💧 O co-founder do Google tem uma nova startup

No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

• RIP Skype: o fim de uma era

• Discord: completando o alfabeto do fundraising com IPO

• Larry Page: o co-founder do Google voltou para o jogo.

O fim de uma era - R.I.P Skype

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Na pandemia, quem virou sinônimo de videoconferência foi o Zoom. Antes disso, o Hangouts foi quem cuidou da insatisfação das ligações online, até se tornar Google Meet. Mas, quando tudo era mato, quem ditava as regras do jogo era o Skype - que depois de 22 anos de existência, teve o seu fim anunciado pela Microsoft.

Em homenagem póstuma ao fim de uma era e para contemplar o que poderia ter sido (mas nunca foi), o Drop preparou uma breve história do Skype:

A Ascensão:

• 2003: o Skype é criado na Estônia pelos mesmos fundadores do site 'KaZaA’, amplamente utilizado para pirataria antes da era dos streamings.

• 2004: o aplicativo chega aos primeiros U$7 milhões de faturamento anual.

• 2005: um salto para U$50mi em receita e (pasmem!) 54 milhões de usuários do aplicativo chamaram atenção do eBay, que pagou $2.6 bilhões pela empresa, com o plano de melhorar a comunicação entre vendedores-compradores.

• 2009: já com 400 milhões de usuários e U$700 milhões em receita, o eBay resolveu vender 65% da empresa para um consórcio de private equities por U$1.9bi, avaliando a empresa em U$2.75bi.

• 2011: continuou crescendo para chegar em 600 milhões de usuários e U$1bi em receita, chamou atenção da Microsoft, sob o comando de Steve Ballmer, que pagou U$8.5bi pela empresa.

A Derrocada:

• 2016: a Microsoft, que perdeu o trem do mobile, teve dificuldades em adaptar a plataforma para o uso móvel, mesmo ao integrá-lo no Windows Phone, Xbox e MSN. Neste mesmo ano, eles lançaram o Teams.

• 2019: a pandemia chegava e com ela novas plataformas de comunicação como Zoom e Slack ganharam popularidade - que veio em detrimento do uso do Skype.

• 2020: Enquanto o Zoom registrava 485 milhões de downloads no final do ano, o Skype sofria para manter seus 36 milhões.

• 2025: a Microsoft, que tem um novo brinquedo, o Teams e seus 300mi de usuários, anunciou que irá descontinuar o Skype em Maio deste ano.

O Skype agora tem data de entrada no cemitério de produtos da Microsoft, que já conta com quase 150 falecidos descontinuados, incluindo aquele que consideram (erroneamente) o precursor dos assistentes de IA: o carismático Clippy.

O que rolou mundo afora

• Ramp: finalizou uma rodada secundária de U$150mi e se tornou a startup de gestão de despesas financeiras mais valiosa do mercado, com U$13bi.

• Google pediu ao Dep. de Justiça de Trump que reconsidere a tentativa de desmembrar a empresa, em prol da segurança nacional.

• Apple: lançou o novo MacBook Air com chip M4, que promete até 18 horas de bateria e desempenho até 23 vezes superior ao M1 em tarefas específicas

• OpenAi: liberou o seu modelo (LLM) mais poderoso, mais caro e mais conversacional até hoje, o GPT-4.5.

• Perplexity: apertou a mão da T-mobile e vai criar o primeiro aiPhone, combinando hardware e software criado especificamente na era da IA.

• SpaceX: lançou o massivo foguete de 120m de altura (Starship), que explodiu 8 minutos após o lançamento, pela segunda vez consecutiva.

• Digg: a rede social dos primórdios da internet, que caiu no abandono e esquecimento, foi recomprada pelos founders Alexis Ohanian e Kevin Rose.

Completando o alfabeto do fundraising com IPO

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Ao contrário do falecido Skype, o Discord disse não para uma oferta de aquisição de $12bi da Microsoft em 2021 e agora, o app de mensagens favorito da turma gamer e cripto vai se aventurar no mercado de capitais e completar o alfabeto do fundraising com o chefão IPO.

