💧 Epic vs Google, Apple, Samsung

Bom dia Droppers,

Hoje eu aprendi: sobre um tablet egípcio de +3200 anos que mostra as desculpas apresentadas por quem faltava no trabalho na época, tais como: fazendo cerveja, bebendo bebidas alcólicas com o pai, fazendo oferenda a Deus, buscando pedras e outras que jamais colariam com o seu chefe de hoje.

Cerebras: tem IPO tech a vista

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Claro que depois de um dos maiores hiatos de IPOs da história, uma das primeiras empresas tech a se aventurar a ingressar no mercado de capitais seria… uma startup de chips de IA: Cerebras.ai

Mercado: a Cerebras compete, principalmente, com a Nvidia, que detém 90% do mercado de chips para IA. Mas o espaço tem recebido mais competição, como as tradicionais AMD, Intel, Microsoft e as novas entrantes como Groq, SambaNova, etc.

Produto: ao criar um chip gigante que chega a ser 56x maior que dos seus competidores, o produto da startup se tornou 10x mais rápidos em tempo de treinamento e 10x mais rápidos na velocidade de geração de resultados.

Receita e Custos: divulgou que suas vendas aumentaram para U$136,4mi nos primeiros seis meses do ano, um crescimento de +15x dos U$8,7mi no mesmo período do ano anterior. Apesar disso, cerca de 87% da sua receita veio de um só cliente, o grupo G42 de Abu Dhabi, que também é investidor.

Valuation: depois da captação de um série F de $250 milhões, a startup foi avaliada em U$4bi. Ao abrir capital, a expectativa é que a startup consiga levantar até $1bi à um valuation de $7-$8bi.

Ps: desde o começo do ano, apenas 84 empresas abriram capital, sendo que 24 delas tinham captado com venture capital. Nesse ritmo, o CrunchBase calculou que levaria 49 anos para todos unicórnios tech dos EUA abrirem capital.

O que rolou mundo afora

• SoftBank: não passou uma semana desde que o FED baixou os juros americanos e Masa Son já quer investir $500mi na OpenAi.

• Google está investindo U$1bi na Tailândia para expandir seus datacenters de IA na região do sudeste asiático.

• Microsoft fez questão de enfatizar que não terá mandato de retornar ao escritório, como a Amazon, desde que a produtividade não caia.

• Nintendo agora está perseguindo contas do YouTube que mostram que seus jogos estão sendo emulados

• CNN: é a última empresa de mídia a se render aos paywalls. A empresa começou a cobrar $3.99/mês pela leitura de artigos online.

• SpaceX: chegou em segurança a estação espacial internacional para buscar os dois astronautas da NASA que estão por lá a mais de um mês.

As épicas batalhas jurídicas da Epic

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Tim Sweeney, o CEO da Epic, criadora do Fortnite, já provou por A mais B que não tem medo algum de um processo jurídico, por maior que seja o réu. Depois de batalhar juridicamente contra o Google, depois contra a Apple, chegou a hora da Samsung.

• Epic vs Google: a Epic alegou que o Google usou práticas anticompetitivas em sua loja de aplicativos, Google Play, além de obrigar os apps a usarem o sistema de pagamento deles, Google Play Billing, com uma taxa excessiva de 15% das transações. A batalha teve como vencedor, a EPIC!

• Epic vs Apple: a Epic também processou a Apple, depois de ser removida da App Store por tentar contornar as regras que exigem o uso do sistema de pagamento interno e cobra taxas de 30% sobre as transações. Dessa vez, a Apple ganhou, mas o processo levou a criação do EU Digital Markets Act, que forçou a Apple a liberar outras app stores na Europa.

• Epic vs Samsung: o processo da vez gira em torno da feature “Auto Blocker”, que agora vem ativada por padrão nos celulares Samsung e impede que os usuários instalem aplicativos, a menos que venham de “fontes autorizadas” – ou seja, lojas de aplicativos do Google e da Samsung, exigindo 21 passos para instalar o app.

