Dia, Dropers!

Nomo, o terror da vivo/tim/claro!

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Quando pensamos em inovação, tendemos a imaginar skates voadores, foguetes para Marte, implantes no cérebro… apesar destas estarem chegando, simplesmente oferecer um serviço melhor para um nicho de mercado insatisfeito pode te levar bem longe. O Nubank tem provado isso no nicho de bancos, e a Nomo quer fazer o mesmo no nicho de operadoras móvel digital!

O modelo de negócio

A startup planeja funcionar no modelo MVNO (operadora móvel virtual), ou seja, comprar telefonia móvel no atacado de uma empresa com infraestrutura pronta e revender no varejo - atuando como intermediário e focando na experiência do usuário com o app, com o serviço, com o atendimento, o valor dos planos, etc…

Em outras palavras, a Nomo não precisa focar na construção de torres de telefonia, o que diminui significantemente o custo inicial da operação, podendo utilizar os R$15 milhões levantados na primeira rodada - com participação da Iporanga Ventures, Norte Ventures, Cyrela, Elie Horn e Guilherme Weege da Malwee - em desenvolvimento de software, montagem do time e marketing.

O mercado hoje

Atualmente o Brasil tem 246 milhões de contas de telefonia móvel e 98% está concentrado na mão de 3 empresas (Vivo, Claro, Tim). Mas o que impressiona é a insatisfação dos clientes com o serviço entregue. Mesmo dificultando o máximo o cancelamento ou migração de uma operadora para a outra, ainda sim, cerca de 130 milhões de linhas mudam de operadora todos os anos = é um churn de 50%!

Com a chegada do 5G no Brasil e a entrada de novos players que participaram do leilão, o custo da infra deve diminuir e a competição deve aumentar. A ambição do time é eventualmente verticalizar a oferta e oferecer mais, porém, começando com foco no Rio e SP, abrindo inicialmente para 500 clientes, com 15k na fila de espera.

O que rolou mundo afora

• Doordash: o app de delivery ou, a versão americana do ifood, está comprando a versão européia do ifood por U$8bi.

• Rivian: a startup de carros elétricos que nunca produziu nenhum mas já tem 100k carros encomendados pela Amazon (20% de participação), abriu IPO na Nasdaq e foi avaliada >$100bi, se tornando a segunda mais valiosa dos EUA, atrás apenas da Tesla.

• Google: perde recurso contra multa de € 2,4 bilhões da União Europeia. A ação acusa a empresa de priorizar os resultados do google shopping sob os demais e mostrar seu próprio serviço.

• Coinbase: a maior corretora de criptomoedas e a única pública, apresentou queda de 75% no faturamento do trimestre e viu suas ações caírem 10%.

Singles Day Chinês: 11/11/22

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Estamos a poucas semanas de entrar em um turbilhão de promoções… o retargeting daquele produto te perseguindo em todo canto da internet, os 5 vídeos de propaganda no youtube que você precisa pular… é a Black Friday chegando. Mas, ontem, no dia 11/11, os chineses tiveram sua própria versão, o Singles Day - o dia dos solteiros.

Inventado pelo Alibaba, o dia normalmente é um massacre em vendas, batendo recorde atrás de recorde. Para se ter uma noção do tamanho, em apenas um dia, os chineses compram/vendem mais do que os EUA fazem de sexta (black-friday) à segunda (cyber monday). Se comparado ao Brasil, os chineses vendem em 24horas mais do que fazemos em 365 dias do ano!

Esse ano foi um pouco diferente: apesar de ainda ter apresentado um crescimento de 4% do ano passado, foi o menor crescimento desde que o evento foi criado em 2009 - ano passado o crescimento foi de 26%, e todos anos anteriores eram de pelo menos 10% - atingindo faturando um total de $84.5 bilhões em vendas.

O que rolou Brasil adentro

• Zul, a startup autotech que oferece um app para motoristas, é comprada pela Estapar, a empresa de estacionamentos, por R$75mi.

• SleepUp, a healthtech buscando resolver o problema de quem tem insônia com tecnologia ao invés de pílulas, capta R$2mi da GVangels + 5.

• fen, o marketplace onde marcas, consumidores e influenciadores se reúnem em formato de rede social, capta R$1.7mi em rodada liderada pela Canary.

• Divibank, a fintech que ajuda negócios com financiamento das campanhas digitais, capta R$28mi.

• imobles, a proptech visando revolucionar o processo de compra/vendas de imóveis, capta R$7mi numa rodada seed liderada pela FEBA CAPITAL.

• Zak, a plataforma que oferece um sistema completo para gestão de restaurantes, capta R$80mi em rodada liderada pela Tiger Global.

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