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đŸŽ€ Drop The Mic com Ana Zucato

CEO da Noh

Apresentado por MOTIM

Foi quando se "ajuntou” com o marido FĂȘ, que ela começou a perceber que esse negĂłcio de dividir as contas da casa Ă© mais difĂ­cil do que parece. Sentindo a dor na pele, e pegando o lado bom do seu estilo “control freak” sobre sua rotina foi que Ana Zucato, ou Zuc pros Ă­ntimos, fundou a Noh - a conta compartilhada do casal moderno.

Mãe de pet, moradora dos EUA, uma das 100 pessoas mais inovadoras da América Latina, CEO da Noh e amante de quadrinhos, Ana, the mic is yours:

đŸŽ€ Primeiro, diga uma coisa que nĂŁo dĂĄ pra descobrir no seu perfil do Linkedin?

Pode parecer superficial ou clichĂȘ, mas eu sou obcecada por estĂ©tica, maquiagem e skin care. Quando eu era adolescente, eu sofria com espinhas, e por isso, comecei cedo nesse universo. Hoje sei tudo e ainda quero trabalhar com isso um dia. Ficaria falando - literalmente - o dia todo sobre.

đŸŽ€ Como vocĂȘ descreve seu trabalho para alguĂ©m que nĂŁo sabe nada do seu trabalho?

Eu falo que meu trabalho Ă© ficar explicando o que Ă© o meu trabalho pra todo mundo rsrs

Brincadeiras à parte, como CEO hoje o meu trabalho é colocar um bando de gente orientada, sejam meus clientes, time, parceiros, fornecedores, investidores, para remar o mesmo barco, e garantir espaço para testarem sem medo de errar. Também sou obcecada em ouvir os clientes para construir uma coisa muito muito foda que eles usem e queiram convidar seus amigos.

Em resumo? Ficar respondendo WhatsApp o dia inteiro! rsrs

đŸŽ€ Qual a sua definição de "sucesso"?

Na profissĂŁo, sucesso pra mim fazer um trabalho que quanto mais eu faça, mais melhora o mundo de alguĂ©m ou “alguĂ©ns”.

Na vida, eu nunca fui o tipo de pessoa que busca um ideal de sucesso. Eu sempre quis empreender e sabia que um dia chegaria lĂĄ, mas nunca tive metas especĂ­ficas
 Posso dizer que sucesso, hoje, pra mim Ă© conseguir manter minha rotina com as pessoas que eu amo e dar os espaços certos para o meu trabalho dentro dela, porque (ou para que) ele vai sempre existir. 

đŸŽ€ Nos Ășltimos cinco anos, qual novo hĂĄbito melhorou a sua vida e performance?

Um hĂĄbito que mudou Ă© de respirar antes de falar, literalmente!

Eu era uma pessoa muito mais impulsiva (ainda sou) e isso fazia mal pra mim e para quem estava ao meu redor. Os segundos de respiração me ajudam a refletir se Ă© isso mesmo que eu quero falar ou escrever.

Outra coisa que mudou foi quando ganhei consciĂȘncia dos meus privilĂ©gios e da gratidĂŁo que tenho por eles e por onde estou, com quem estou
 Agora meu desejo Ă© ser mais leve, fazer e viver o bĂĄsico.

đŸŽ€ VocĂȘ tem um “fracasso favorito”? Como te preparou para um sucesso posterior?

Tenho muitos, mas o meu favorito foi na “O que vestir”. A empresa que era multimarcas, começou a criar marcas próprias - e eu ganhei liberdade total para criar uma marca do zero!

Criei uma marca de brincos “filhos Ășnicos” e foi o maior flop ever!

Meu 1o erro foi considerar um problema meu como um problema de mercado. Quando pequena, sofri bullying pelo tamanho das minhas orelhas e reverti isso usando muitos brincos, e EU gostava de usar brincos diferentes nos meus 15 furos. Achei que seria uma boa ideia repensar o mercado e quebrar algumas regras, afinal “A vida Ă© muito curta para usar dois brincos iguais” (essa era a tagline da marca rsrs).

