Morning, Dropers!

NFT: non-fungible token

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Os NFTs, ou nifties para os mais íntimos, são ativos digitais criptografados em blockchain, como uma imagem jpeg ou um .gif, que não existem no mundo offline. Os non-fungible tokens são únicos e não replicáveis porém, transferíveis.

Quando uma imagem é tokenizada e se torna um NFT, qualquer transação pela qual ela venha a passar fica registrada em blockchain, o que dá autenticidade e propriedade a obra - leia-se, ela pode ser vendida/comprada e atribuída a um único dono.

“Mas e se eu tirar um print?” Bem… da mesma forma que tirar uma foto da Monaliza (com a multidão de turistas em volta dela) não lhe dá a propriedade da obra, tirar um print de um NFT não o tornará dono da mesma.

Esse senso de propriedade deu surgimento a uma nova economia, a das artes online…

Artes

No universo das artes offline, um Picasso pode ser comprado por $120k, enquanto no universo das artes online, o cryptopunk mais barato sai por $250k. Alguns usam para atualizar a foto de profile do twitter, outros usam para colecionar, outros simplismente pelo status de dono. Independente disto, os NFTs legitimaram o mercado de artes online, que por sinal está bombando:

• Visa entrou no jogo e comprou um CryptoPunk NFT por $150k

• Justin Sun comprou uma Pedra com olhos de laser NFT por $500k

• O criador @Mad_dog_jones vendeu seu Tokio-gif NFT por $4mi em 9minutos

• Um gif de uma enterrada do Lebron James NFT foi vendido por $208k

• O nyan cat, aquele gif do gatinho voando com um arco-íris, foi comprado por ~$600k.

• O primeiro tweet da história, do fundador e CEO Jack Dorsey, virou um NFT e foi vendido por $2.9mi

Marcas

Onde tem demanda, surge oferta. Se tem adolescentes ganhando ficando rico vendendo seus próprios NFTs nas casas dos pais, e os NFTs continuam nos trending topics do twitter por semanas seguidas, não são as empresas que ficariam de fora…

• A Coca-Cola lançou uma série de 4 NFTs de suas versões históricas das latinhas, jaquetas, e até cards que podem ser comprados direto no site da marca

• Pringles lançou um ‘sabor virtual’ da sua batata, a CryptoCrisp - uma edição limitada a 50 artes.

• TacoBell, a rede de fast food mexicana, lançou uma série de tacos digitais que foram comprados por >$180k.

• Charmin, a fabricante de papel higiênico, criou os NFTP (non-fungible toilet paper) e lançou 5 versões digitais.

Startups

Quanto mais pessoas têm acesso ao mundo dos NFTs, maior o mercado e mais ethereums sendo transacionados…

• Para compra e venda dos ativos, as principais startups marketplaces do mercado são: OpenSea, Rarible e SuperRare.

Como as aplicações dos NFTs vão além das imagens, suas aplicações também variam para o mundo da música, dos contratos, dos naming rights…

• No Brasil, a startup Brodr é uma iniciativa para compra e venda de direitos autorais de letras de música e fonogramas e teve +4k NFTs distribuídos no ano de 2020.

Parece uma bolha? Parece. Mas pela primeira vez na história da humanidade, 1% da população adulta global é considerada milionária… esta também é uma bolha?

O que rolou mundo a fora

• Pfizer: viu suas ações dispararem 4% na notícia de que os EUA autorizaram a terceira dose de vacinação. A estimativa de ganho com vacina de Covid este ano é de $33.5B.

• Virgin Orbit: a empresa que lança satélites para o espaço, vai se juntar a Virgin Galatic, a empresa que lança pessoas para o espaço, através de um SPAC avaliado em $3.2B.

• Microsoft: atingiu $2.3 trilhões de valuation depois de aumentar o preço do pacote Office 365 - a ação cresceu +37% somente este ano.

• Instagram: decidiu acabar com o “arrasta pra cima”. A funcionalidade vai se juntar ao restante dos sticker clicáveis.

• TikTok: expandiu sua parceria com o Shopify, para o US, UK, CA, permitindo compras direto no app.

• SpaceX: anúnciou que atingiu a marca dos 100k terminais de Starlink - que entregam internet via satélite à áreas remotas.

• Airbnb: se comprometeu a abrigar 20k refugiados do Afeganistão sem custos.

O que rolou Brasil a dentro

• Amachains, a startup amazonense que usa tecnologia de blockchain para traquear a cadeia produtiva e compliance de pequenos produtores rurais, levanta rodada de R$400k da Anjos do Brasil.

• CrediHome, a fintech dos créditos imobiliários, que entregou R$2bi em créditos somente esse ano é comprada pela Loft, que se agora se torna líder de mercado.

• Cora, a fintech que é um banco digital focado em PMEs, levanta nova rodada de investimento série B de R$600mi do fundo Greenoaks Capital e busca expandir a linha de crédito.

• Faster, o marketplace de designers que promete entregas rápidas, fecha rodada de R$1.2mi liderada pelo fundo Domo Invest.

• Dr. Cash, a health+fintech que oferece financiamento para procedimentos eletivos em hospitais e clínicas, capta R$1.5mi da Bossa Nova, e visa se tornar um hub de serviços financeiros para área da saúde.

• Oi Menu, a startup dos cardápios digitais, compra a Styme, seu principal concorrente e visa alcançar faturamento de R$100mi até 2026.

• Eduqo, a edtech que oferece soluções de inteligência de dados e de personalização da aprendizagem para +400 escolas, é comprada pela Arco Educação

• Driven, a edtech dos mesmos founders da Responde Aí, que oferece capacitação líderes para o mercado de tecnologia, capta R$16mi.

Contra dados não há argumentos

O marketplace de compra/venda de NFTs OpenSea, atingiu U$1.8 bilhões em volume transacionado na plataforma este mês, o que mostra um aumento de 546% se comparado a Julho.