💧 Healthtech

Cuco health S2 Raia Drogasil, as healthtechs visando revolucionar os planos de saúde, quem captou, e o que rolou mundo a fora...

Bom dia, Dropers!

Cansado de passar mais tempo procurando o que assistir na Netlix do que assistindo? Que tal esse tour completo, em 3 partes, com o guia e̶s̶p̶a̶c̶i̶a̶l̶ turístico Elon Musk na Starbase da SpaceX?

Spoiler: “um dos maiores erros da engenharia é otimizar algo que nem precisava existir”.

E enquanto não bate as 18h, na edição de hoje, um tour pelo mundo da saúde:

O que acontece quando uma enfermeira digital conhece uma farmácia digital?

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A batalha contra as doenças crônicas, entre outras, passa por algumas etapas: diagnóstico do problema, indicação do tratamento e, adesão dos medicamentos. Atualmente, 72% das mortes antes dos 60 anos são causadas por doenças crônicas e, mesmo assim, menos que 30% dos diagnosticados tomam os remédios da forma correta. No geral, menos que 50% de TODOS os pacientes toma a medicação corretamente - os hipocondríacos fazem o balanço na outra metade.

Entra a CUCO Health

O app mobile criado em 2016 como projeto de TCC pelos empreendedores Lívia Cunha - que tem pais médicos - e Gustavo Comitre - que é um paciente com doença crônica - iniciou com um objetivo simples mas com mercado gigante: aumentar a adoção dos medicamentos com lembretes.

Durante a jornada, a dupla passou pela aceleração da BrazilLab, StartupSC, Apple Entrepreuner Camp, e lançou outras funcionalidades no app, como a enfermeira virtual que tira dúvidas, construída em cima da Inteligência Artifical da Watsom IBM, além de gamificar o processo visando aumentar o engajamento do usuário.O app, que é gratuito para o paciente, mas pago para hospitais e operadoras de saúde, ajuda a RD a se aproximar tanto do B quanto do C.

Entra a Raia Drogasil

Depois de registrar um crescimento de 246% no último ano e uma receita liquida de R$ 20 bilhões no ultimo trimestre de 2020, a maior rede de farmácias do país, com +2k lojas em 24 estados, está executando o seu plano de expansão e crescimento, que se baseia em 3 pilares: - Nova Farmácia: pq farmácia só vende remédio?- Marketplaces da marca: pq a RD só vende seus próprios produtos?- Expansão em novas frentes: pq não englobar tudo o que tem a ver com saúde?

A aquisição da CUCO Health é mais uma peça do quebra cabeça, que já conta com 3 aquisições nos ultimos 12 meses, incluíndo:

  • Tech.fit: plataforma digital para a promoção de hábitos saudáveis e que já conta com mais de 31 milhões de clientes

  • Manipulaê: marketplace de farmácias de manipulação e de cotação de preço nesse segmento

  • 4Bio: bandeira de medicamentos especiais.

As aquisições ajudam a RD a complementar a sua estratégia online e de expansão, que também já conta com a Univers, uma plataforma PBM (Programa de Benefício de Medicamentos) com 57 milhões de funcionários e beneficiários de mais de mil empresas e de 350 operadoras de saúde. Se tem uma coisa que as aquisições mostram é que o futuro da saúde envolve heathtech (e centralização).

O que rolou mundo a fora

  • Cripto: depois de hackearem $600 milhões de ethereuns e outras moedas da plataforma de cripto Poly Network, no maior ataque cripto registrado até hoje, os hackers bateram outro recorde e devolveram, voluntariamente, $260 milhões!

  • Trabalho Remoto: vazou a calculadora salárial criada pelo @Google para que seus funcionários avaliem o tamanho do corte no pay-check caso optem por continuar trabalhando de casa.

  • Beyond Meat: a startup produzindo carne sem carne fecha parceria com a Pizza Hut para lançar o sabor de peperoni vegano.

