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💧 Big tech: tudo em um!
+ O google dos tribunais judiciais + O que rolou mundo afora e Brasil adentro.
Dia, droppers!
Algumas pessoas trabalham de casa, outras, como Simon Jackson, preferem fazer do trabalho sua casa. O cara que gravou um vídeo para o Tiktok mostrando que havia mudado para o escritório para economizar aluguel, acabou demitido depois que o vídeo viralizou e atingiu 12 milhões de pessoas, incluindo o chefe. #homingfromwork
Na edição de hoje:
Big techs: tudo em um!
software, hardware, services, big tech, diversificação
Já dizia as nossas avós: nunca coloque todos os ovos em uma mesma cesta.Nas fases iniciais de uma startup - recursos limitados, muitas hipóteses a serem validadas, pressão de investidores, busca por um modelo de negócio sustentável - o playbook sugere focar em um único produto/serviço e crescer o mais rápido possível nesse segmento.
Se a startup cruzar esse vale da morte, cheio de armadilhas, e se tornar uma empresa consolidada, o cenário muda e a diversificação entra na lista de prioridades:
Facebook que sempre foi conhecido pelos seus apps de mensagem e suas redes sociais (software), faz agora um movimento brusco para diversificar suas fontes de receita focando em um mundo completamente novo, pelo menos para eles: óculos de realidade virtual e aumentada (hardware);
Google que mesmo tendo uma máquina de imprimir dinheiro com 98% de market share entre os mecanismos de busca e ser dono do sistema operacional de celulares mais utilizado no mundo (software), também diversifica ao entrar na linha de celulares e computadores e óculos virtuais (hardware);
Amazon que é globalmente conhecida por ser o maior marketplace do mundo (software), também amplia sua gama de apostas ao lançar o Kindle e a Alexa (hardware), AWS, Prime, Ads (services).
Microsoft que tem parte significativa da sua receita vindo do pacote office e do windows (software), investindo em videogames, controles e óculos virtuais (hardware), azure (services)
Apple tem como vaca leiteira os seus iphones, macs e fones (hardware) mas, desde os primórdios, também englobou seus sistemas operacionais (software), agora avança para oferecer o Apple Care, Cloud, News, TV (services) e, quem sabe, até o apple car.
Batalha de titãs
Se por um lado, o avanço das big techs para novas linhas de receita apresentam uma oportunidade para startups (já que, para estas, o caminho mais curto para inovar é o de comprar ao invés de construir), por outro, a área de atuação comum entre elas, ou seja, quando se tornam competidores diretos, só aumenta:
A Apple abriu um buraco na receita de ads do Facebook ao trocar a política de privacidade do iPhone - ao mesmo passo que lançava sua própria plataforma de ads.
A Amazon ao lançar a Alexa e a busca por voz, se tornou o segundo maior mecanismo de busca do mundo, logo atrás do Google Home.
O Facebook Marketplace já é o segundo maior marketplace do mundo, logo atrás da Amazon.
A existência de empresas de 3 trilhões de dólares já é um acontecimento sem precedentes por si só, e o DOJ (departamento de justiça) tem acompanhado essa dominação global há algum tempo. Mesmo com apoio de vozes proeminentes no espaço (senadores, vice-presidentes, ministros), nenhuma das tentativas de romper as gigantes foi bem sucedida, ainda!
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O que rolou mundo afora
Google: também apostando no metaverso ao comprar a startup de tecnologia para óculos de realidade virtual+aumentada Raxium, por $1bi.
Apple: engordou a conta bancária em $6.5bi depois que tirou os carregadores e acessórios dos novos iPhones.
Solar: o Reino Unido está com um projeto para colocar paineis solares para produção de energia no espaço.
Heineken: lançou uma cerveja virtual no metaverso em uma campanha de auto-zoação.
Amazon: deve dobrar a aposta na vertical da saúde, revela um áudio vazado do novo CEO, Andy Jassy
O Google dos Tribunais Judiciais!
big data tributário, inteligencia artifical, turivius
Do mesmo jeito que o Google revolucionou os trabalhos escolares de forma que a geração Y foi a última a usar enciclopédias da biblioteca como fonte, a Turivius está revolucionando o universo tributário brasileiro.
Fundada por pesquisadores brasileiros da USP e do MIT, essa legaltech está indexando as decisões judiciais de vários tribunais judiciais do Brasil e criando um banco de dados com inteligência artificial para que advogados possam fazer buscas por informações de jurisprudência, dados estratégicos de jurimetria e monitoramento de novas decisões judiciais.
O Brasil lidera o ranking dos países mais burocráticos para se fazer negócios, segundo o Índice Global de Complexidade Corporativa de 2021 (Global Business Complexity Index – 2021), sendo os dois pontos mais críticos as constantes mudanças judiciais e a necessidade de lidar com diferentes instâncias governamentais (federal, estadual, municipal).
A solução tem impacto direto não somente na produtividade dos advogados - que passam boa parte do tempo fazendo pesquisas manuais e em diretórios offline como um cartório - mas também no bolso do contratante - visto que a forma de monetização dos escritórios é “billable hours”, e menos horas gastas = menor custo.
O que rolou Brasil adentro
Gringo, o app que se posiciona como o melhor amigo do motorista, permitindo consulta de CNH, pagamento de IPVA e mais, capta R$190mi em rodada série B liderada pela VEF.
Watch Brasil, a solução de streaming para provedores de internet, capta rodada de R$28mi, liderada pela Bertha Capital.
Sygo, a provedora de internet com presença forte no Rio Grande do Sul, é adquirida pela Unifique, o provedor catarinense, por R$135mi.
Contra dados não há argumentos
Status do dia
Meta: tem 3.5 bilhões de usuários em seus apps, $ 117.9bi em receita.Google: tem +60% de marketshare em buscas nos EUA e 90% na Europa, Brasil e Índia, $161.9 bi em receita.Apple: tem um lucro anual maior que a receita total da starbucks, $261.2 bi em receitaMicrosoft: está no top 3 provedores de 84% dos negócios do mundo, $143.0 bi em receita.Amazon: controla 40% de todo gasto online nos EUA e roda 1/3 de todo trafego da internet através da AWS, $386.1 bi em receita.
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