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💧 Fake it until you don't make it!
+ A ponte entre Você e o VC + Uma nova (velha) era no streaming
Bom dia, droppers - e boas vindas aos +134 novos droppers que se juntaram a nós desde a última edição. Aliás, hoje tem novidade com presente, fica até o final com a gente.
Hoje eu aprendi: que a Sony está trazendo de volta o saudoso Walkman, tentando surfar a onda old is cool dos anos ‘80 junto com os discos de vinil, as câmeras polaroides e, até o orkut. O device sairá pela “bagatela” de R$2.500
Na edição de hoje, 6933 palavras em 6 minutinhos:
"Ler o TechDrop é como se eu sentasse com um amigo para tomar 5 minutos de café. Aquele amigo que sempre sabe mais do que a gente e nos deixa mais inteligente a cada encontro” - tks, dropper
Uma nova (velha) era no streaming
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Seja você uma startup que levantou toneladas de venture capital, seja você um grande tradicional conglomerado de mídia tentando reinventar seu modelo de negócio, no final do dia, a conta chega para todos, e ela precisa fechar.
Disney+, Netflix, HBO Max, Paramount+, Peacock, Prime Video, Apple TV+… quem não tem um serviço de streaming, nem desce pro play. Mas a bonanza pode estar chegando ao fim…
2021: e alguns não antes, foram os anos de ouro do streaming. Pandemia a todo vapor, população trancada dentro de casa, e os serviços de streaming eram quase recomendação médica para manter a sanidade - passando pela primeira vez o número de 1.1 bilhão de assinantes.
2022: foi o ano em que a realidade bateu e todos os grandes conglomerados de mídia e entretenimento terminaram o ano com queda de dois dígitos nos preços de suas ações. A Netflix perdeu assinantes (1.3mi em um trimestre), a HBO decidiu retirar vários filmes e séries do catálogo para economizar, a Disney+ lançou um plano mais barato com propaganda para atrair mais assinantes, ano em que quem não cresceu, mas também não encolheu saiu ganhando.
2023: será o ano que o streaming deve comprar mais e mais direitos esportivos para transmitir jogos com maior margem de lucro (NBA, Champions League, Tennis, MBL), mais parceria com empresas de telecomunicação (leve uma assinatura de streaming no seu novo plano de celular), mais parceria com varejo (seja um membro nível 6 do mercado livre e ganhe assinatura da star+), mais parcerias com fabricantes de TV (o botão da Netflix no seu controle não foi por acaso).
E, conforme os serviços de streaming buscam um formato economicamente viável (e lucrativo), mais e mais eles se parecer com aquele tiozão que usava o mesmo dedo para digitar no teclado, a TV a Cabo.
O que rolou mundo afora
Layoffs: vez da Crypto.com demitir 20%, a Cloud Software Group (junção da Citrix/TIBCO) demitiu 15%, a divisão de robótica da Alphabet também sofreu cortes.
China: o governo está comprando ações da Alibaba, Bytedance e Tencent que dão ao Partido Comunista direitos especiais sobre certas decisões de negócios.
Messi: estreou sua marca de roupas, The Messi Store, operado pela MGO Global Inc. (MGOL) na bolsa americana e viu as ações saltarem 200% no IPO.
Goldman Sachs: perdeu US$ 1,2 bilhão na sua parceria com o Apple Card devido a taxas baixas e provisões para perdas com empréstimos.
Fake it until you don't make it!
frank, jp morgan, charlie javice, fintech
Depois de Elizabeth Holmes (Theranos), Sam Bankman-Fried (FTX), Adam Neumann (WeWork), a candidata à vilã tech de 2023 já tem nome e endereço: Charlie Javice da fintech Frank.
Era setembro de 2021 quando o maior banco dos EUA, JP Morgan, decidiu assinar o cheque de U$175 milhões para comprar a fintech Frank, dona de uma plataforma para ajuda e planejamento financeiro para universitários.
A startup era celebrada como uma das fintechs de maior crescimento no país, utilizada por ~5milhões de universitários e 6k universidades, além de ter sido criada por Charlie Javice, uma Forbes 30 under 30 que se juntaria ao time da JP como Managing Director - Head of Student Solutions.
Poucos meses depois que o banco pegou as chaves da startup e decidiu mandar um email para ~400k clientes, se assustou quando 70% deram bounce (voltaram). Foi quando a ficha começou a cair, e o banco descobriu que das 4.25 milhões de contas que haviam criado, apenas 300k eram, realmente, clientes.
Como disse o mestre Matt Levine: “Frank pagou um total de US$ 175 mil por uma lista de endereços de e-mail e depois vendeu essa lista para o JPMorgan por US$ 175 milhões, com um ROI perfeito de 99.900%. Que arbitragem!”
Parecia não haver nada de errado com a máxima do vale “Fake it, until you make it”, até que muitos começaram a fake it, mas nunca make it.
Ps: dos 400k emails enviados pela JP para os “clientes” da Frank, tiveram apenas 103 click, um CTR de 0.026% - se você quer algo melhor para sua marca, fala com a gente!
O que rolou Brasil adentro
Demissões: a insurtech Pier demitiu ~39% do quadro de funcionários, enquanto a mineira Rock Content demitiu 15%, e o unicórnio Frete.com demitiu outros 15%.
Americanas: foi a justiça declarar dívidas de $40bi para pedir proteção dos bloqueios. Sem acordo, pode pedir recuperação judicial ainda esta semana. Enquanto isso, o trio (Lemann, Telles, e Sucupira) estuda injetar $5bi.
A ponte entre VOCÊ e o VC!
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Um dos mandamentos da icônica thread de Naval Ravikant, "como ficar rico (sem contar com a sorte)" é: "Você não vai ficar rico alugando seu tempo. Você deve possuir patrimônio - uma parte de um negócio - para obter sua liberdade financeira."
A Captable é a integração entre quem não trabalha em venture capital, mas quer ter um pedacinho de uma startup. Você não precisa de sapatênis nem coletinho, eles cuidam de toda due diligence, escolhem quais startups estão aptas a levantar uma rodada, permitindo que você invista a partir de R$1.000,00.
Se ao invés de gastar R$1k para trocar a tela do seu iPhone, você tivesse investido...
→ Na Alter, seria um dos 786 investidores que, em menos de um ano, tiveram uma valorização de 73% do investimento. → Ou poderia ter feito parte do exit da Wuzu para 2TM (do Mercado Bitcoin).→ Ter entrado nas rodadas de startups como Thrasin, Lovin'Wine, E-comprei, Quadrado e mais..
E se antes de contar suas moedinhas, você quiser dar uma estudada, a galera da CapTable descolou um esquemão para a gente do drop.
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Pegue seu link customizado e compartilha com geral. Assim que seus indicados se inscreverem, a gente te manda o cupom maroto 🤙
Contra dados não há argumentos
Status do dia
U$12 bilhões foram investidos em startups latinoamericanas em 2022, um valor 34% menor do que o investido em 2021 (U$18.4bi) Foram 1.251 rodadas de investimento, 10% a menos, sendo que as startups Brasileiras sofreram a maior queda, com volume caindo 50% (de U$10.5bi para U$5.2) - menor resultado dos últimos 10 anos.- via 2022 Wrapped Report, da Sling Hub.
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