Bossa Nova - a maior investidora do BR.

venture capital, investimento, anjo, seed, bossa nova

A Bossa Nova investimentos, que já era a venture capital early stage mais ativa do mercado nacional, acaba de cruzar a marca (e bater a meta) de 1000 startups investidas - e você aí reclamando de ter 1 sócio - e agora é também a maior investidora em volume de deals do Brasil. É tão angelical (dsclp), que resolvemos dar um tour pela bossa…

A história do time bossa

2011, a Bossa Nova é fundada por Pierre Schurmann, o founder do google brasileiro Zeek que deixou de velejar com a família para empreender e investir (hoje, CEO da nuvini).2015, entrou na sociedade João Kepler, que já era um investidor ativo pela Anjos do Brasil.2017, o banco BMG entrou como um novo acionista e LP (lead partner), injetando capital para que mais deals fossem concluídos.2019, mais um sócio com conhecimento operacional de empreendedorismo se junta ao time, Thiago Oliveira, fundador da logtech IS Log & Services (vendida para um fundo de investimentos.).2021, em uma jogada para trazer visibilidade e aumentar o alcance da firma, entra Thiago Nigro, o Primo Rico, na sociedade.

A tese de investimento bossa

O fundo atua com investimentos em startups em fases iniciais mas que já tenham pelo menos 1 ano de vida e R$20k de faturamento, sejam elas B2B ou B2C, assinando cheques de R$100-500k (mas que podem ser menores e/ou maiores).Investimentos early stage (chamadas rodadas anjo ou seed), tem um risco maior pois as startups ainda precisam se provar, portanto, o valor investido também corresponde a um equity maior (quantidade de ações).

Os produtos bossa

Não só de investimentos vive essa máquina. Além disso, a bossa atua com:- Bossa Summit: um evento anual que visa juntar tanto investidores quando startups buscando investimento.- Academy: uma universidade online de empreendedorismo que busca capacitar empreendedores (e também trazê-los para mais perto)- CCB (Cédula de Crédito Bancário): visando capitalizar a operação e ao mesmo tempo dar mais acesso a novos investidores, esse modelo permite que novos entrantes atrele seus investimentos a uma carteira do portfólio da bossa, ao invés de uma única startup. Rendimento pré-fixado, proteção do capital investido, menor risco. Nas palavras do próprio Kepler: a XP das startups.

Os resultados bossa

Com uma média de 8 investimentos por mês, ou 2 por semana, ou 1 a cada 3 dias, o capital total investido chega a R$100 milhões - o que pode parecer pouco perto dos R$100 bilhões do SoftBank, mas que é justificado por cheques menores e de maior risco.

Success: dentro desse portfólio, houveram 63 exits (6.3%), incluindo algumas conhecidas como Agenda Edu, Melhor Envio, Repassa, Kinvo - que ajudaram a empresa a alcançar um retorno médio de 7.2x.

Failed: não menos impressionante é a baixa taxa de write-offs (startups que não deram certo), que chega a 7% do portfólio, um número inferior ao benchmark de mercado que fica na casa dos 30-40%

Compartilhe pelo WhatsApp, pelo Twitter, pelo LinkedIn ou pelo Facebook mesmo!

O que rolou mundo afora

• McDonalds: irá fechar temporariamente suas 850 lojas na Rússia, mas continuará pagando os funcionários. O país é responsável por 8% de sua receita global e a notícia já gerou filas de espera.

• Reino Unido: rejeita projeto de lei que iria banir compra e venda de Bitcoin no país.

• WeWork: um dia depois do CEO falar publicamente que dificilmente sairiam da Russia, começa a se preparar para desinvestir a operação no país.

• Buyk: o app que é a versão russa do nosso Rappi, dá licença forçada a 98% dos funcionários e pausa operação por completo, devido as sanções.

• HBO: está sendo acusada de compartilhar dados de seus assinantes com o Facebook, violando lei federal de proteção de dados.

• Google: está comprando a startup de segurança online que descobriu o hack da SolarCity, Mandiant, em uma transação de U$5.4bi.

O que rolou Brasil adentro

• Trela, a startup que conecta produtores de alimentos a compradores por meio de compras em grupo – acaba de receber um aporte de $25mi liderado pelo SoftBank Latin America.

• 100% Livre, a AgTech que produz hortaliças e temperos indoor e verticalmente, acaba de receber aporte liderado pela BMPI Venture.

• Evino, a startup de assinatura eCommerce e importação de vinhos brasileira, recebe R$650mi liderada pela Vinci Partners.

• Glorify, o app que permite cristãos fazerem reflexões, meditações, orações e leituras de passagens bíblicas, fecha aporte série B de U$40milhões liderado pelo SoftBank.

• e-Moving, o app que oferece bikes elétricas por assinatura, capta R$15mi em rodada liderada pela Bertha Capital e Multilaser.

• Codeby, a software-house paulistana especializada em eCommerces VTEX, é adquirida pela francesa Keyrus.

• Next, o banco digital do Bradesco, acaba de adquirir sua primeira startup, a fintech de meios de pagamento Aarin.

Contra dados não há argumentos