Quando não estava no Tribunal, Tim passou seu tempo construindo sua própria loja de aplicativos, a Epic Games Store para Android, além de listar os jogos da Epic em outras app stores de terceiros (como a AltStore PAL, a Aptoide para iOS e ONE Store para Android), onde a taxa paga para o Google e Apple são bem menores.

A meta era chegar aos 100 milhões de downloads até o final do ano mas, depois meses depois do lançamento, apenas 10 milhões foram alcançados, o que o CEO descreveu como “tração, mas não em quantidade enorme”.

+150 líderes de marketing em um só lugar

Apresentado por CMO Summit

É isso mesmo que você ouviu leu. O pessoal da TD conseguiu esta proeza (pela 5ª vez). A edição do CMO Summit de 2024 terá palestras, entrevistas e mesas redondas como CMOs de empresas como Mercado Livre, Amazon, TikTok, Magalu, SAP e muito mais.

O CMO Summit é voltado para CMOs, VPs, diretores de marketing e profissionais interessados em aprender mais, discutindo tendências e estratégias. 

Dias 15 a 17 de outubro, online, de graça, e com mais conteúdo que qualquer curso por aí.

Da Globo para o Youtube e Netflix

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Este ano foi marcado pelos investimentos em publicidade online ultrapassando os investimentos em publicidade na TV, primeira vez na história. Coincidência (ou não), alguns dos ícones da televisão brasileira estão deixando os controles remotos, pegando o teclados e lançando uma produtora de conteúdo para internet e streaming.

Inspirado (ou não) no sucesso da Cazé TV, o time de ex-titãs da televisão brasileira é formado por:

• Boni, o corintiano ex-VP de operações da Rede Globo por 31 anos.

• Boninho, o palmeirense com 40 anos de globo, criador do BBB, No Limite, The Voice e outros…

• Julio Casares, o são-paulino e presidente do clube, com 13 anos de SBT, amizade próxima a Silvio Santos e mais alguns anos na Record.

• Uadj Moreira, o flamenguista ex-figurão da rede globo.

Mais do que diversidade futebolística, o quarteto traz um século de experiência na produção de conteúdo para TV e um network de fazer inveja a qualquer lobista. O plano é produzir conteúdo de áudio e vídeo com foco em streaming, youtube, social e, quem sabe, até para TV.

O que rolou Brasil adentro

• Melvi, a healthtech conectando médicos a pacientes através do seu marketplace, anunciou encerramento das suas operações.

• TRAG, a insurtech de seguros agrícolas contra eventos climáticos, capta rodada de R$2mi liderada pela DOMO.vc

• Inspira, legaltech que usa inteligência artificial no setor jurídico, recebe aporte liderado pela Wayra, CVC da Vivo e grupos de investidores anjos.

• Rockhead Studios, startup de games do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), capta R$1mi com o Google.

• Baasic, a fintech de embedded finance, acaba de receber um investimento de valor não revelado do Grupo Integrado, instituição de ensino paranaense

Marketplace da Band: assista e compre!

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Falando em televisão, a Band também percebeu que ninguém mais assiste TV sem ter um celular na mão e que ninguém insere o cartão de crédito na televisão e decidiu lançar seu próprio ecommerce/marketplace, o BandShop.

O marketplace vem integrado ao BandPlay, ao Band.com e ao BandPlacar e já nasce com 10k produtos de parceiros listados (casas bahia, vtex, via varejo). O intuito é cobrir toda jornada do consumidor, expandindo para além do aprendizado e descoberta até a decisão de compra:

O Brasil tem cerca de ~2 milhões de lojas online. Porém, 68% delas vendem de 1 à 10 produtos por mês, fazendo com que os pequenos lojistas recorram às grandes plataformas de marketplace para aumentar seu alcance e distribuição. Falando em distribuição, a Band é bazuca com 43 emissoras de TV que, somadas, chegam a 191 milhões de telespectadores que a Band pretende converter em “netconsumidores”.

Contra dados não há argumentos

REV (Ranking de Eficiência do Varejo):

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