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💧 A volta dos que não foram, versão cookies

+ os nomades digitais trancados para fora de casa

Bom dia Droppers.

Hoje eu aprendi: que em meados de 2014 a Sony começou a vender seus Walkmans (tocadores de mp3, para os mais novos) dentro de uma garrafa de água para provar que eles eram à prova d’água.

No drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

  • Wiz disse não para os U$23bi do Google

  • Cookies: a volta dos que não foram

  • A casa dos nômades digitais sucumbiu

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Wiz diz não para os U$23bi do Google

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“Sei que a última semana foi intensa, com rumores sobre uma potencial aquisição do Google. Embora estejamos lisonjeados com as ofertas que recebemos, optamos por continuar nosso caminho para construir o Wiz”. E foi assim, com um email para seus +1k funcionários que o CEO da startup, Assaf Rappaport, anunciou que diria não para a oferta de compra de U$23bilhões.

  • Do lado da Wiz: que está próxima de atingir U$1bi em receita anual recorrente, o plano será continuar na rota do IPO, com suporte dos seus investidores que apoiam a decisão.

  • Do lado do Google: é a segunda potencial aquisição em dois meses (Hubspot e Wiz) que não avança e os $108bi em cash da gigante tech permanecem no cofrinho.

A decisão acontece dias depois da lambança da outra cybersecurity CrowdStrike deixar boa parte do mundo com a tela azul. Mas como bem colocado por Pedro Carneiro, transações deste tamanho não são fechadas com um aperto de mão e um PIX de bilhões e sim com aprovação dos órgãos antitruste - que nem sempre sai como o esperado:

→ Microsoft lutou por 20 meses para comprar a Activision Blizzard por $86bi.
→ Adobe lutou por +1 ano e mesmo assim não conseguiu comprar o Figma
→ A Nvidia bem que tentou comprar a ARM por $40bi, mas não deixaram.

Ps1: 85 milhões, é a escassez estimada de profissionais de cibersegurança a nível mundial até 2030, de acordo com o Fórum Económico Mundial.

Ps2: Leia o email enviado pelo CEO, traduzido para o portugês, na íntegra.

O que rolou mundo afora

  • Warner Bros: ofereceu igualar a oferta da Amazon Prime Video pelos direitos de transmissão da NBA de U$1.8bi por ano.

  • Ethereum: seguindo os passos do irmão mais velho, Bitcoin, estreou seus primeiros cinco ETF na bolsa de Chicago.

  • Telegram: chegou a marca dos 950 milhões de usuários. A meta é ultrapassar o primeiro bilhão ainda este ano.

  • Apple: está trabalhando em uma versão dobrável do iPhone que pode chegar ao mercado em 2026.

  • CrowdStrike: teve seu CEO convocado para prestar explicações sobre sua falha épica à Segurança Interna dos EUA.

Netflix, Spotify, Tesla, Google, TSMC… são apenas algumas das big techs a apresentarem os resultados trimestrais esta semana.

Cookies: a volta dos que não foram

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Depois de quatro anos repetindo o mantra que iriam terminar com os cookies de rastreamento do navegador Chrome, o Google decidiu terminar com o término dos cookies.

Cookies: são rastros que um usuário deixa todas as vezes que visita um site na web e posteriormente são utilizados para refinar as campanhas de anúncios online. Os first-party cookies são coletados pelos próprios sites acessados, já os third-party cookies são os rastros interpretados por terceiros.

A decisão de terminar com os cookies veio por receio de pressões regulatórias e pela busca da tão aclamada privacidade.
A decisão de não terminar com os cookies, veio com uma desculpa de “elevar as escolhas dos usuários” que, em teoria, poderão escolher qual o nível de privacidade adotar em seus navegadores.

Enquanto os anunciantes comemoram, o Google embarca em uma jornada de alinhamento com os órgãos reguladores para definir como esse novo mundo de velhos cookies deve pode funcionar.