A trajetória de fundraising e crescimento do aplicativo é de ser estudada nos livros da história startupeira:

• 2014: Série A de ~U$9mi com um valuation de $22mi.

• 2015: Série B de ~U$5mi com um valuation de $45mi.

• 2016: Série C de ~U$20mi com um valuation de $99mi.

• 2016: Série D de ~U$24mi com um valuation de $260mi.

• 2017: Série E de ~U$48mi com um valuation de $775mi.

• 2018: Série F de ~U$50mi com um valuation de $1.6bi.

• 2019: Série F-1 de ~U$150mi com um valuation de $2bi

• 2020: Série G de ~U$101mi com um valuation de $3.5bi.

• 2020: Série H de ~U$100mi com um valuation de $7bi

• 2021: Série I de ~U$500mi com um valuation de $15bi.

O próximo passo claro para dar a aclamada liquidez aos investidores e funcionários que acreditaram na história seria um IPO - que acabou postergado com o aumento dos juros e baixa liquidez do mercado. Mas parece ter chegado a hora!

Em paralelo ao Discord, o mercado tech assiste outro IPO em andamento, o primeiro da geração de empresas da era da IA Generativa, a CoreWeave - que busca levantar U$4 bilhões com um valuation de U$35bi.

O que rolou Brasil adentro

• Loopia: a startup usando IA para automatizar o atendimento de ecommerces em marketplaces, capta pré-seed de R$3.7mi liderado pelo Funses I. Sucesso ao Dropper Tiago Vailati, CEO da firma.

• Meliuz: a startup dos cashbacks, anuncia que irá converter 10% do seu caixa em Bitcoin e compra 45,72 moedas por U$4,1 milhões.

• Arqgen: a startup que quer se tornar o ChatGPT dos arquitetos captou uma rodada de investimentos de R$10mi junto ao Finep e o MCTI

O co-founder do Google desceu para o play novamente

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Mesmo depois de criar uma das maiores empresas e modelo de negócio mais bem-sucedido do mundo, o co-founder do Google e 8º homem mais rico do mundo acaba de descer para o play novamente com sua nova startup: Dynatomics.

• Larry Page ocupa o cargo de conselheiro e maior acionista da Alphabet, mas se manteve fora da operação do dia-a-dia nos últimos anos. Até que o ChatGPT foi lançado e a IA invadiu todos os aspectos da vida tecnológica de ponta cabeça.

Page então voltou a frequentar o escritório e participar ativamente das discussões, mesmo sem um cargo definido. Agora, decidiu criar seu próprio laboratório de experimentos, com um time mais enxuto — mas o financiamento mais que garantido.

Ele não está só. A ideia de usar Inteligência Artificial para preencher a lacuna do online com o offline não é nova. Outras startups também se aventuram no espaço:

• Orbital Materials está criando uma plataforma de IA para descobrir materiais que vão de baterias a células de captura de dióxido de carbono.

• PhysicsX fornece ferramentas de IA para executar simulações para engenheiros que trabalham em projetos automotivos e aeroespaciais.

• Instrumental está alavancando IA para detectar anomalias de fábricas.

• Arcade também está usando IA para criar objetivos - especificamente, jóias.

P.S.1: se você quiser se manter por dentro das décadas de avanço no campo da IA que acontecem todas as semanas, se liga no nosso irmão mais novo: o AiDrop

Contra dados não há argumentos

Em 2024, o Tesla Model Y foi o carro mais vendido do mundo. A Toyota, por sua vez, foi a fabricante mais vendida com 3 modelos entre os 10 primeiros. A BYD se destaca pela sua absurda expansão global.

O ano de 2025 começa diferente, e apesar da TSLA ( ▲ 7.59% ) continuar como montadora mais valiosa do mundo — com uma avaliação de ~US$900bi — suas ações acumulam queda de 31% no ano enquanto a BYD sobe 34%.

Será que a Tesla mantem o reinado este ano? Para ter uma ideia do nível de cancelamento que a montadora vem sofrendo dropper, 71% dos canadenses apoiam o cancelamento das vendas de carros elétricos da Tesla em território nacional.

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