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💧O memorando que chocou a bolha tech
+ Candidatos fantasmas + Updates direto o espaço

Bom dia Droppers,
Hoje eu aprendi: que 53% da geração Z adulta se sente ansiosa com as tecnologias de inteligência artificial e apenas 35% estão empolgados. Já para GenZ, que ainda está na escola, a situação se inverte — 21% se sentem ansiosos, enquanto 38% estão empolgados.
No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
Os candidatos fantasmas: um problema de cibersegurança
Updates direto do espaço: vai ter Zap na Lua
Minecraft derrota a Branca de Neve: e assume um novo recorde
O memorando que chocou a bolha tech: estrelando CEO do Spotify

Os candidatos fantasmas
recrutamento, cibersegurança, deepfakes, IA

Depois das vagas fantasmas para manter funcionários no eixo e aumentar engajamento no Linkedin, agora o golpe vem do outro lado:
CEOs e Tech Recruiters dos EUA estão soando o alarme para um novo tipo de fraude em recrutamento: o candidato fake.
O esquema é o seguinte: uma pessoa cria um currículo falso, IPs mascarados e um avatar que usa IA para responder, interagir e, em alguns casos, conseguir a vaga para posições remotas — o target desses deepfakes — ao enganar recrutadores das vagas.
"Mas Drop, porquê? Logo vão descobrir”. Pegar o job para outra pessoa ou não gastar tempo humano nas intermináveis etapas de triagem são hipóteses, mas o maior receio é que essa seja uma questão de cibersegurança:
A) Uma vez na empresa, o impostor pode instalar malwares para roubar dados de consumidores, estratégias de negócio, de produto, e até ransomwares com intuito de coletar $$ em resgate.
B) Mesmo sem conseguir a vaga, as pessoas são o elo mais fraco da segurança. Em um processo cheio de etapas e gente pra dar benção, o deepfake pode coletar informações usando engenharia social.
A previsão da Gartner é que, até 2028, 25% dos incidentes em empresas serão atribuídos ao uso indevido de agentes de IA, tanto por quem está de fora ou dentro da empresa. E 1 em cada 4 candidatos no mundo será falso.
Enquanto o RH talvez se preocupe ao ler esse drop, saiba que já existem empresas como a Turing e a Multiverse desenvolvendo IAs para detectar e combater… IAs.
Updates diretamente do espaço

Sem alarde e contagem regressiva, o dropinho decolou, atingiu velocidade de dobra e deu a ré no foguete para resumir o que aconteceu para além dos limites terrestres:
SpaceX, Blue Origin e ULA: as startups espaciais de, respectivamente, Musk, Bezos e uma joint venture da Boeing com a Lockheed Martin, assinaram um contrato de US$ 1,35 bilhão com a Força Espacial dos EUA. As empresas farão 54 lançamentos para levar satélites mais sensíveis e complexos para a órbita.
Interlune: a startup de ex-Blue Origins, anunciou seus planos de minerar Hélio-3 na Lua, um material escasso, com alta capacidade de resfriamento e essencial para aplicações de Computação Quântica — na Terra. A empresa já captou US$ 18 milhões em investimento.
Missão Soyuz MS-27: a cooperação entre EUA e Rússia, decolou ontem com 3 astronautas, um da Nasa e dois Russos, para realizar 40 experimentos científicos no espaço. Foram 3 horas de voo e será um total de 245 dias no espaço.
Energia na Lua: uma equipe de cientistas criou o moonglass, uma espécie de células solares feitas de poeira lunar e cristais perovskita. A função? construir painéis solares para abastecer futuras colônias sem precisar enviar equipamentos daqui.
O que rolou mundo afora
Amazon: e seus carros autônomos Zoox começam a ser testados como táxi em Los Angeles.
Apple: a bigtech agiu rápido e levou aviões cheios de iPhones para os EUA antes que o ajuste tarifário de 10% acontecesse.
Google: está usando a cláusula non-compete e pagando até um ano de salários para não perder talentos para rivais.
Nvidia: comprou a Lepton AI, startup que aluga frações de servidores dedicados para inteligência artificial, operando num modelo AI-as-a-Service.
Vimeo: a plataforma de vídeos concorrente do youtube vai permitir que creators lancem seus próprios serviços e apps de streaming.
![]() | Vale US$ 10,2 bi? A startup de “desextinção” Colossal Biosciences diz ter trazido de volta à vida 3 Lobos Terríveis (“dire wolf"), espécie extinta há +12.000 anos e que estrelam a série Game of Thrones. Outros cientistas dizem faltar provas, visto que os lobos estão escondidos, e os críticos questionam os US$ 10,2 bilhões de valuation da empresa – já que, mesmo se for real, os retornos comerciais ainda são incertos. A empresa tem investidores de peso como a CIA, Paris Hilton, Tom Brady e Peter Jackson. |
Marketing e Data Science: uma dupla (muito) dinâmica
Drop by MATH
Nos últimos anos, as novas plataformas digitais fragmentaram os canais de aquisição das empresas. Junto disso, aumentaram também os desafios na alocação do budget de marketing.
Você já deve ter se perguntado, por exemplo, quais canais geram mais retorno para cada real investido..
Um dos top 5 bancos privados do Brasil já — e eles foram atrás de uma resposta. Foi aí que perceberam que aprofundar a análise de resultados ajudaria a fortalecer a conexão entre seus canais online e offline.
Para isso, eles contaram com a MATH e seu framework exclusivo de aplicação do Marketing Mix Modeling (MMM), metodologia que utiliza ciência de dados para quantificar impactos, gerar previsibilidade e apoiar decisões mais eficientes. Assim, a empresa conseguiu:
Aumentar suas conversões em até 3%;
Reduzir até 3% no CAC;
Criar um modelo preditivo de investimento e retorno para 9 semanas, com precisão acima de 90% (MAPE inferior a 10%).
Clique aqui e veja o case completo da MATH e, de quebra, aprenda como otimizar custos e aumentar eficiência com MMM.
P.s.: lá tem checklist de presente
O que rolou Brasil adentro
Mombak: a startup de remoção de carbono, captou R$ 100 milhões para reflorestamento de áreas degradadas na Amazônia. 80 vem do Fundo Nacional sobre Mudanças do Clima (Fundo Clima), e 20 do BNDES.
Paag: fintech especializada em bets vendeu fatia minoritária para o Banco BS2, com possibilidade de compra total em até três anos.
Imóveis Tokenizados*: o PeerBR deixou o investimento em CRIs mais acessível usando tecnologia. Com a tokenização, você pode investir a partir de R$1000, de forma segura e transparente, e ter retornos 6,5% acima do CDI. Veja aqui o CRI Harmony Vila Maria! (P.s.: lança hoje e esgota rápido!)
Anatel: libera a Starlink para operar + 7500 satélites no Brasil, chegando ao total de 12.000.
Mercado Livre: anunciou o investimento de R$ 34 bilhões no Brasil, principalmente em logística, tecnologia, marketing e no Mercado Pago.
Primus Ventures: anunciou um fundo de R$ 100 milhões exclusivo para investimentos em startups da região Sul.
*Conteúdo de marca parceira. Não invista antes de entender as informações essenciais da oferta.
Minecraft derrota a Branca de Neve
minecraft, movies, branca de neve, disney

