O agro é pop, o agro é lend!

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Se por um lado a Starlink busca levar acesso a internet às áreas mais remotas do país, por outro, a Agrolend busca levar acesso ao capital - uma combinação que duplicou da capacidade produtiva de grãos e triplicou a capacidade produtiva de carnes, usando uma mesma área.

Mas quão importante é o agro para o Brasil?

Bem, cerca de 21.1% do PIB nacional vem da agricultura - em outras palavras, praticamente 1/5 de tudo o que é produzido dentro dos limites territoriais brasileiros é agro (R$ 1,38 trilhão em 2022).

Desses trilhões, 25% é de agricultura familiar - em outras palavras, 1/4 de toda agricultura nacional está nas mãos de pequenos e médios produtores.

E é aqui que mora o descompasso: 84% de todas as propriedades rurais do Brasil pertencem a pequenos e médios produtores rurais (~4.1 milhões de produtores), mas apenas 25% de toda produção vem destes.

E como mudar isso?

É exatamente neste nicho, grande mas mal servido, que a Agrolend tem crescido. A agro/fintech acaba de levantar R$85mi em FDIC para continuar provendo crédito aos pequenos produtores - que já somam quase R$120mi em menos de 2 anos de atuação.

A estratégia é chegar em produtores com menos de R$2.4mi em faturamento anual e fazer a ponte entre a Faria Lima e o interior do interior - um setor de difícil acesso com patinetes elétricos.

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O que rolou mundo afora

• Airbnb: depois de 14 anos, o co-founder Joe Gebbia está deixando seu cargo na startup.

• Coinbase: os EUA registram suas primeiras acusações criminais por insider trading de criptomoeda e o alvo é um ex-funcionário da Coinbase.

• Amazon: dá o maior passo no setor de saúde até então e paga $3.9bi pela One Medical, que vem com 188 clínicas e 767k membros

Netflix: um caso de amor e ódio

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“Adoramos as pessoas compartilhando a Netflix, sejam duas pessoas em um sofá ou 10 pessoas em um sofá”, disse o CEO da Netflix, Reed Hastings, em um evento em 2016. “Isso é uma coisa positiva, não uma coisa negativa.”, afirmava ele.

A estratégia funcionou. Foram 10 anos consecutivos de crescimento da base de usuários, até que… ela não funcionou mais. Os dois últimos trimestres foram de encolhimento da base de assinantes e, o que uma vez foi considerado uma estratégia de marketing e divulgação, se tornou o inimigo - ou, uma oportunidade de voltar a ser a queridinha de Wall Street - já que a 'Flix se move para acabar com a festança do compartilhamento de senhas.

A estratégia tem duas frentes:

• Membro Extra: para usuários que compartilham contas com pessoas com quem não moram. A taxa de membro extra de cerca de US$ 2 a US$ 3 por mês foi implementada no Chile, Costa Rica e Peru

• Casa Extra: se sua conta Netflix estiver sendo usada em uma TV fora de sua casa, você precisará pagar um extra de $ 2,99 por mês para cada casa extra, implementada na Republica Dominicana, El Salvador, Guatemala e Argentina.

Segundo a Netflix, a estimativa é de que 100mi de famílias estejam compartilhando senhas. Segundo a Time2Play, 80% dos respondentes de uma pesquisa afirmam que, caso não pudessem mais usar uma conta compartilhada, não pagariam pela propria conta.

Numa conta rápida de padaria, a Netflix estaria trocando 80 milhões de usuários gratuitos por 20 milhões de usuários pagos - o que, com uma receita média por usuário de $15.95, adicionaria $319mi no caixa da streaming (4% da projeção de receita esperada pelos analistas para o próximo trimestre).

Bloquear o compartilhamento de senhas não é a única forma da Netflix irritar os seus usuários aumentar a receita. Um plano mais barato com ads também está a caminho…

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O que rolou Brasil adentro

• ContaÁgil, a fintech que oferece desde serviços de contabilidade até contas PJ, capta R$1.8 em rodada com Ventiur, Urca Angels, Domo Invest, Bossanova e Poli Angels.

• Biscoint, a corretora de compra/venda de criptomoedas, é adquirida pela Bitpreço, o maior marketplace cripto latino-americano.

• Feegow, a startup de software para gestão de clínicas e consultórios, é adquirida pela Doctorália, a plataforma de saúde e agendamento de consultas.

Contra dados não há argumentos

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