💧A tacada de mestre da Stripe

Bom dia Droppers,

Hoje eu aprendi: que um matemático amador de 46 anos, ex-funcionário da Nvidia, descobriu o maior número primo já conhecido, com impressionantes 41 milhões de dígitos. Para isso, usou milhares de GPUs em 24 data centers em 17 países para quebrar o recorde mundial mantido a 28 anos.

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A tacada de mestre da Stripe comprando a Bridge

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Um dos maiores mercados do mundo é o de pagamentos B2B, que movimenta cerca de U$120 trilhões por ano e é controlado por figurões como bancos, bandeiras de cartão e processadoras de pagamento que coletam taxas em cada etapa do caminho.

Mas e se houvesse um jeitinho de inverter essa dinâmica, deixando o processo mais barato e menos complexo??

Essa é a tacada de mestre por trás da maior aquisição do universo cripto até hoje: o Stripe pagando U$1.1bi pela Bridge. Para entender a lógica desse M&A, precisamos entender o cenário atual do sistema financeiro global hoje e, talvez, amanhã:

• (Off-chain) O sistema financeiro global hoje: é formado por uma longa e complexa rede de intermediários (bancos, processadores de pagamentos, instituições financeiras), cada um coletando uma taxa quando uma empresa transfere dinheiro do ponto A para o ponto B.

• (On-chain) O sistema financeiro global amanhã: as transações feitas com stablecoins requer muito menos intermediários, funciona 24/7 e é muito mais barata. Uma stablecoin é uma criptomoeda criada para manter um valor estável, geralmente atrelado a um ativo seguro, como o dólar americano, o ouro ou outras moedas fiduciárias.

Atualmente, a Stripe oferece infraestrutura de processamento de pagamentos, enquanto a Bridge oferece a infraestrutura por trás das stablecoins (emissão, movimentação, regulamentação, conformidades).

A aquisição da Bridge permite potencialmente à Stripe processar pagamentos pela Internet em menor escala (o que fazem hoje), bem como lidar com fluxos massivos de comércio global através de stablecoins, colocando-os em posição de competir com os bancos que processam pagamentos B2B.

O que rolou mundo afora

• Science Corp, concorrente da Neuralink, afirma que seu implante ocular, um chip de 2mm, restaurou a visão em pessoas cegas durante um ensaio clínico.

• Nvidia destronou a Apple na sexta-feira e se tornou a empresa mais valiosa do mundo, com U$3.53 trilhões de valor de mercado (contra $3.52tri da Apple).

• Upwork, o marketplace de freelancers, anunciou um lucro de $28mi no trimestre e a demissão de 21% do quadro (160 funcionários).

• Microsoft, aumentou o salário do CEO Satya Nadella em 63% do ano passado, incluindo bônus sob metas batidas, totalizando U$79.1 milhões.

• Boeing está explorando a venda de seu negócio espacial, informou o Wall Street Journal, como parte de uma estratégia de racionalização.

A Máfia da OpenAI está acrescendo

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A primeira máfia empreendedora globalmente conhecida foi a do PayPal, onde os ex-founders e funcionários da fintech seguiram para criar empresas como LinkedIn (Reid Hoffman), Founders Fund (Peter Thiel), Tesla e SpaceX (Elon Musk), entre outros.

A OpenAI ainda nem abriu capital e a fila já tá andando rápido. A última foi a CTO Mira Murati, que saiu do escritório da OAI diretamente para o escritório dos VCs, com planos de captar uma rodada de U$100mi para sua nova startup. Ao todo já são ~75 ex-openais que deixaram a startup para criar uma fazenda de unicórnios com +30 startups de IA, incluindo: Anthropic, xAi, Perplexity, SSI, Adept, etc.

No Brasil, o sindicato do sucesso dos imparáveis é a Endeavor, que cria um efeito multiplicador ao conectar empreendedores em programas como o Scale-Up, que por si só já acelerou 80% de todos os unicórnios brasileiros. Por exemplo:

• Os fundadores da Salvy, Maria Eduarda (Duda) Kumlehn, Lucas Rosa e Artur Negrão são veteranos de startups como Conta Azul, EBANX e Pipefy.

• O fundador da Teachy, Pedro Siciliano traz uma bagagem sólida da Descomplica.

• A fundadora da Avra, Viviane Meister, saiu da idwall para empreender.

Atualmente, 60% de todos os CEOs de empresas brasileiras listadas na bolsa fazem parte do network, criando uma rede de +400 mentoras e mentores que se fortalecem para fortalecer o ecossistema tech do Brasil.

Dólar embaixo do colchão?

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O que rolou Brasil adentro

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• Shopper, a plataforma de super mercado online, vende participação minoritária para o iFood e aguarda aprovação do CADE.

• Katalista, que auxilia profissionais a fortalecerem as marcas pessoais no LinkedIn, captou R$550k com a Aceleradora WOW.

• Conduit, a fintech americana de transferências internacionais, capta U$6mi com a Helios Investments para expandir no Brasil.

• Temu, superou o Magazine Luiza e o Aliexpress para se tornar a terceira maior base de usuários ativos mensais (MAU) no Brasil, com 25mi de usuários.

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Qual robô chega primeiro na linha de chegada?

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Na semana passada, Musk voltou ao topo do pódio das pessoas mais ricas do mundo quando as ações da Tesla saltaram ~22% em um único dia. Enquanto o CEO adicionava $26bi a sua fortuna, a empresa ganhava duas Petrobras de valor de mercado vislumbrando o império dos carros elétricos autônomos. 

Mas este mercado está longe de ter um vencedor. Correndo pelas laterais, a Waymo do Google anunciava uma rodada de U$5.6bi para encher as ruas com seus robotáxis.

A Waymo é a única startup a operar um serviço comercial de robotáxi em diversas grandes áreas metropolitanas (Los Angeles, Phoenix, San Francisco). Com ~100k corridas semanais, os passageiros solicitam a corrida pelo app Waymo One e, em breve, pelo próprio app do Uber.

Mas a corrida autônoma não está ganha:
→ Tesla prometeu colocar seus robotáxis na rua já no ano que vem;
→ Wayve a britânica que já começou a fase de testes nos EUA;
→ Cruise, da GM, retomou os testes após interrompe-los devido a um acidente;
→ Zoox, projeto da Amazon, começa os testes já no ano que vem.

Contra dados não há argumentos

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