A nova apple fundada por ex-apples?

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Criada por um casal de ex-funcionários da Apple, essa startup tem apenas 5 anos, 200 funcionários, já captou $230 milhões em venture capital (incluindo uma rodada série C de $100mi anunciada ontem), já 'roubou' vários funcionários de peso da Apple, não tem nenhum centavo de receita e nem um produto no mercado! Essa é a história da hu.ma.ne!

Eles se definem como “uma empresa de experiências que cria tecnologias e plataformas para a era da inteligência artificial, usando computação contextual, tendo confiança e privacidade como sua fundação”.

Se isso significa que eles estão construindo um tamagotchi ou robôs assassinos, ninguém sabe! Mas, os registros de patente e as descrições das vagas em aberto, nos dão uma idéia do roadmap da startup:

• um dispositivo usado no corpo, que tem um sistema de projeção a laser, ao invés de uma tela (?!).

• aplicativos para transmissão ao vivo pessoal, monitoramento sênior, recuperação de memória e guia pessoal (?!).

• câmera, câmera 3D, sensor de profundidade, sensor de frequência cardíaca e uma bateria vestível (?!)

Suspeita-se (sem comprovação ou confirmação alguma) que o produto final possa ser uma câmera vestível no sistema Android que usa lasers para projetar uma tela em qualquer superfície, incluindo a palma da sua mão - um iPhone killer?

Ainda não está convencido?

Olha o time de investidores: Kindred Ventures, Tiger Global, Qualcomm Ventures, Valia Venture, Forerunner Ventures, Sam Altman (OpenAI), Marc Benioff (Salesforce), LG Ventures, Volvo Cars tech Fund, Top Tier Capital, Hudson Bay Capital, Socium Ventures, SK Networks!

Olha as parcerias já anunciadas: Microsoft, fornecendo o poder de processamento na nuvem, Qualcomm com seus super chips, SK Networks cuidando da distribuição, OpenAI para integrar inteligência artificial ao dispositivo, LG para incorporar nos seus produtos e Volvo em um produto para indústria automotiva.

Ps1: Cofre cheio e investidores de peso não é uma receita infalível de sucesso. Vide a Magic Leap, a Essential e a Nothing.Ps2: O lançamento deve acontecer entre março e junho deste ano e já rola entrar na lista de espera aqui.

O que rolou mundo afora

• ChatGPT: as última empresas a se integrarem com o ChatGPT da OpenAI são: Slack (ao digitar Einstein, em breve, usuários poderão criar prompts direto no ap), Brex (gerando insights de gastos corporativos para CFOs), DuckDuckGo (buscas assistidas pelo DuckAssist).

• Salesforce: entrou no ringue da IA com um fundo de investimento de $250mi que já aportou nas startups: @AnthropicAI, @CohereAI, @hearthai_co, @YouSearchEngine .

• Spotify: está se auto-tiktokzando. No maior projeto de redesign até hoje, o app lança funcionalidade de scroll vertical de vídeos/clips/podcasts/músicas.

Poll do dia

Resposta no final da news, na seção “status do dia”.

Medo e sangue nos bancos dos EUA.

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Foi uma semana de terror na indústria de bancos nos EUA. O índice bancário da S&P500 sofreu sua maior queda em um dia dos últimos anos. As ações da Silicon Valley Bank caiam +50%, Zion Bancorp caia 12%, First Republic caia 16%, Silvergate Capital caia +35% e JP Morgan, Bank of America e Wells Fargo caiam ~6%… Ao todo, $80 bilhões de valor de mercado evaporaram em poucos dias.

Mas o que está rolando? Bem, dois episódios:

Episódio 1: Silvergate Capital, o banco cripto

Silvergate, o banco favorito das corretoras e investidores de criptomoedas, disse na quarta-feira que planejava encerrar as operações e liquidar os ativos. A decisão veio depois do banco dizer, na semana passada, que havia vendido títulos de dívida com prejuízo este ano para cobrir as perdas contabilizadas com o colapso da corretora FTX. Investidores correram para sacar ~$8bilhões do banco após o anúncio - mesmo com o banco se comprometendo a pagar todos correntistas.

Episódio 2: Silicon Valley Bank, o banco das startups

Silicon Valley Bank, o queridinho das startups de San Francisco, anunciou ontem que também havia vendido títulos do tesouro com prejuízo (~$1.8bi) e que iria realizar uma venda combinada de ações para cobrir o buraco ($2.3bi). A busca por liquidez vem como consequência da queda nos depósitos das startups depois que o abastecimento de venture capital secou!Founders correram para sacar seus fundos com medo do banco estar insolúvel - mesmo com este garantindo sua habilidade de pagar.

Por enquanto, o pânico toma conta dos departamentos financeiros das startups, alguns investidores (Founders Fund) aconselham seu portfólio a limitarem a exposição ao banco. É o famoso: 'Não entre em pânico, mas se você vai entrar em pânico, é melhor entrar em pânico primeiro’.

Aguardando a cena dos próximos capítulos…

O que rolou Brasil adentro

• Solar Inove, distribuidora de kits solares referência entre os integradores, é a primeira aquisição da Solfácil, depois de levantar série C.

• Compliasset, que fornece sistemas de gestão de compliance, vendeu 60% de participação por R$60 milhões para Sinqia.

• zMatch, a startup fornecendo assinatura de carros elétricos, capta R$50milhões em rodada liderada pela Revolution com participação da Canary e IGF Wealth Management.

Dinheiro traz felicidade SIM!

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Por mais que você queira acreditar que não, um novo estudo identificou que a felicidade aumenta com a renda – até mesmo acelerando em níveis além de US$ 100.000 por ano até US$ 500.000 por ano.

O consenso anterior que se opunha ao novo, vinha de um estudo de 2010, que identificou que a felicidade estagnava perto de um salário de US$ 75.000.

Publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences por dois pesquisadores (incluindo Daniel Kahneman, ganhador do prêmio Nobel em ciências econômicas), a pesquisa era feita através de um app, que monitorava o nível de felicidade aleatoriamente durante o dia, com uma amostragem de ~33k adultos com idade entre 18-65 anos com uma renda superior a U$10k/ano.

Ps1: o estudo não teve a participação de milionários e bilionários que, provavelmente, estavam felizes demais para usar um app que mede nível de felicidade.Ps2: dinheiro, claro, não é o único item que traz felicidade. Trabalhar remoto, por exemplo, tem um efeito parecido.

Contra dados não há argumentos

Status do dia

Somando os aparelhos de TV, Celular, Tablets e Computadores, a fatia de consumo do Youtube é de 14.71%.Considerando apenas o consumo do YouTube na Televisão, a representação é de 7,28%, uma porcentagem maior que a Record e o SBT juntos. - via Kantar Ibope Media

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