Eae, Dropers!

META: o novo Facebook

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Se você não é daqueles que chamam o Google de Alphabet, provavelmente também não vai sair chamando o Facebook de Meta a partir de agora. Ontem, durante uma live cheia de simulações de realidade virtual e aumentada, o CEO Mark Zuckerberg apresentou o novo nome da holding Facebook, Meta ($MVRS), mas o mais importante não foi o nome, e sim sua visão para o futuro do F̶a̶c̶e̶b̶o̶o̶k̶ Meta:

A partir de agora a empresa opera com duas principais divisões:

• Social (o presente): divisão que inclui a rede social Facebook, o aplicativo de fotos Instagram e os apps de mensagens WhatsApp e Messenger.

• Horizon (o futuro): divisão dedicada ao desenvolvimento de produtos de realidade virtual e aumentada com uso de inteligência artificial.

Se a web3.0 e o metaverso precisavam de capital para avançarem para a próxima etapa, esse problema foi resolvido com uma promessa de investimento de U$10 bilhões ao longo dos próximos anos. O investimento será direcionado para alguns dos principais pilares de construção desse mundo virtual:

- Oculus Quest (Hardware): o óculos de realidade virtual/aumentada que Mark comprou em 2004 é a porta de entrada para o metaverso. É através dele que usuários deixarão de olhar para uma tela para “entrar” nela e vivenciar os jogos, reuniões e outros programas desenvolvidos dentro do ambiente virtual.

- Spark AR (Software): o programa que realidade aumentada que permite a criação de novos ambientes, novos jogos, locais mapeáveis e é a base de construção do que iremos experienciar dentro do ambiente virtual.

- Acessórios: são as demais formas de interação com o mundo online. Desde controle via movimentos das mãos e do corpo, salas interativas para práticas de esporte, escolha de roupas, maquiagem, cabelo e demais acessórios do seu avatar virtual

Seja pelo propósito de se afastar do escrutínio público que a rede social tem enfrentado nos últimos meses com o Facebook Papers, seja pela honesta crença de que o futuro da internet acontecerá no metaverso, se tem uma empresa com talento (possui no board de conselheros alguns dos mais bem sucedidos precursores da internet como Peter Thiel - ex-paypal, palantir, founders fund - e Marc Andreessen - criador da mosaic, netscape, a16z), e dinheiro (um caixa com U$64bilhões para serem investidos), essa empresa é o Facebook Meta

Honestidade nos Seguros

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Mora na cidade e não no campo? Tem menos de 25 anos? Seu carro é amarelo ou vermelho? Carro importado ao invés de nacional? Não tem garagem particular? Dirige para ir ao trabalho todo dia? Parabéns, você acabou de receber o prêmio de seguro para carro mais caro do Brasil.

Independente de você nunca ter tomado uma multa, batido o carro ou nem se quer acionado o guincho na vida, você foi enquadrado na faixa com maior risco de sinistro segundo as seguradoras e, portanto, vai pagar mais por isso.

Entra a Justos

A proposta da startup é mudar os critérios considerados na composição do preço do seu seguro com ajuda de tecnologia e, ao invés de generalizar, personalizar! A startup usa geolocalização e tecnologia sensorial (GPS e acelerômetro) para medir o comportamento e hábitos do motorista em 5 frentes:

• aceleração: quão rápido você vai de 0 à 100km/h

• velocidade: você se mantém dentro do limite?

• curvas: entrar a 100km/h naquela curva fechada não é uma boa idéia

• frenagem: a distância de travagem entre você pisar no feio e parar

• direção focada; está mexendo no celular enquanto dirige?

Estas informações compõem um score que, junto com os demais dados (gênero, CEP, idade, etc) devem formar o preço do seu seguro de forma a se adaptar ao seu comportamento, ao invés de equipará-lo ao seu vizinho do estilo amarelo rebaixado com neon e caixa de som.

