Morning, Dropers!

A Prova do Orçamento Olimpíco

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Não só de recorde esportivo vive uma Olimpíada. Enquanto assistimos a Rebeca (ginástica), a Rayssa (skate) e o Italo (surf) fazerem história nessa edição, os Japoneses correm contra o tempo para fechar as contas.

Como funciona a economia das olimpíadas?

O faturamento direto das Olimpíadas consiste basicamente de 4 fontes de receita diferentes:

• Direitos de televisão (70%)

• Patrocínios (18%)

• Ingressos (6%)

• Merchandising (6%)

As fontes de receitas devem ser divididas entre o COI (Comitê Olimpico Internacional), que fica com a fatia dos direitos de TV e patrocinadores, e o Comitê local (nesse caso, o Japonês) que fica com os patrocinadores locais, emissão de ingressos e merchandising.

Uma edição desfavorável

Com apenas 1/4 da sua população vacinada e com casos Delta aumentando, os japoneses tiveram que se virar para fazer o evento acontecer mesmo no meio de críticas locais e internacionais. Com restrição do turismo, venda de ingresso proibída e estádios vazios, a receita de ingressos e merchandising foram praticamente nulas. Além disso, as medidas de prevenção de contaminação geraram um custo adicional de >U$1bi, deixando o comitê local em uma posição de desvantagem.

Desde a edição de 2000, nenhum país conseguiu se manter dentro do orçamento inicial planejado:

• Brasil/RIO, em 2016, foram 14bi previstos, 20bi realizados

• Australia/Sydney, em 2018, foram 3.2bi previstos, e 6,9bi realizados

• Japão/Tóquio, de largada, já começa com, pelo menos, o dobro do orçamento inicialmente planejado. US$ 15,4 bilhões previstos, suspeita-se que esse numero já esteja em 25bi.

• Russia/Sochi, em 2014, nas olímpiadas de inverno, ganhou a medalha de ouro com impressionantes $50bi.

A média de gasto acima do planejado desde 1960 chega a 170% em todas as edições, o que fez com que as cidades/países que se candidatam para sediar as edições também sofra uma queda significativa:

• Verão 2014: 12 cidades candidatas

• Verão 2020: 5 cidades candidatas

• Inverno 2022: 2 cidades candidatas (China ganhou do Casaquistão)

Enquanto se discutem soluções para sanear os custos de hospedar os jogos - como, possívelmente, dividir a edição em multiplas cidades ou países - os próximos recordistas podem vir de Paris em 2024 e Los Angeles em 2028.

Enquanto isso…

• Zoom: a startup de video conferência que mais bombou durante a pandemia, aceitou pagar U$85m de multa para fechar uma ação contra de violação de privadidade #Zoombombing.

• Google: os fundadores Sergey Brin e Larry Page, venderam >U$1bi em ações da empresa desde Maio - o maior valor desde 2017.

• Amazon: tomou uma multa de U$885mi e perdeu ~U$130 bi em valor de mercado depois das ações depois da apresentação de resultados.

• Remote: conforme mais funcionários ameaçam sair caso precisem voltar a trabalhar do escritório, Apple, Google, Lyft, NYT, Twitter e outras gigantes postergam a volta.

• Robinhood: o app de investimentos que visa democratizar o acesso a bolsa e cripto nos EUA, estreia na bolsa com desempenho bem abaixo do esperado.

Tim VS. Elon

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Durante a apresentação de resultados da Tesla na semana passada, o polêmico segundo homem mais rico do mundo aproveitou para se juntar à gangue da resistência contra o poder da Apple, que já contava com Facebook, Epic Games (Fortnite), Spotify. As cutucadas vieram por alguns ângulos:

Sustentabilidade: “Nosso objetivo é apoiar o avanço das energias sustentáveis e não criar um jardim murado e usar isso para espancar os competidores, como algumas empresas fazem… cof cof, Apple” disse Musk.

Funcionários: Musk também aproveitou para chamar a Apple de “Cemitério da Tesla”, que é onde os funcionários vão parar caso não o emprego na Tesla não dê certo.

Taxas: “As taxas das lojas de aplicativos da Apple são, de fato, um imposto global na Internet. Epic está certa” - tweetou Musk.

Por que tanta raiva, Musk?

O rei dos memes, colonizador de marte, desenvolvedor de carros elétricos, fundador da neuralink, ex-paypal mafia, promotor do dogecoin, etc… se viu no meio de uma polêmica essa semana quando o novo livro de Tim Higgins da WSJ afirmou que, Musk ofereceu vender a Tesla para a Apple com a única condição que ele se tornasse CEO da empresa - e recebeu um F*** you de volta. Além disso, a fabricante dos iPhones também disse estar desenvolvendo a sua própria divisão de carros elétricos. Let the treta begins…

👀 … essa semana a corrida espacial dos bilionários - que já contava com Musk, Bezos e Branson - ganhou mais um player: a holding familiar Porsche SE, que entra na briga através de um investimento na Isar Aerospace.

Rounds, M&As, Exits e mais

• FlexInterativa, a startup de realidade virtual e aumentada, capta rodada anjo de R$1mi.

• Axenya, a healthtech que oferece terapias digitais, capta U$3mi e visa expansão no Brasil.

• FCJ, a venture builder nacional, capta R$6.5mi de fundo japonês para expansão internacional.

• Quansa, a startup cuidando da saúde financeira dos colaboradores das empresas, capta U$3.6mi

Contra dados não há argumentos