US$ 163 milhões. Esse é o novo recorde de faturamento durante a estreia de um filme inspirado em games – valor atingido nos cinemas dos EUA. O dono do novo recorde é “Um filme Minecraft”, que fez o inesperado e ultrapassou o antigo detentor: Super Mario Bros – a máquina de imprimir dinheiro da Nintendo.
Um Filme Minecraft: US$ 163 mi
Super Mario Bros: US$ 146 mi
Five Nights at Freddy’s: US$ 78 mi
Sonic the Hedgehog 2: US$ 72 mi
Sonic the Hedgehog 3: US$ 60 mi
Fenômeno global, o game “dos blocos” adaptado aos cinemas quase dobra a arrecadação se considerarmos o mundo todo: US$ 313 milhões. Todas essas cifras geraram uma comparação inesperada:
Minecraft vs Branca de Neve. A nova versão do clássico de 1937 estreou no mesmo final de semana e conseguiu arrecadar apenas US$ 45 milhões nas bilheterias americanas. Com uma estreia fraca e sem sinal de que vá deslanchar, analistas já preveem que a Disney deve perder pelo menos US$ 100 mi com a produção.
Junto com polêmicas sobre elenco e bastidores, o fracasso de Branca de Neve estaria levando a Disney até mesmo a repensar se mantém a estratégia de live-actions nos próximos anos.
Do outro lado, o sucesso de Minecraft foi tamanho que ajudou as bilheterias de todo o mundo a subirem a expectativa de arrecadação ao longo do ano – em US$ 1,1 bilhão acima do valor previsto anteriormente e reduzir o déficit até agora no ano de 13% para 5%, apenas em um finds.
O memorando que chocou a bolha tech
automação, novas vagas, cultura de IA

Antes, para você abrir uma vaga para o seu time eram necessários tarefas a fazer, um budget disponível e uma job description escrita. Agora, será obrigatório também provar por que este trabalho não pode ser feito por uma IA..
Pelo menos é esta a mensagem que mais chocou o mercado no memorando escrito pelo CEO do Shopify que vazou e quebrou a internet ontem.
Mas não para por aí: a partir de agora o uso de Agentes de inteligência artificial vai ser obrigatório nos times do Shopify – inclusive usados para avaliações de performance, promoções futuras e considerados não mais como ferramentas, mas colegas de times.
“Antes de pedir por novos funcionários e recursos, os times devem demonstrar por que esse trabalho não pode ser feito usando IA. Como essa área se pareceria se agentes autônomos já fossem parte do time? Essa questão pode levar a discussões e projetos divertidos.”
Tobi não fala sobre uma nova redução de headcount a curto prazo, mas como algo que será visto como a “a mudança mais rápida que já vimos na forma como se trabalha”.
Desde 2023, o Shopify vem fazendo rodadas de demissões que somam 20% do time. No começo de 2025, eles também desmontaram silenciosamente parte da equipe de atendimento, se juntando a outros nomes como:
Klarna: cortou 2 mil funcionários entre 2022 e 2024 e tem 700 agentes trabalhando nas áreas de atendimento;
Duolingo: reduziu 10% da equipe de tradução;
Meta: prometeu cortar 21 mil postos para otimizar a operação;
Salesforce: demitiu 700 funcionários em 2024;
Google: fez duas rodadas de layoffs para automatizar funções.
Explícita na Shopify, a estratégia também deve seguir ~ talvez mais discretamente ~ em muitas outras empresas. Entender e usar a IA vai se tornando cada vez mais um divisor de águas no mundo do trabalho.
Contra dados não há argumentos
O Fórum Econômico Mundial aposta em números otimistas quando o assunto é empregos vs IA. Segundo seus relatórios, serão apenas 92 milhões de perdas de postos até 2030, anuladas por 170 milhões de empregos criados com o auxílio da tecnologia.

Fonte: WEF / Adaptação: DROPS
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