💧 Bug Hunters

+ O que rolou mundo afora (especial Ucrânica + Russia) e Brasil adentro...

Bom dia, Droppers.

Sexta-feira de pré-carnaval e entre globelezas e tanques de guerra, começamos o final de semana seguido de feriado prolongado (para alguns). Na segunda-feira nossa edição não vai ao ar e, na quarta, esperamos começar com notícias melhores.

Na edição de hoje:

bug hunters, bug bounty, caçadores de recompensas, vulnerabilidade, hackers do bem

Na semana passada, um jovem hacker que usa o nome ‘Tree of Alpha’, encontrou uma vulnerabilidade nos sistemas de uma das maiores corretoras cripto do mundo, a Coinbase, que permitia um usuário vender quantos bitcoins (ou outras moedas) quisesse sem, necessariamente, ter nenhum na carteira.Ao invés de explorar a brecha, ficar bazilionário, quebrar o mercado cripto inteiro, o jovem reportou a brecha para a corretora que, depois de rapidamente corrigir o erro, pagou uma recompensa ao hacker do bem de U$250k.

Os caçadores (Hunters)

A busca por vunerabilidades em sistemas online já se tornou uma profissão. Com um salário médio de $37k/ano nos Estados Unidos, desenvolvedores são contratados para explorar o código de softwares e encontrar aberturas não planejadas que, se descobertas por um hacker mal-intencionado, podem gerar prejuízos catastróficos.

Mas não só de CLT vivem os caçadores de recompensas. A maioria deles, não trabalha assalariado, e sim por recompensas. Algumas empresas já intermediam a relação empresa vs hunter, criando comunidades de profissionais que são ranqueados de acordo com suas descobertas. Sendo as maiores:

No Brasil: BugHunt e a The Bug Hunters

No Mundo: HackerOne e a BugCrowd

Outro modelo é o de empresas como a Zero Day's Initiative (ZDI) da Trend's Micro, que compra o “achado” diretamente do hacker, antes de reportá-lo à empresa. Independente do modelo, o comum entre elas, é o alinhamento de incentivos: hackers trabalham para encontrar, e não explorar, as falhas.

As Presas (Hunted)

O tamanho do prêmio ainda é uma das maiores discussões do setor. Em 2020, o Google pagou $6.7milhões para +600 hunters de +60 países, sendo que o maior prêmio foi de $132k. Entre a classificação de risco baixo, médio ou crítico, o valor das recompensas vai subindo e grande parte das empresas já institucionalizaram seus programas:

Durante os dias que ficou fora do ar nesta semana, os sites da Americana e Submarino, deixavam de faturar $100mi por dia (e foram 4 dias off). Ontem, o site da farmacêutica EMS foi atacado e continua fora do ar até o lançamento desta edição. Ao mesmo tempo que aumentar o valor dos programas pode soar como incentivo, também funciona como uma prevenção de catástrofes

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O que rolou mundo afora

Bem dificil abrir um app social ou mesmo a TV nos últimos dias e não ficar chocado com o que está rolando na Russia e Ucrânia. Fizemos um apanhado do que rolou universo da tecnologia em meio ao caos das invasões:

O que rolou Brasil adentro

  • ClickCash, a fintech de empréstimos pessoais rápidos de R$500 a R$10k, fechou uma rodada de investimento de R$6mi.

  • Talura, a logtech de cotações de fretes internacionais para empresas, faz captação de rodada seed liderada pela Comexport.

  • Ways, a edtech oferecendo cursos extracurriculares para crianças e adolescentes, capta R$300k via Criabiz Ventures + 130 investidores anjos.

  • Tiffin Foods, o marketplace B2B digitalizando a conexão entre lojistas e fornecedores de produtos saudáveis e orgânicos, levanta R$3mi.

  • Flow Finance, a fintech catarinense que fornece infraestrutura para empresas oferecerem serviços financeiros, é a mais nova aquisição da Celcoin

Contra dados não há argumentos

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