💧 Batalha das fintechs

No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

• Adyen vs. Stripe: a batalha das fintechs

• Youtube Podcasts: o primeiro bilhão a gente nunca esquece.

• Amazon: quer operar como a maior startup do mundo

A batalha das fintechs de pagamento

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Quando duas das maiores fintechs (processadoras de pagamento) do mundo param para divulgar seus resultados do ano, a gente para para ler, entender e resumir para que você não precise.

Juntas, elas processam cerca de 2.6% do PIB do mundo inteiro. Estamos falando do Stripe (a americana ainda privada) e da Adyen (a européia de capital aberto).

Apesar das semelhanças, as diferenças entre ambas e o reflexo disso no valuation pode ser entendido através da estratégia adotada por cada uma:

O Stripe: é conhecido por sua API amigável para desenvolvedores e forte foco em pagamentos online, além de suas recentes expansões em IA, stablecoins e faturamento baseado no uso. É a queridinha das startups, incluindo mais de 100 empresas que processam mais de US$ 1 bilhão anualmente. Uma a cada 6 empresas abertas em Delaware são incorporadas pela sua plataforma.

A Adyen: oferece uma solução omnichannel, suportando pagamentos tanto online quanto presenciais, além de serviços financeiros. É a queridinha das big techs como Netflix e Uber.

Resumindo, a Adyen pode ser vista como uma grande multinacional com um time de vendas tradicional, que se reúne pessoalmente com clientes e opera com extrema eficiência, garantindo margens significativamente superiores às da concorrência.

Já o Stripe, pode ser melhor definido como um grupo de jovens nerd usando shorts, vendendo online e apostando no futuro mais que no presente - o que vem em detrimento da margem (pelo menos no curto prazo).

O que rolou mundo afora

• Instagram: pode transformar o Reels em um aplicativo independente como parte da sua estratégia para competir com o TikTok.

• Mr Beast: o maior youtuber do mundo está captando uma rodada de investimento que pode avaliar o grupo em U$5 bilhões.

• Amazon: finalmente fez um upgrade de IA na Alexa para deixá-la super-inteligente e adicionou um plano pago (gratuito no prime). Também seguiu a onda da MSFT e anunciou o desenvolvimento do seu próprio chip quântico.

• Nvidia: divulgou os resultados e bateu as expectativas pelo nono trimestre consecutivo, trazendo U$39.3bi em receita com $22.09bi de lucro.

• Waymo: a divisão de carros autônomos do Google chegou as 200.000 corridas pagas por semana, escalando 20x em menos de 2 anos.

YouTube Podcasts: o primeiro bilhão não se esquece

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O Spotify investiu bilhões para criar sua rede de podcasts. A Apple Music seguiu logo atrás. O Google chegou a desistir, mas foi seu filho mais novo que deixou todo mundo comendo poeira: Youtube.

1bi de usuários ativos mensais

Apesar de não ter investido na compra de estúdios, direitos autorais ou contratação de apresentadores , segundo o próprio Youtube, 1 bilhão de usuários passam 400 milhões de horas ouvindo e assistindo podcasts por mês. Para chegar lá:

• YouTube Partner Program: a plataforma ampliou seu programa de divisão de receitas para atrair mais podcasters, chegando a oferecer $300k por canal que aceitasse migrar (e continuar publicando) os conteúdos na plataforma.

• Google Podcasts: que você provavelmente nunca havia ouvido falar, era uma outra plataforma da mesma empresa, que foi descontinuada em meados do ano passado e ajudou a consolidar a posição do Youtube.

• Algoritmos de descoberta: talvez a maior das vantagens da plataforma, foi usar a sua vasta base de 2.7 bilhões de usuários mensais para encontrar padrões e fazer recomendações para usuários descobrirem novos canais.

• YouTube Premium: a assinatura paga da plataforma que permite aos usuários ouvirem podcasts mesmo com o app fechado - um privilégio que os meros mortais não pagantes não têm acesso.

Quando criado, o formato de podcasts foi considerado o futuro das rádios. Alguns anos depois e, cada vez mais, ele tem se tornado o futuro dos talk-shows. Infelizmente o Jô Soares não está mais entre nós, mas teria amado a novidade.

O que rolou Brasil adentro

• C6 Bank: entregou o primeiro lucro anual da sua história, fechando o ano passado com R$2.3bi, contra os prejuízo de R$671mi de 2023.

• Buser, plataforma de intermediação de viagens rodoviárias, captou R$30mi em rodada de media for equity com a 4Equity Media Ventures.

• hotina, plataforma de gestão de tarefas do dia a dia para profissionais de saúde e bem-estar, captou uma rodada anjo de valor não divulgado.

• Capim, a fintech dos serviços odontológicos, capta uma série A de R$132 milhões com a Valor Capital e QED Ventures.

• Gibb, fintech de salário sob demanda, acaba de captar R$3mi em sua primeira rodada de venture capital, liderada pelo fundo Criatec.

Amazon: quer operar como a maior startup do mundo

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A Amazon é uma das maiores empregadoras do mundo, com cerca de 1,5 milhão de funcionários. Cerca de 75% destes trabalham nos centros de distribuição mas, se os investimentos da gigante contam alguma história, é que essa matemática está prestes a mudar!

A Amazon planeja investir ~U$100 bilhões em P&D e infraestrutura este ano, onde:

• 75% ou $750 milhões: será destinado à ampliação dos datacenters e infra para servir suas divisões de Inteligência Artificial.

• 25% ou $250 milhões: será destinado à automação e robótica, principalmente, dos centros de distribuição e logística da empresa.

Alguns exemplos dos robôs já atuando nos CDs da Amazon incluem:

- Kiva: robôs móveis que transportam pods para operadores humanos;
- Stretch: braço robótico móvel montado em uma plataforma com rodas, que descarrega pacotes de caminhões e os coloca em correias transportadoras;
- Robin e Cardinal: são braços robóticos capazes de levantar pacotes de até 25kg;
- Proteus: um robô móvel autônomo projetado para navegar com eficiência pelo armazém e movimentar carrinhos;
- Digit: um robô humanóide sendo testado para transportar sacolas vazias;
- Hércules e Titan: unidades de direção que navegam usando visão computacional e levam itens aos funcionários para montagem de pedidos;
- Pegasus X-Sort Drive: Uma plataforma com uma correia transportadora, usada para classificar e transportar encomendas diretamente para a área de expedição.

Com esses investimentos, a Amazon não está apenas reduzindo custos, mas também remodelando a economia do trabalho manual e, consequentemente, suas margens.

Contra dados não há argumentos

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