O 2o erro, e mais grave na minha opinião, foi que eu construí TUDO da marca ANTES de testar no mercado. Então nome, logo, identidade visual, estoque, tagline, fotos, caixinhas, brincos


ConclusĂŁo, nĂŁo vendeu nada, quebrei a cara e as pessoas ligavam perguntando se podiam comprar 2 iguais. Hoje tem muita marca que vende isso, principalmente nos EUA, e me consolo que foi uma questĂŁo de timing rsrs mas tenho muita clareza desses dois erros cruciais.

O final feliz Ă© que essa experiĂȘncia me ensinou a TESTAR TUDO. Eu poderia ter testado antes com brincos que a gente jĂĄ tinha, tentar ao menos vender pras minhas amigas
 No inĂ­cio da carreira, ninguĂ©m te ensina que vocĂȘ pode errar e que pra errar precisa testar. Hoje eu nĂŁo faço mais nada sem testar, tanto que a Noh começou bem diferente.

đŸŽ€ Que conselho vocĂȘ daria a um estudante universitĂĄrio inteligente e motivado prestes a entrar no “mundo real”?

A vida Ă© muito mais simples do que a gente pensa. Quando a gente Ă© jovem, tanto na carreira quanto empreendendo, uma faĂ­sca parece que vai queimar o mundo inteiro. É sĂł organizar o rolĂȘ que dĂĄ!

đŸŽ€ Que frase vocĂȘ estĂĄ sempre repetindo para as pessoas?

“KIS” ou “keep it simple” e “Por que?”. É o que eu mais falo! Preciso entender o porquĂȘ das coisas se nĂŁo a gente nunca vai se dar bem. O porquĂȘ fazer, pra mim, Ă© muito mais importante do que a ideia em si. NĂŁo Ă© sĂł querer, tem que saber porque.

đŸŽ€ Qual Ă© o livro (ou livros) que vocĂȘ mais recomenda e por quĂȘ?

Era pottermaníaca, nerd e lia muito quando era criança, principalmente quadrinhos e ficção. Hoje, leitura não cabe no meu dia-a-dia e os livros de business ou li um resumo ou ouvi na academia. Aprendi mais vendo e vivendo


Ah, eu amo Anna KarĂȘnina do Tolstoi e Dom Casmurro. Cem Anos de SolidĂŁo Ă© um livro que eu nunca esqueço tambĂ©m. Ganhei de uma amiga e tenho a dedicatĂłria dela atĂ© hoje. Sobre a sua ĂĄrea de especialização

đŸŽ€ Quais sĂŁo as piores recomendaçÔes e conselhos que vocĂȘ ouve em sua profissĂŁo ou ĂĄrea de especialização? Aquela vocĂȘ cansou de ouvir e revirar o olho?

Pior “desconselho” que eu escuto Ă© “VocĂȘ nĂŁo pode” ou “VocĂȘ representa uma empresa entĂŁo vocĂȘ nĂŁo pode
”. As pessoas tĂȘm a tendĂȘncia de nos colocar em caixinhas mas somos radicalmente diferentes e me incomoda muito. Fizeram isso com todos nĂłs a vida inteira e Ă© muito chato essas “regrinhas”. Quem disse que nĂŁo? 

đŸŽ€ Bate-bola, drop rĂĄpido:

  • Um episĂłdio de podcast: How I built this - que conta a historia do Hinge.

  • Uma mĂșsica: Flores, dos TitĂŁs. Me lembra meu primo sempre.

  • Um perfil ou pĂĄgina para seguir: @fazumnoh

  • Um filme/sĂ©rie: Dark, Breaking Bad, Girls e Fleabag

Ana Zucato, You Rock!

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