  • NASA: fechou um contrato de $10bi com a Amazon (AWS) para levar sua papelada para a cloud - e, claro, a Microsoft protestou.

  • Samsung: o futuro mobile é flat ou foldable? A nova linha da samsung dobra a aposta (há!) no dobrável.

  • Mailchimp: uma dos unicórnios mais raros do mundo (além de valer U$10bi, é bootstrapped - nunca levantou capital), está buscando comprador.

Reinventando os planos de saúde..

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A epidemia do Covid forçou (ou acelerou) a mudança e adaptação de vários hábitos dos brasileiros, com destaque para duas frentes: planos de saúde & telemedicina. Apesar do SUS, 47.5 milhões de brasileiros atualmente contam com um plano de saúde - sendo que >80% destes, estão atrelados há algum plano coletivo (empresarial ou por adesão). A oportunidade é um mercado de R$ 220 bilhões, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e que cresce, em média, 20% ao ano. Mercado grande, burocrático e atrasado é terreno fértil para…

Para classe A e B:

Essa semana, a Qualicorp anúnciou a compra do Grupo Elo (que gere os planos Bradesco e Amil), por R$129.5 milhões, além de fechar um contrato que lhe garante o direito de venda dos planos de saúde de duas outras operadoras, Seguros Unimed e CNU, por outros R$45 milhões adicionais, consolidando sua posição como principal operadora nacional de planos de saúde - com um ticket médio de R$730/mes.

Para a classe C e D:

A startup Kompa Saúde, acredita que acesso a saúde não é um direito exclusivo de quem tem o bolso fundo - um mercado onde 77% atualmente não possui nenhum plano.A chave para conseguir diminuir os preços ao ponto de atender ao público carente é utilizar a tecnologia para reduzir custos e aumento alcance. A startup, que captou a primeira rodada de R$8mi com a Astella e funciona na modalidade de assinatura mensal por apenas R$49/mes, fornece uma enfermeira digital construída com inteligencia artificial, além de consultas e suporte médico online 24/7.

Para os MEIs:

Fugindo do engessado CLT, cada vez mais funcionários optam pelo modelo de contratação autônomo, o que é impulssionado pela “gig-economy”, como Uber, Rappi, Loggi e outros. É exatamente este o público alvo da Sami Saude - o “Nubank dos planos de saúde”, que já captou R$86mi para execução do plano.A healthtech desburocratiza o processo de contratação, sendo possível realizar tudo pelo celular, sem falar com ninguém, em poucos minutos. Além disso, a startup que otimiza todo processo com utilização de dados e tecnologia, além da parceria com a Gympass, a startup foca na verticalização ao utilizar a infraestrutura de outros hospitais com parcerias.

Para os Simples Nacionais:

O recorde de maior valor aportado para uma healthtech vai para a Pipo Saude, são R$100 milhões para execução do seu plano de expansão, que tem como base dados e tecnologia, que se sustentam em 3 pilares:- Match de qual o plano mais adequado para uma determinada empresa;- Digitalização e gestão desses benefícios pela área de RH;- Inteligência e Insights para otimização do uso dos planos pelas empresas.

O que rolou Brasil a dentro

  • Nubank, David Velez, um dos fundadores, é o mais novo membro to “The Giving Pledge”, o pacto do seleto grupo de bilionários que se compromete a doar a maior parte de suas fortunas.

  • QuestionOf, a edtech que ajuda estudantes a encontrarem resposta de perguntas tecnicas do enem, vestibuares e concursos, capta R$500k.

  • DigiBee, a startup que integra sistemas de grandes empresas através da tecnologia HIP (Hybrid Integration Platform), capta R$13,5 via venture debt.

  • ConectaMédico, a healthtech que oferece consultas online (telemedicina), recebe aporte da Interplay de ~R$2mi.

  • F360⁰, a plataforma de gestão financeira para varejistas, fecha aporte de R$50 milhões liderado pela HiPartners

Contra dados não há argumentos

Report anual de Healthtechs no Brasil, o terceiro maior segmento em número de startups no Brasil:

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