Entra o Softbank

O produto ainda está em fase de testes, a empresa nunca emitiu um boleto mas já captou a maior rodada série A da América Latina: U$35.8 milhões (R$200.3 milhões) liderado pela Ribbit Capital, com SoftBank, GGV, Kaszek, BigBets e David Velez (Presidente do Nubank).

Quando lançado, a startup espera que os planos sejam até 30% mais baratos do que as atuais opções do mercado. E a tecnologia, uma vez funcionando, pode ser aplicada a outras linhas, além do seguro. Afinal de contas, o seu apple watch também deveria estar avisando o seu seguro de saúde sobre seus hábitos saudáveis e você ganhando desconto por isso, não?

O que rolou mundo afora

• Rent the Runway (RENT): a plataforma de moda de ecommerce que permite compra, assinatura e/ou aluguel de roupas, abriu IPO na NASDAQ e fechou o dia 8% abaixo do valor alvo.

• ClickUp: a ferramenta SaaS de produtividade levantou uma rodada de U$400mi a um valuation de U$4bi.

• Redbox: a empresa com ~40k quiosques de aluguel de DVD, sim, quiosques que alugam DVD, estreiou na bolsa de valores via SPAC e planeja ir além dos DVDs.

• Robinhood: o app preferido dos meme-traders viu suas ações caírem 10% na sua primeira apresentação de resultados depois que a receita de transações de criptomoedas caiu em 78%.

Honestidade no branding!

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Se as marcas fossem brutalmente honestas, quais seriam os seus slogans? A galera do /r/AskReddit respondeu e os resultados são geniais:

• iPad: “Mais barato do que uma babá”

• Facebook: “Sua privacidade é o nosso negócio”

• Tupperware: “Para comidas que você quer jogar fora amanha, não hoje”

• McDonalds: “Preservando nossa comida para gerações futuras”

• Instagram: “Você nunca será bonito(a) assim”

• Youtube: “Você não importa pra gente, agora assista nossos ads”

• Tacobell: “57 itens no menu, 6 ingredientes!

• Google: “Nós finalizamos os seus pensamentos por você”

• Toyota: “Produzimos carros imortais para civis e terroristas”

• Steam: “Lembre-se que 70% dos seus jogos, nunca foram jogados”

• Redbull: “Espero que você goste de palpitações cardíacas”

• Tiktok: “Por que assistir a filha do seu vizinho pela janela seria esquisito”

• Reddit: “E você achava que você era esquisito”

• Gucci: “Ser caro é a nossa estratégia”

• Zoom: “Usar calça é opcional”

• Marlboro: “Apoiando o cancer de pulmão desde 1924”

• Disney: “Afinal, qual é a sua outra opção?”

O que rolou Brasil adentro

• Swap: a fintech BaaS (bank as a service), que permite “qualquer empresa” a oferecer serviços financeiros, capta R$135 mi em rodada liderada pela Tiger Global.

• Ebanx: a fintech do processamento de pagamentos adquire a startup Juno, que oferece tecnologia para pagamento B2B por valor não declarado.

• Gringo: a startup melhor amiga dos motoristas, ajudando com débitos, parcelamentos, multas e outros, capta U$8milhões liderada pela Kaszek.

• Vixtra: a fintech de comércio exterior ajudando empresas com importação e pagamentos, capta R$35milhões em rodada liderada pela Sertrading.

• Chiligum: a startup ajudando criativos com artes digitais para ads, é adquirida pela americana VidMob por valor não declarado.

• InfoPrice: a startup que fornece uma solução para precificação dinâmica no varejo, capta R$15mi em rodada liderada pela Indicator Capital.

• Homelend: a fintech fornecendo crédito imobiliário com ajuda de tecnologia, capta R$25 milhões com a Astella Investimentos.

• ReclameAqui, o site onde todo mundo entra para avaliar a reputação de uma empresa, vende fatia minoritária para a Stone