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💧 A panela de pressão milionária da Nvidia
+ social media vs governos + band e google trends
Bom dia Droppers.
Hoje eu aprendi: que cerca de 68,5% da energia de baixa tensão comercializada pela pela empresa de geração e distribuição de energia elétrica, Light, no Rio de Janeiro é furtada.
No drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
Black Myth: o videogame que parou a China
Social Media Founders: hora de se posicionar
Band: por dentro das tendências
Nvidia: a panela de pressão milionária
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O Videogame que Parou a China
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Imagina lançar um jogo de videogame tão popular que algumas empresas literalmente deram folga para que os funcionários pudessem jogar e algumas até subsidiaram a compra do jogo? Parece sonho, mas é realidade e está acontecendo na China com o lançamento do Black Myth: Wukong da startup Game Science.
O jogo é uma aventura visual enraizada na mitologia chinesa envolvendo macacos e precisou de R$400 milhões ser produzido e atingiu o payback em meros 2 dias após o lançamento, depois que:
Vendeu 10 milhões de cópias em 83 horas;
Se tornou o jogo single player mais jogado no Steam em 24h;
Faturou U$450mi nas primeiras 72horas.
Nem uma semana após o lançamento e o jogo já ocupa o ranking de jogo mais vendido de todos os tempos. Com a projeção de vendas super-otimista para os próximos meses, a expectativa é que o jogo impacte até o PIB chinês através do:
→ Turismo: já que 27 dos 36 cenários do jogo são templos e santuários reais da China que já perceberam aumento das visitas depois do lançamento;
→ Eletrônicos: com o gráfico hiper-real, jogadores precisam de equipamentos de última geração para aproveitarem o melhor que o jogo oferece.
→ Cloud e IA: o poder computacional exigido para o desenvolvimento do jogo (e dos próximos) deve também aumentar o consumo na nuvem e de chips.
→ Empregos: criação de empregos diretos e indiretos na indústria de entretenimento e suas ramificações: filmes, séries, merchants, etc.
Este é apenas o primeiro dos quatro romances clássicos da literatura chinesa a virar jogo. Mas, baseado no sucesso, podemos esperar mais por aí.
O que rolou mundo afora
Amazon: está pagando $100mi pelos direitos de distribuição, anúncios e merchan do podcast dos irmãos Kelce da NFL.
Meta: anunciou uma parceria com a Sage Geosystems para usar a energia geotermal gerada para abastecer seus data centers.
Trump: lançou sua própria coleção de NFTs nomeada Trump Trading Cards que começam pela ‘bagatela’ de U$99.
Ikea: está criando o seu próprio marketplace para vender seus produtos de segunda-mão (e combater a concorrência com o eBay).
IBM: seguiu os passos da Microsoft e decidiu fechar sua divisão de P&D na China e mandando +1k funcionários para rua.
Temu: o ecommerce chinês da gigante Pinduoduo apresentou os resultados trimestrais e perdeu U$55bi de valor logo depois.
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Responsabilizar os CEOs das empresas tech pelo que os usuários fazem ou postam em suas criações é um debate polêmico. Enquanto Durov do Telegram aguarda a definição do seu futuro em uma prisão francesa, os titãs das redes sociais deste lado do oceano começam a posicionar suas peças no tabuleiro:
Mark Zuckerberg da Meta: que se manteve neutro por anos, resolveu falar e publicou uma carta admitindo que o Facebook cedeu a pressão do governo americano para censurar conteúdos atrelados ao Covid em 2021, bem como matérias sobre o laptop de Hunter Biden durante as últimas eleições. Mark afirmou se arrepender das decisões e que, provavelmente, seriam diferentes hoje.
Elon Musk do X: que frequentemente usa a liberdade de expressão como seu palanque favorito, expressou preocupação em relação ao estado do debate e as decisões dos países europeus. Fez isso, claro, no jeitinho mais Muskiano possível, com um post dizendo “Ponto de vista: é 2030 na Europa e você está sendo executado por gostar de um meme”.
Enquanto as autoridades francesas decidem o que fazer com Durov e os demais titãs tech cancelam suas passagens para Europa, o app do Telegram saltou para o primeiro lugar em redes sociais na AppStore na França.
"Hoje vou ao banco às 10h, vai estar tranquilo."
Oferecimento MATH GROUP
Só no Brasil, a população +65 anos cresceu 574% em um período de 12 anos. São ~38 milhões de pessoas que, quando o assunto é dinheiro, enfrentam desafios gigantes:
70% do dinheiro da aposentadoria não é o suficiente para o sustento (Serasa);
90% dependem da previdência para sustento (Raio-X);
34% continuam trabalhando para sustentar seu custo de vida.
O desafio vai além. Em um cenário bancário digitalizado, os idosos sofrem com a falta de atendimento personalizado, com a insegurança e burocracia de abertura de contas e um sentimento de frustração e abandono.
"Tem alguma notícia boa, Drop?" Onde tem desafio, tem oportunidade.
Depois de estudar a jornada de uso do sistema financeiro desta população, a MATH GROUP consolidou em um report especial para instituições financeiras como a criação de jornadas personalizadas pode ajudar a resolver os problemas desta população e, claro, melhor resultados de aquisição, fidelidade e principalidade que os bancos tanto desejam.
