Hey Dropers,

NASDAQ: Big Techs são BIG

Microsoft, Apple, Google, Alphabet, Facebook

Foi dada a largada na semana de apresentação de resultado das maiores empresas de tecnologia dos EUA e, ao contrario de algumas estimativas….

Apple: teve o melhor terceiro trimestre da sua história. Todas as linhas de produto cresceram pelo menos 12% ao ano (iphone, imacs, icloud, ipad, airpod, apple music, tudo!), com destaque para o novo iPhone com 50% de crescimento de vendas.. tudo isso gerou 2x de aumento dos lucros, mantendo a Apple tranquilamente na posição de empresa mais valiosa do mundo

Microsoft: bateu o próprio recorde com o trimestre mais lucrativo da sua história. Quem puxou a fila foi a divisão de cloud (Azzure) e a linha de software empresarial (Office365).

Google: registrou o maior crescimento de vendas trimestral da história. A Alphabet, continua com sua divisão de Ads sendo a mais lucrativa, crescendo 69%. Destaque para o Youtube, que com seus ads-não-puláveis, atingiu a marca impressionante de U$7bi/trimestre. Ps: o Youtube foi comprado por U$1.65bi.

Facebook: atingiu o maior crescimento trimestral do segundo semestre desde 2016, batendo a estimativa dos analistas em quase $2bi. E mesmo com o exorbitantes 2.90 bilhões de MAU (usuários ativos mensais), o seu lucro por usuário foi de $10.12 (e ainda tem gente que acha que o FB é “de graça”).

Amazon: na primeira earning call sem o Jeff Bezos no comando do navio, a Amazon que se beneficiou mais do que as outras do período de lockdown, não bateu as estimativas dos analistas, mesmo com record de vendas no prime day (2x).

Zoom Out

É mais fácil uma empresa crescer de $1M para $10M do que de $50bi para $80bi, por isso, é esperado que a curva de crescimento das gigantes de tech diminua conforme o tamanho aumente - mas a realidade prova que não é bem assim. Apesar da pandemia estar chegando ao fim, o crescimento delas não parece estar acabando.

👀 Metaverse, o nome popularizado pelo livro cyberpunk Snow Clash e que agora representa nosso “universo virtual”, foi mencionado tanto por Satya quanto pelo Zuck.

B3: IPO da ClearSale, o software antifraude

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Quando Pedro Chiamulera aposentou as sapatilhas de atleta olímpico dos 110m/400m com barreiras, já contava com uma graduação em ciências da computação. E foi ao encontrar o estatístico Bernardo Lustosa que resolveram criar a ClearSale. Vinte anos depois, você pode comprar ações da startup depois da estréia na B3!

O que faz a ClearSale?

A startup oferece dois principais produtos, ambos visando oferecer mais segurança para o lado do vendedor, o mercado anti-fraude - que tem projeção de chegar a ~U$62bi em 2028.

Solução CNP: Com uma base de dados gigantesca contendo CPFs, celulares, GPS somada a uma camada de inteligencia artificial que evolui conforme as transações ocorrem, a ClearSale oferece paz de espírito à 9 dos 10 maiores ecommerces nascionais quando seus algorítimos validam e autorizam transações, diminuindo o risco de fraude.

Solução Autentificação: com o boom das fintechs e a evolução do open banking, mais empresas começam a oferecer serviços financeiros. Cada novo cliente precisa passar por um onboarding que valida que você… é você - e é aqui que mais uma solução da ClearSale entra.

Zoom Out

A empresa captou R$1.3bi no seu IPO e daqui a duas horinhas você também terá acesso a festa pela sua corretora. Com 4800 clientes ativos em +160 países e navegando num mercado com projeção de chegar a U$62bi em 2028, a empresa que cresceu o faturamento em ~350% somente no ano passado, está em um sweet spot sem concorrências diretas - dificultando o trabalho dos analistas que ficam sem saber precificar a ação!

B3: IPO da TC, o app de investimentos

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O ponto de encontro favorito dos traders acaba de abrir capital na B3, atingindo um valuation de R$3.5bi e captando R$605mi depois de uma alta de quase 30% no primeiro dia de trading.

O que faz o TC?

A Bloomberg dos CPFs. Fundada por Pedro Albuquerque como uma comunidade de investidores pessoa física, a startup surfou a onda do aumento exponencial (92% em 2020) de pessoas investindo no mercado de capitais. Como a maioria destes investidores estava movimentando o dinheiro pela primeira vez, é na TC que eles encontravam assinatura de conteúdo, serviços e cursos sobre investimento.

Há alguns meses atrás, o TC já contava com 496k pessoas na sua comunidade, sendo que 75k desses eram pagantes (15% de conversão freemium>paid). O valor arrecadado durante o IPO será destinado há M&A e construção de um marketplace de produtos financeiros: diferente dos outros apps, o TC não permite investimento via app, mas gera demanda para corretoras e ganha um fee de comissão em cima disto (até o momento, 11 corretoras cadastradas).

Zoom Out

Apenas 2% da população Brasileira é investidor na bolsa, enquanto nos EUA, 65% da população já está por lá - se o TC conseguir se posicionar como o “everything store” dos investimentos e atingir a missão de trazer mais pessoas para a B3, tem uma oportunidade de 98% da população nacional. Como o app não faz operações em si, também se diferencia dos demais players utilizando a comunidade como barreira competitiva - o que abre oportunidade de explorar o social trading.

Rounds, M&As, Exits e mais

• ABC da Construção, a startup especializada em acabamentos para construção, capta R$103mi da Duratex;

• Pipo Health, a startup “corretora” de planos de saúde empresariais, fecha aporte de R$100mi da Joshua Kushner;

• Nomad, a plataforma que permite a criação de contas no exterior, recebe R$100mi em aporte liderado pela Monashees.

• idtech, a startup de validação de identidade compra a CredDefense, de biometria facial.

• Magalu compra a startup de entregas super-rapidas Sode - é a 22a aquisição do Magazine Luiza

Contra dados não há argumentos

Quão grande são as diferentes divisões de produto da Apple, caso fossem empresas independentes… 🤯