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💧 A não tão luxuosa realidade do Tênis!

+ Go Woke, Go Broke + MicDrop!

Bom dia Droppers.

Hoje eu aprendi: que Michael Hart, auto-intitulado “grandfather of ebooks” e o fundador do Project Gutenberg, digitou 313 livros palavra por palavra para distribuí-los online gratuitamente. Hoje, o projeto conta com mais de 70.000 e-books gratuitos.

 Na edição de hoje, em 5 minutos e 32 segundos:

  • A não tão luxuosa realidade do Tênis!

  • O que rolou mundo afora: Softbank, Binance, Databricks, Zendesk, Arm

  • Go Woke, Go Broke (ou não)!

  • O que rolou Brasil adentro: SmartBowl Ventures, N5 Now, UpTick & Sinapse

  • 🎤 MicDrop com Wellington José

Techdrop é a newsletter sobre tecnologia e negócios que vai nas profundezas da internet buscar informação direto ao ponto.

A não tão luxuosa realidade do Tênis!

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“Aqui é Brasil po…”, foram as palavras de João Fonseca, o carioca de 17 anos que ganhou o US Open e virou número 1 do mundo, colocando o verde e amarelo novamente no topo do ranking na categoria juvenil.

Mas, por trás de toda elegância e aparente luxo dos campeonatos, o Tênis esconde uma realidade bem diferente. Cerca de 80% dos 1000 melhores jogadores do mundo, não ganham o suficiente para cobrir nem suas despesas. Das duas uma, ou você está no top 10 do ranking ou você está apertado. Isso acontece…

  • Pela sua estrutura descentralizada: ao contrário do basquete que tem a NBA, o futebol com a Fifa e o futebol americano com a NFL, no Tênis, as entidades são privadas, descentralizadas e com interesse próprio (ATP + ITF).

  • Pela sua receita: que fica muito abaixo dos demais esportes. Enquanto a NFL gerou $12 bi, a NBA gerou $10bi, a Premier League gerou $7bi… todas as organizações de tênis, somadas, geraram $3bi.

  • Pelo modelo de distribuição: a porcentagem distribuída entre a organização e os jogadores é de apenas 18%, enquanto em outras ligas como basquete, hockey e baseball é de ~50% e a Premier League chega a 61%.

  • Pelo regime de trabalho: o piloto de fórmula 1 ganha salário, o atacante ganha salário, o pivô ganha salário, o cestinha ganha salário. Já o tenista, trabalha sem salário e sem regime de trabalho formal. Seus ganhos dependem inteiramente da sua performance, de doações e patrocínios.

O jogador #1 do mundo, Carlos Alcaraz, ganhou 58 jogos e 6 títulos este ano e faturou $10milhões bruto. O equivalente a 3% do Neymar ou 20% do Lebron. Com a diferença que, Alcaraz só recebe se ganhar, enquanto os outros recebem salários, independentes do desempenho em campo/quadra.

“Ah mas drop, e a grana dos patrocínios?”. Bem, os top 100 do ranking masc+feminino realmente lucram bem com as marcas. Mas, entre os ~14k profissionais catalogados no IFT, eles representam 0,14% do tenistas do mundo.

É por essas e outras que Djokovic (🐐), está tentando criar uma espécie de sindicato dos tenistas, criado por jogadores para jogadores, com a principal missão de balancear esta realidade!

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O que rolou mundo afora

  • Softbank: está liderando uma rodada SEED de $1bi na startup de veículos autônomos Stack AV.

  • Binance: está cortando 1/3 da força de trabalho dos EUA (cerca de 100 pessoas), incluindo o CEO e o Head of Legal.

  • Databricks: a startup de gestão de dados e IA, está completando o alfabeto com uma rodada série I de U$500mi à um valuation de $43bi.

  • Zendesk: meteu um QR Code feito de drones no céu de San Francisco durante o evento DreamForce da Salesforce.

  • Arm: estreou na bolsa de valores e viu as ações subirem ~18% no primeiro dia, atingindo um valuation de $60bi.

  • Apple soltou seu relatório de sustentabilidade em vídeo - best of bests.

Quais esportes pagaram os melhores salários (médios) em 2023?

Resposta ao final da news..

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Go Woke, Go Broke (ou não)!