O que rolou Brasil adentro
CazéTV: decidiu parar a transmissão das partidas do Ligue 1 depois que os franceses usaram VPN para furar a geolocalização do Youtube e assistir o canal gratuitamente.
Antler anunciou quem serão as oito startups que receberão investimentos de U$125k: Agrovisia, Elephan, Futuriza, Kolek, Machina Sports, Tistto, ViaVan e Vulkan.
Liqi, a startup tokenizando ativos e fornecendo cripto as a service, capta rodada de R$11mi com a Pátria.
Basemaker, adtech conectando marcas com criadores de conteúdo, capta rodada de R$1.7mi liderada pela DOMO.vc
Band por dentro das tendências do Google
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Não é de hoje que a Globo manda beijos e abraços para os internautas que mencionam o @ do programa nas redes. A moderninha Cazé TV elevou o jogo ao fazer mutirões para a audiência seguir os atletas nas Olimpíadas. Agora, chegou a vez da Band, levando a integração web-social + televisão a outro nível:
Após fechar uma parceria com o Google Trends, um estúdio na sede da empresa em SP terá uma equipe dedicada com acesso às ferramentas privadas do Trends. Inicialmente, o projeto promete:
Quadro de Manchetes: as principais busca do dia alimentarão um dashboard acessível aos jornalistas que podem escolher como inseri-los em diferentes contextos.
Relatório de Inteligência: um deep dive mais aprofundado nas 10 matérias da manchete que possa reforçar pautas, instrumentalizar o núcleo de investigações, minar repórteres, etc.
Acesso programático: acesso em escala e em tempo real e sob demanda sobre aquilo que for mais importante para a Band. Os dados vem em dois modelos
Tempo real: buscas sobre a Fórmula 1 durante a corrida; o que as pessoas querem saber sobre os participantes do MasterChef durante a final ao vivo;
Dados históricos: como evoluíram as buscas sobre segurança nos últimos meses?; qual é a percepção dos brasileiros sobre democracia nos últimos anos?;
Visualizações customizadas e sob demanda: produzir visualizações rapidamente e encaminhá-las para o consumo imediato nos programas de TV ou plataformas web.
Com +90% de market share e +8.5 bilhões de pesquisas todo-santo-dia, o Google é disparado a maior fonte de insights de tendências dos consumidores do mundo. Além da Band, outras empresas já fazem diferentes uso desse microscópio da mente do mundo:
→ Spotify integra com o trends para analisar tendências musicais e personalizar seus conteúdos.
→ Uber integra o trends para aprimorar a efetividade de suas campanhas de marketing.
→ Shopify usa os dados do trends para entender comportamento de consumo e repassar aos lojistas.
A panela de pressão chamada Nvidia
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Desde o ano de 2019, quando a indústria da inteligência artificial se tornou a menida dos olhos dos apple watches do Vale do Silício aos rolex de Walls Street, as ações da Nvidia valorizaram ~2.700% - o ganho de valor de mercado mais rápido do que qualquer outra empresa na história. Além de fabricar chips de IA, a empresa de 31 anos fabricou muitos novos milionários.
Uma pesquisa de junho com mais de 3k funcionários (de cerca de 30k) mostrou que 76% eram milionários e um em cada três tinha um patrimônio líquido de mais de U$20mi devido ao crescimento da empresa. Mas, apesar dos lamborghinis com cor verde da marca estacionados no escritório, a cultura de trabalho não se abalou:
Turnover é de 2,7% em comparação com a média da indústria onde funcionários deixam os cargos 17,7%.
Sem hierarquia, com o CEO tendo 60 subordinados diretos e diferentes times incentivados a trabalharem em conjunto.
Sem 1-o-1s, funcionários enviam um relatório com 5 pontos de foco para um endereço de email centralizado e os feedbacks são públicos.
Aprovação do CEO no Glassdoor é de 97% contra os 66% da Meta e 54% da Amazon.
Honestidade intelectual é promovida e funcionários encorajados a admitirem erros e contarem o aprendizado que tiveram.
Apesar da chance de ficar rico sem fazer 1o1 ou Daily parecer um conto de fadas, o dia-a-dia, segundo alguns funcionários, é recheado de jornada de trabalho de 7 dias, trabalhos madrugada adentro, reuniões com gritaria e discussões e uma pressão constante por resultados e excelência.
As algemas de ouro explicam em parte a alta retenção (já que os funcionários só desbloqueiam acesso ao pacote de ações depois de 4 anos de trabalho) mas, o posicionamento do CEO Jensen Huang fala tão alto quanto ao afirmar que, ao contrário dos concorrentes que preferem demitir funcionários, prefere "torturá-los até à grandeza".
Ps: hoje tem apresentação de resultados trimestrais da gigante. Mas, se você não puder comparecer em uma das festas organizadas para acompanhar a divulgação, dá um check no MoneyDrop de amanhã.
Contra dados não há argumentos
Stats do dia
Cerca de 75% dos 30k funcionários da Nvidia trabalham em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento e a empresa, atualmente, controla +90% do mercado de GPUs de gaming e IA.
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