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💧 B2B Marketplaces Boom!

+ o que rolou mundo afora e Brasil adentro...

Buenos, Droppers!

O Shazam é considerado por muitos um dos melhores apps já criados, permitindo o usuário identificar qual música está tocando. O seu irmão mais novo acaba de nascer: Cheezam, permite que os usuários subam uma foto e identifiquem qual queijo é este.

Na edição de hoje:

Vamos lá?

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Na sua essência, marketplaces são plataformas que conectam compradores e vendedores de bens e serviços…

A primeira onda de digitalização da economia brazuca foi marcada pelos marketplaces generalizados. Players como o Mercado Livre e a Amazon permitiram que lojas físicas tivessem acesso a milhões de potenciais clientes online, mesmo sem uma estrutura virtual pronta, e atingiram valuations astronômicos com a vantagem de serem os primeiros players.

A segunda onda foi marcada pelos marketplaces B2C de nicho. Startups como o Rappi e iFood dominaram o segmento de entregas rápidas, o GetNinjas fez a ponte entre os freelancers e as empresas, o Enjoei no segmento de roupas usadas, a OLX focou na compra e venda imóveis e vários outros saíram da garagem e tocaram a campainha da B3.

A terceira onda, pelo que parece, será marcada pelos marketplaces B2B. Startups conectando empresas com outras empresas, cortando intermediários para diminuir custos operacionais com escala e oferecendo serviços adicionais, na maioria das vezes, financeiros.

Se o número de startups e o volume de venture capital injetado são qualquer indicativo, bem…

  • Oico: marketplace B2B no setor de materiais de construção, captou R$30mi em rodada liderada pela Valor Capital;

  • Tul: marketplace B2B no setor de materiais de construção, captou U$235mi até o momento;

  • Sooper, marketplace B2B no setor de materiais de construção, captou U$5,7mi em rodada seed;

  • Inventa: marketplace B2B no setor de varejo para lojistas, captou R$145mi em menos de 12 meses de operação;

  • Zax: marketplace B2B no setor de varejo e lojistas, captou R$32mi em uma primeira rodada de investimento.

  • Clubbi: o marketplace B2B no setor de mini-mercados de bairro, captou U$4.5mi.

  • Mecanizou: o marketplace B2B no setor de ferramentas para oficina.

  • Frubana: o marketplace B2B que conecta restaurantes com fornecedores, captou U$65mi e já está em 3 países latam.

  • Agrofy: o marketplace B2B do mercado agricola, que captou U$30mi na última rodada de investimentos.

Mas por que agora?

O mercado físico B2B na América Latina ainda é um dos mais ineficientes do mundo. O segmento de FMCG, — sigla para fast moving consumer goods ou, no bom português, produtos de alto giro — é uma indústria de U$100bilhões no Brasil, e >50% das vendas ainda é realizada via distribuidores, o que trás múltiplos intermediários no processo, mais custo, mais decentralização, baixa eficiência operacional, compras fracionadas… o famoso mercado de formiguinhas.

De um lado dos Bs, a oferta das empresas, que conseguem um canal adicional para chegar até o cliente final, muitas vezes chegando em um cliente que não alcançavam anteriormente, e acesso a inteligência de mercado fornecida pelo marketplace que, acaba gerando alto volume de dados.

Do outro lado dos Bs, a demanda dos clientes, que conseguem mais transparência no processo ao acessar multiplos fornecedores em um só lugar, maior variedade de produtos, melhores condições de pagamento e valores,

No meio dos Bs, os marketplaces, que, ao centralizarem um volume alto de produtos e de potenciais clientes, consegue agregar valor através de softwares, pagamentos, crédito, logística…

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O que rolou mundo afora

  • Spotify: preferiu ficar do lado de Joe Rogan, deu tchau para o artista Neil Young, e prometeu adicionar um aviso em podcasts com informações sobre o Covid.

  • Apple: aproveitando da oportunidade e polêmica acima, já posicionou o Apple Music como “A casa de John Young”.

  • Square: sob a diretoria exclusiva do ex-twitter Jack Dorsey, está ganhando um competidor de peso… os novos iPhones devem aceitar cartão de crédito.

  • Tesla: bate as expectativas dos analistas, de novo, na última apresentação de resultados - com lucro crescendo 8x no último trimestre, chegando a U$2.3bi.

  • Walmart: participou da rodada série E de U$400mi da startup de fazenda vertical urbana Plenty.

O que rolou Brasil adentro

  • Tupinambá, a startup de mobilidade elétrica, recebeu R$10mi em aporte liderado pela Raízen.

  • Beegol, a plataforma de machine learning aplicada à melhoria da qualidade de internet/wifi/conectividade, recebe R$11milhões da Indicador Capital.

  • Vida de Assessor, a edtech focada na capacitação do assessor de investimentos, recebe R$3mi da EWZ Capital.

  • WeTrek, o aplicativo americano que ajuda viajantes a organizar roteiros e viagens, é adquirido pela CVC.

  • Brasil Ao Cubo, a construtech especializada em soluções construtiva ágeis, capta R$74mi em rodada liderada pela Dexco.

  • Nilo Saúde, a healthtech com uma solução para hospitais e clinicas fazerem gestão e acompanhamento dos pacientes, capta R$55mi da SoftBank.

Contra dados não há argumentos

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