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💧 A Anatomia do Criador de Unicórnios
+ Regulamentação Big Tech + Outback
Bom dia Droppers.
Hoje eu aprendi: que 46% dos casais cometem o adultério online chamado Netflix Cheating - o ato de combinar de assistir uma série em conjunto e assistir episódios sozinho escondido.
Na edição de hoje, em 5 minutos:
Anatomia de um Criador de Unicórnios
O que rolou mundo afora: X, SKIMs, WeWork, Reino Unido
A Europa pediu truco, a META gritou SEIS!
O que rolou Brasil adentro: QI Tech, Monuv, Jobecam, Pacific Sec
Franquia americana, restante australiano, amor brasileiro.
Techdrop é a newsletter de tecnologia e negócios que te ensina a ser um criador de unicórnio; todas as segundas, quartas e sextas.
Anatomia de um Criador de Unicórnios
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O filme ‘A Rede Social’ colaborou na criação do mito de que o fundador de startups bem sucedido é o jovem prodígio que largou a faculdade para empreender, aprendeu a programar por conta própria, malemá atingiu a maior idade e, na garagem da casa dos pais, construiu impérios digitais enquanto adicionava incontáveis zeros depois da vírgula.
Mas um novo estudo da Endeavor Global - que tem acesso direto aos 100 fundadores de unicórnios americanos e 100 fundadores de unicórnios em mercados emergentes - pinta um quadro diferente da realidade:
O menos importante:
<30% deles graduaram nas top universidades
<20% deles trabalharam nas top empresas
O mais importante:
50% tinha experiência prévia com startups
55% são imigrantes (cidadãos globais)
50% são empreendedores seriais
60% tem diploma STEM (Science, technology, engineering, and mathematics)
Média de ~10 anos de experiência no mercado
Tome nota: fundadores de mercados emergentes tendem a acertar a mão resolvendo problemas do mundo real em escala (fintechs, logtechs, ecommerce, marketplaces), enquanto os fundadores americanos tendem a seguir a moda dos VCs (blockchain, metaverso, chips).
Moral da História: diferente do que nos fizeram acreditar, se você não nasceu americano, já passou dos 30 anos, nunca trabalhou no Google e tem um diploma de humanas nas mãos… você tem mais chances de entrar pro clube do bilhão que o jovem aprendiz.
O que rolou mundo afora
X: está avaliada na metade do valor que Elon pagou, de $44 bilhões para $19bi em 12 meses.
SKIMS: a marca de roupas íntimas de Kim Kardashian, avaliada em $4bi, fechou um deal para ser a fornecedora oficial da NBA e WNBA.
WeWork: planeja entrar com pedido de falência já na semana que vem, segundo fontes.
Reino Unido: quer se tornar o destino favorito dos entusiastas crypto. Para isso, o PM acaba de apresentar os planos de regulamentação.
ZoomInfo: o software para equipes de mkt & vendas, perdeu $1bi de valor de mercado ontem, conforme suas ações despencavam ~15%.
A Europa pediu truco, a META gritou SEIS!
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Enquanto a dupla EUA-CHINA disputam pela pole-position em avanços tecnológicos, o antigo continente parece não ter problema nenhum em ocupar a liderança disparada quando o assunto é regulamentação.
É multa para tudo quanto é lado - e o preenchimento automático do google tá aí para provar! O problema é quando do outro lado do truco, está alguém que não tem muito a perder.
O 3 pau da União Européia: que há tempos demonstra preocupação em relação a liberdade das big techs em territórios europeus. Foi daí que surgiram a Lei dos Mercados Digitais e a GDPR. Nos últimos capítulos, a atenção voltou para a família de apps da Meta. Em específico, a segmentação de anúncios e as práticas de coleta de dados - tudo em prol da segurança e conveniência dos cidadãos europeus.
O 6 da Meta: já que tudo isso é em prol dos usuários, deixemos eles escolherem: a partir de agora, usuários europeus terão acesso a uma versão paga do Facebook e Instagram livre de ads - ou seja, seus dados não serão usados para lhe entregar anúncios personalizados, por “meros” R$53 na versão web e R$70 no iOS/Android.
Your turn, União Européia. O experimento se torna um validador de quais interesses realmente estão sendo defendidos: da população européia ou do cofrinho dos órgão reguladores que, por sinal, está cheio:
Google: multas de €2.4bi em 2017, €4.3bi em 2018, €1.5bi em 2019
Apple: multa de €13bi em 2020
Meta: multa de €1.3bi em 2022
Amazon: passou ilesa, por enquanto.
E com isso a Meta - que não cita nenhuma inspiração na assinatura ad-free do Twitter - coloca a prova se você quer pagar pelo produto, ou ser o produto!
95% das transações de M&A com startups ficam em qual range?Resposta ao final da news... |
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O que rolou Brasil adentro
QI Tech, a fintech oferecendo banking as a service (BaaS), capta rodada de R$1 bilhão com a General Atlantic (a maior rodada do ano)
Monuv, startup SaaS usando AI para monitoramento em circuitos de câmera, capta R$8.5mi com Indicator Capital e Invest Tech.
Jobecam, o “The Voice” do recrutamento e seleção, capta rodada de R$2mi com o BID Lab.
Pacific Sec, a cybertech de segurança online, capta R$10mi com a Gear Ventures.
Franquia americana, restante australiano, amor brasileiro.
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O Brasil é o maior exportador de carne animal do mundo. Também somos mundialmente conhecidos pelas churrascarias e conhecidos mundialmente pelos famosos rodízios all-you-can-eat. Aliás, temos até mais bovinos que pessoas neste país. Mas, mesmo com todos estes títulos, o Outback - uma franquia americana de comida australiana - foi eleito o restaurante favorito para ir com a família pelos brasileiros.
É tanto amor que, apesar de estar presente em 23 países, o Brasil é responsável por ~90% do faturamento internacional da marca - que ainda deve aumentar, já que a Bloomin’s Brands, controladora da franquia, vai investir R$75mi na criação de 17 novas unidades no Brasil.
Parte do sucesso pode ser atribuído ao fato do brasileiro estar enjoado do arroz com feijão. Nas últimas duas décadas, relata a ANR, o consumo de alimentos em restaurantes de fast food aumentou 70%. Estima-se agora que, até 2025, o brasileiro típico não comerá mais arroz e feijão cinco dias por semana, o que também explica o boom das franquias de fast-food americanas no território nacional:
3º lugar: McDonald's: 2,595 unidades (+0.4%)
7º lugar: Subway: 1,861 unidades (-0.1%)
11º lugar: Burger King: 1,255 unidades (+1%)
17º lugar: Bob's: 977 unidades (+2%)
49º lugar: Giraffas: 356 unidades (+2,5%)
O Outback não entrou no ranking top 50 de franquias com mais unidades - até pelo seu posicionamento premium - porém, viu um crescimento de 61% nas vendas no primeiro semestre deste ano, chegando a U$119.3 milhões em suas 150 unidades.
Contra dados não há argumentos
Stats do dia
A média do valor das transações de M&A com startups fica no range entre R$ 20 e R$ 200 milhões.
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