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Era 2018 quando uma reportagem do NYT cunhou o termo “Woke Capitalism”: utilizado para referir a hipocrisia de empresas que tomam partido e se posicionam em pró de movimentos socialmente conscientes, mas que, na prática, fazem muito pouco para mudar essas realidades.

  • Estreou uma artista trans nos comerciais como a Bud Light? Woke!

  • Demitiu o chefe de diversidade como a M&Ms? Woke!

  • Apoiou o movimento #BLM? Woke!

  • Coloriu a logo com as cores do arco-íris? Woke!

  • Foi contra a decisão anti-LGBT do governador como a Disney? Woke!

São vários exemplos que acabam quase sempre com a mesma resposta: um grupo minoritário mas barulhento promovendo um boicote à marca. Sabendo disso, a Tuttle Capital quer monetizar em cima dos barulhentos. E fazendo jus ao título de gestora de capital, está criando um ETF:

Inverse Socially Conscious ETF (Inverso Socialmente Consciente), que será negociado pelo ticker GWGB - Go Woke, Go Broke.

A tese é centrada em selecionar empresas baseadas em suas orientações políticas. Em outras palavras, vai assumir posições long em empresas conservadoras ou politicamente neutras, e posições short em empresas woke. Também aproveitaram para lançar a própria WSJ só que, neste caso, ao invés de Wall Street Journal, o acrônimo representa Woke Street Journal.

Esse não é o primeiro rodeio da Tuttle, que também já criou o Inverse Cramer Tracker ETF - o índice criava posições contrária às sugeridas por Jim Cramer, um comentarista de temas financeiros da CNBN. Mas apenas 5 meses após o lançamento e um retorno mediocre de 2,2%, está fechando as portas.

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O que rolou Brasil adentro

🎤 MicDrop com Wellington José

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O cara por trás de um dos ecommerces DNVB (digitally native vertical brand) mais inovadores do Brasil, Wellington José é Head de Digital Products da AMARO, onde foi responsável por colocar no ar iniciativas como a member-get-member, live shopping, programa de cashback, automação de retornos, etc. Mas antes disso, já foi jack-of-all-trades, passando por controle de qualidade, gestor de processos, jornalista, customer success, consultor e professor. Agora ele compartilha um pouquinho do Wellington por trás do LinkedIn…

1) “Qual é o livro (ou livros) que você mais deu de presente ou mais influenciaram sua vida e por quê?
Lá nos primórdios da internet, antes dos telecursos 2000, comecei a colecionar uma série de livros da PubliFolha. O meu favorito se tornou o S.O.S Informática - foi meu primeiro contato com um mundo que ainda não era, mas estava preste a se tornar digital.

2) “Qual é um hábito incomum ou uma coisa absurda que você ama?”
Curto muito desmontar e montar as coisas. Sabe aquele tio que conserta a impressora ou instala o Wi-Fi? Sou eu!

4) “Qual compra de R$500 ou menos teve um impacto mais positivo em sua vida nos últimos seis meses?
Fui até o meu histórico do Mercado Livre para conferir! Hahaha! Algo que está comigo o tempo todo é uma nova carteira Jouse, que adquiri recentemente.É uma carteira de couro super prática, compacta, fabricada no Brasil, por uma empresa nativa digital.

5) “Quando você se sente sobrecarregado ou sem foco, ou perdeu o foco temporariamente, o que você faz? (Se for útil: que perguntas você faz a si mesmo?)”
Nessas horas corro para matriz GUT, aquela da gravidade, urgência e tendências. Quando o caos começa a querer reinar, colocar as tarefas nesta perspectiva ajuda demais!

Valeu dropper Wellington!

Contra dados não há argumentos

Stats do dia

Em 2023, as 10 principais ligas esportivas do mundo combinadas geraram receitas totais de US$ 512,14 bilhões. As top 10, em termos de salário médio pago aos atletas, são:

10. Lutador de Boxe: $37,5k
9. Lutador de MMA: $68,5k
8. Piloto Nascar: $1 mi
7. Jogador de Golf: $2mi
6. Jogador de Hockey: $3mi
5. Futebol Americano: $3.3mi
4. Jogador de Futebol: $3.9mi
3. Piloto Formula 1: $4.1mi
2. Jogador de Baseball: $4.36mi
1. Jogador de Basquete: $7mi

via Runners Athletic

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