Neon, o mais novo unicórnio brasileiro

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Apenas 6 anos após sua fundação em 2016, a fintech que se posiciona como a opção bancária para às classes C, D e E, atingiu a marca de 15 milhões de clientes, triplicou o faturamento no último ano e já movimenta +R$5.8 bilhões por mês em transações… fatos que a colocaram na seleta lista de unicórnios brasileiros e em terceiro lugar entre os bancos digitais (em # de contas).

Vamos dar um tour em como o azulzinho chegou até aqui…

Cashing-in…

No total foram 4 rodadas, que juntas somam R$3.672 bilhões arrecadados, sempre com um intervalo de aproximadamente um ano cada uma e incorporando o captable com nomes de peso do mercado nacional e internacional - ambos critérios fundamentais tanto para abrir portas para a próxima rodada quanto para criar as conexões necessárias para um eventual IPO:

• Série A: R$72mi, em 2018 com Propel Venture Partners, Monashees, Quona Capital e Flourish Ventures.

• Série B: R$400mi, em 2019, com General Atlantic e Banco Votorantim.

• Série C: R$1.6bi, em 2020, com General Atlantic, BlackRock, Vulcan Capital, PayPal Ventures, Endeavor Catalyst e Propel.

• Série D: R$1.6bi, em 2021, liderada pelo BBVA (Banco Bilbao Vizcaya Argentaria).

Cashing-out…

Não só de ads, conteúdo e SEO cresce uma startup. Uma estratégia comum de crescimento pós série A é crescer por aquisições. O Neon tem seguido a cartilha “by-the-book” e realizado uma aquisição a cada nova rodada de investimento, sempre feitas de forma estratégica:

• 2018: MEI Fácil, uma aquisição que ajudou no lançamento de um produto conta especificamente criado para Micro empreendedores individuais, além de trazer a carteira existente.

• 2019: Magliano Invest, a mais antiga corretora de valores do mercado, permitindo que o banco ofereça aos seus clientes com conta, a possibilidade de realizar investimentos em ações.

• 2020: ConsigaMais+, uma aquisição que permitiu ao banco lançar o produto de crédito consignado, além de também importar a carteira.

• 2021: Biorc, que oferecia consignado privado e tem forte atuação no sul do país, permitindo ao banco trazer as licenças regulamentares para operar, importação da carteira e expansão de mercado alvo.

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O que rolou mundo afora

• Congresso: e seus membros políticos podem ter que deletar suas contas nas corretoras caso uma iniciativa que proíbe negociação de ações avance.

• DAO: FriesDAO começou como um meme, mas já levantou $4mi vendendo NFTs e agora planeja adquirir um restaurante fast food.

• Ether: Hacker que descobriu vulnerabilidade no sistema poderia ter "impresso” infinitas moedas mas, optou pelos $2M do programa de recompensa por bugs.

• Meta: Zuckerberg decidiu que, de agora em diante, funcionários - antes apelidados de Facebookers - devem ser chamados de Metamates!

• Tesla: vai ter que recolher 600k carros depois que a feature que permite motoristas fazerem barulho de peido fora do carro foi considerada insegura.

• Snap: esta dividindo o bolo dos ads. Agora, criadores poderão receber parte da receita gerada com propaganda em cima de seus vídeos.

O que rolou Brasil adentro

• Equilibrium, a logtech catarinense de orquestração logística, conectando empresas com transportadoras, é adquirida pelo Grupo Boticário.

• Awari, a edtech que oferece cursos online, mentorias individuais e suporte de carreira, capta R$3.5 de um grupo de investidores anjos.

• Expeer, a proptech reinventando a relação de investidores com projetos imobiliários, quer levantar R$100mi em recebíveis.

• Culttivo, a agrofintech que facilita o acesso a crédito ao produtor de café, capta R$6,2mi em rodada liderada pelo Fundo Agro da KPTL.

• Bloom-care, a healthtech focada em dar acessibilidade a saúde familiar feminina de mães, recebe R$3mi em rodada anjo.

• Trace-finance, a fintech auxiliando startups a terem contas globais, capta R$22,3 mi em rodada liderada pela HOF Capital

Contra dados não há argumentos