BDC: o google brasileiro dos dados B2B!

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Se dados são o novo óleo, a BigDataCorp quer ser a nova Petrobras. A startup criada há 8 anos tenta colocar organização em cima da quantidade absurda de dados sendo criada diariamente online:

• Em 2020, uma pessoa produziu 1.7 MB de dados a cada segundo;

• Em 2020, diariamente foram criados 2.5 quintilhão de dados;

• Em 2022, 70% do GDP global vai ter sido digitalizado;

• Em 2025, +200 zettabytes serão armazenados na nuvem ao redor do mundo;

• Em 2025, 463 exabytes de dados serão gerados por dia na internet;

É muito, muito dado sendo criado a todo segundo e, conforme a adoção e a acessibilidade da internet aumenta, a tendência é que os números só cresçam. Somente o Google, que tem 91% de market share entre os mecanismos de busca, deve fechar este ano com 2 trilhões de buscas (6 bilhões por dia).

A grande maioria desses dados fica armazenado em diferentes diretórios, estruturada em formatos diversos e de forma dispersa, tornando a análise desses extremamente complicada - é aqui que a BigDataCorp dá uma de Marie Kondo… a startup extrai dados de sites como o Tribunal de Justiça e SPC e também cobre comentários em sites de notícias e reações em redes sociais:

• ~ 1.5 bilhões de fontes de dados sendo rastreados;

• + 25 milhões de atualizações diárias;

• ~ 100 petabytes de informações tratadas;

Com isso, a BDC se diferencia dos outros players nacionais (Neoway, Intelie) e permite que empresas como bancos, grandes varejistas e indústrias pesadas tenham acesso a um dashboard de navegação simples que pode ser utilizado para consultas de tendências, análises de mercado, fontes para aplicação de inteligência artificial, criação de sistema anti-fraudes e mais.

Com crescimento de 3 dígitos anuais nos últimos anos, a startup fechou uma rodada de investimento e planeja fechar 2025 com R$1bi em faturamento.

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O que rolou mundo afora

• Reddit: a rede social preferida dos stock-memes, dá entrada no processo de IPO que pode avaliá-la >U$10bi.

• Telegram: o app de mensagens favorito quando o WhatsApp fica fora do ar, foi o app que mais ganhou novos usuários em 2021, segundo a App Annie.

• Apple: desistiu (por enquanto) de tentar trazer seus funcionários de volta aos escritórios. #HomeOfficeForever.

• Samsara: a líder no segmento de IoT (internet das coisas) aplicada a cadeia de suprimentos e logística, abriu IPO e ultrapassa a marca dos U$10bi de valuation.

Quando Hollywood atrapalha Wall Street!

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Spoiler Alert: se você pretente assistir o remake de “Sex in the City” da HBO, chamado “And Just Like That”, pare de ler por aqui. Se não, pega a pipoca…

Na vida fictícia… logo no primeiro episódio da temporada, um dos atores da série sofre uma acidente ao usar a bicicleta ergonômica da Peloton. Na vida real… as ações da Peloton ($PTON) despencaram 10% nos dois primeiros dias depois da estreia da série.

De acordo com a CNBC, a marca estava ciente de que seu produto iria aparecer na série mas, talvez, não soubesse do contexto que seria inserido. Por enquanto, ninguém está processando ninguém e, ao invés disso, a Peloton aproveitou o momento para gravar um novo comercial, usando o mesmo ator da série, narrado por Ryan Reynolds, e ficou bem engraçado - as ações, apesar de estarem numa baixa -75% no ano, subiram ~7%.

A Relação entre Marcas e Hollywood?

São vários os exemplos de marcas aparecendo em filmes: O Estagiário, que o filme todo roda dentro de um escritório do Google, O Náufrago a bola da Wilson aparece por +10 minutos.

Em alguns casos, a troca é financeira:

• Heineken pagou estimados $45mi para aparecer no filme do 007

• Harley-Davidson pagou estimados $10mi para aparecer no Avengers

• Gilete, Nokia, Carl's Jr pagaram ~$110mi para aparecer no Homem de Ferro

Mas, na maioria dos casos, como o custo de produção de filmes e séries é muito alto, o acordo não envolve trocas financeiras mas sim “empréstimo” dos produtos sem custo ou a um custo menor do que o valor normal de venda.

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O que rolou Brasil adentro

• Predify, a startup que usa inteligência artificial para fornecer precificação automatizada, é a mais nova aquisição da Neogrid por R$4,35 milhões.

• Remessa Online, a startup que ajuda brasileiros a enviar e receber dinheiro do exterior, é adquirida pela Ebanx por R$1bilhão.

• OpenCo, a fintech descomplicando o acesso ao crédito no mercado nacional, capta R$600mi do SoftBank.

• Olist, a startup conectando ecommerces a grandes marketplaces, capta U$186 milhões e é o mais novo unicórnio brasileiro.

• CashU, plataforma de embedded finance que oferece inteligência de fintech, fecha rodada de R$6.1mi liderada pela ABSeed.

• Guia da Alma, a maior plataforma nacional de terapias holísticas, fecha aporte liderado pela Poli Angels e Anjos do Brasil.

• SupreVida, o marketplace da saúde reunindo fornecedores, especialistas, médicos e pacientes, capta seed round de R$4mi.

• Nagro, a fintech oferecendo crédito para produtos rurais 100% digital, capta R$64milhões em pré-seed.

• Insole, a startup que usa a sua conta de energia para oferecer crédito para migração para energia solar para PFs e PJs, capta R$60mi em série A liderado pela Spice Private Equity.

Contra dados não há argumentos