Na trend: se memes tivessem vida...

Oferecimento Basecamp

… o Charlie de Pepe Silvie se perderia nas suas anotações.

Apesar da graça, as semelhanças com a realidade não são mera coincidência. O mercado demanda velocidade, mas empresas continuam com freio de mão puxado antigos e lentos modelos de gestão. Pensando nisso, trouxemos algumas dicas do livro Reinvente sua Empresa, dos criadores do Basecamp:

1. Menos é mais: no lugar de planos grandiosos, concentre-se em ações simples e diretas que gerem resultados.

2. Quebre grandes objetivos: mesmo os planos mais ambiciosos começaram com passos menores. Torne seus objetivos mais claros e alcançáveis.

3. Evite reuniões desnecessárias: em sua maioria, reuniões são improdutivas. Para viver sem elas, comunicação é chave (o Guia de comunicação interna Basecamp é a bíblia do assunto)

4. Contrate apenas quando necessário: a cautela vai além do dinheiro gasto em uma contratação errada, mas equipes pequenas também são mais ágeis.

Falando em agilidade, o Basecamp é a ferramenta que ajuda times pequenos a se moverem mais rápido e entregarem mais do que nunca. Aproveita que agora o preço é em reais e não cresce com a quantidade de usuários. Check it out ->

O que rolou Brasil adentro

  • Privacy, também conhecido como o OnlyFans brasileiro, adquiriu a startup de troca de divulgação entre influenciadores, MyHotShare.

  • Delivery Much, rede de franquias de aplicativo de delivery, recebeu um aporte de até R$4mi em Media for Equity da Nexpon, da NSC.

  • Morfo, a startup de restauração de ecossistemas florestais, ganha uma licitação de R$1mi para reflorestar o Rio.

  • Mell.ro, a startup garantidora de pagamentos de aluguel residencial para corretores e proprietários, capta rodada de R$5mi.

  • IPNET, a parceira oficial da Google Cloud no Brasil, é adquirida pela Vivo em uma transação que pode chegar a R$230mi.

  • SizeBay, a startup dos provadores virtuais, é a mais nova aquisição da Audaces por valor não revelado.

  • Gekom, a plataforma de gestão de combustível para comboios, postos e frotas, capta rodada de R$1mi com a Rede Serralinda.

Os nômades digitais trancados para fora de casa

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O templo sagrado dos nômades digitais ao redor do mundo, a rede de hotéis e experiências Selina Hospitality, está sucumbindo e confirmou que não tem mais como evitar a insolvência. Essa é apenas a última peça do dominó do nomadismo digital a cair…

→ WeWork, coworking: perdeu 99% de valor e abriu recuperação judicial.
→ Selina, coliving: perdeu 99,83% de valor de mercado e busca compradores.
→ WeLive, coliving: nunca evoluiu e acabou descontinuado.
→ The Collective, coliving: colapsou e abriu recuperação judicial.
→ Ollie, coliving: precisou vender seus ativos e fechar operação.
→ Medici, coliving: abriu recuperação judicial.
→ Common Living, coliving: também abriu RJ e vendeu seus ativos.

O Selina, que havia se tornado uma empresa de capital aberto em 2022 através de um SPAC atingindo um valuation de U$1,2bi, não conseguiu atingir a tão desejada lucratividade e hoje valendo meros $13mi, busca compradores para sua lista de ativos.

Mas nem todo setor de hospitalidade dos nômades está perdido. O Outside Coliving recentemente captou $300mi e o Outside Coliving recentemente recebeu um aporte de $300mi e a Flow, do ex-fundador do WeWork, Adam Neumann, também levantou $350mi.

Contra dados não há argumentos

Stats do dia

A lista de ativos do Grupo Selina, para quem estiver interessado em comprá-los, conta com 27.500 quartos distribuídos em 118 hotéis em 24 países e 6 continentes.

via Investors Relations

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