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💧 Os Dramas da OpenAI
de lançamento a demissão.
Bom dia Droppers. Hoje eu aprendi: que um centímetro a mais de altura pode adicionar U$1.000 extra por ano em salário, tanto para homens quanto para mulheres.
No drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
Os Dramas da OpenAi: NDAs, Dados e Super-Alinhamento
A Netflix quer se tornar a SportFlix.
₿ CriptoDrop #11: Pizza Day
Abandonando o complexo de vira-lata: Fabricio Bloisi
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Os Dramas da OpenAI Parte 1209323.
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Se você não conseguiu acompanhar a dramática saga da OpenAI dos últimos dias, não se preocupe — a gente resume:
Segunda-feira
Aconteceu o evento de lançamento do GPT-4o. Não viu? Boas vindas de volta ao mundo. Ao se adiantar ao Google, a OAI fez valer seu momento de líder e, ainda, deu umas alfinetadas no estilo do evento do concorrente.
Terça-feira
O co-founder e cientista-chefe Ilya Sutskever anuncia sua saída.
Quarta-feira
A OpenAI anunciou um acordo com o Reddit para uso dos dados da plataforma no treinamento dos modelos de IA. O acordo é multilateral: a OAI usa os dados e o Reddit usa a tecnologia de IA.
Apesar dos investidores terem gostado da notícia, fazendo com que as ações da rede social saltassem ~15%, não se pode dizer o mesmo sobre alguns usuários e subreddits, que correram para deletar suas postagens.
O CEO Sam é dono de cerca de ~10% das ações do Reddit, desde quando era presidente da Ycombinator, programa de aceleração que passou a rede social. Por isso, correu para deixar claro que o acordo foi inteiramente fechado pelo COO da OAI.
P.s.: O Reddit já havia feito um acordo com o Google por U$60mi/ano.
Quinta-Feira (aqui começa a ficar interessante)
O líder do time de super-alinhamento, Jan Leike, se demite. O time criado há 1 ano tinha o foco exclusivo de estudar como controlar os avanços da AI.
Sexta-feira
Jan postou um textão no Twitter sobre o motivo da sua saída.
Resumidor de Textão do Drop: "Construir máquinas mais inteligentes que humanos é um empreendimento inerentemente perigoso. Nos últimos anos, cultura e processos de segurança deixaram de ser prioridade na OAI e, sem os devidos recursos, as pesquisas se tornam inviáveis..”
O CEO Sam e o presidente Greg correram para o Twitter/X para acalmar os ânimos dizendo que a segurança da humanidade é sim uma prioridade.
Sábado
Ao sair da OAI, o ex-firmeiros encontraram uma surpresa desagradável: um acordo de saída (NDA) que os proíbe de criticar a empresa pelo resto de suas vidas.
Caso optem por não assinar, perderão todas as ações que juntaram durante a estadia. O acordo também proíbe qualquer pessoa que assine de reconhecer o fato de que o acordo existe (só que já vazou rs).
O CEO Sam volta ao X/Twitter para dizer que a cláusula não deveria existir, que ele se sente envergonhado e que já estão alterando os contratos.
O que rolou mundo afora
Blue Origin: a startup espacial de Jeff Bezos, lança seis turistas ao espaço após um hiato de quase dois anos.
TikTok: começou a testar vídeos de até 60 minutos no app e aumenta sua competição com o Youtube.
Singapore Airlines: vai pagar um bônus equivalente a 8 salários para todos funcionários, depois de reportar $5.1bi de lucro anual.
Apple: está trabalhando em uma versão ultrafina do iPhone para ser lançada em 2025.
A Netflix quer se tornar a SportFlix.
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Não é novidade para ninguém que o universo dos apps de streaming estão se tornando cada vez mais parecido com seus arqui-inimigos, as TVs a Cabo. Parte da metamorfose reversa são os investimentos nos esportes ao vivo:
→ Apple TV+: comprou a transmissão de baseball (MLB) e de futebol (MLS).
→ Amazon Prime Video: assinou acordo com a Liga Nacional de Futebol.
→ Max: vai transmitir os jogos de futebol americano (NFL), basquete (NBA), hóquei (NHL), Tênis, Nascar e Golf.
→ Star+: que também pertence a Disney já realiza a transmissão dos jogos da ESPN de futebol, criquete, tênis.
E se todo mundo está fazendo zig, a Netflix quer fazer zag.
A estratégia de diferenciação do maior app de streaming do mundo é apostar em “entretenimento esportivo":
Netflix Cup: foi um dos primeiros testes realizados, com os pilotos de fórmula 1 enfrentando os golfistas profissionais.
Netflix Slam: foi um jogo único entre Rafael Nadal contra Carlos Alcaraz.
Netflix WWE: um acordo de U$5bi para transmitir as lutas profissionais americanas a partir de 2025.
Netflix Boxe: a luta entre Mike Tyson e o Youtuber Jake Paul que vai acontecer dia 20 de Junho.
Agora, em sua última investida, a Netflix assinou um acordo para transmitir os jogos de natal de futebol americano por 3 anos, por $150mi cada.
O que os streamings ganham com isso? Com quase todos os apps lançando uma opção de plano mais econômica com anúncios, a entrada no mundo dos esportes atrai não apenas novos usuários (Netflix tem 40mi de usuários ativos mensais neste plano) como também novos anunciantes.
O que os usuários perdem com isso? Para conseguir assistir todos os jogos da NFL (liga de futebol americano), um usuários precisará de 7 assinaturas de streamings diferentes, somando U$1,610.
“Me vê duas pizzas?” Claro, ficou US$660 milhões senhor!
Parece absurdo, mas se liga nessa história:
O ano era 2010 e um programador americano estava com fome. Sem dinheiro, ele teve uma ideia: “Alguém troca duas pizzas por 10.000 BTC que eu mesmo minerei?” - postou em um Fórum. Deal aceito, 2 pizzas do Papa John's no valor de US$ 41 chegaram na sua casa.
Esse é conhecido como o primeiro dia que alguém utiliza a moeda em troca de produtos/serviços. Hoje, as duas pizzas valeriam 3.3 bilhões de reais.
Laszlo Hanyecz, o programador, até comemorou na época. Hoje, ao invés de ser conhecido como uma das pessoas mais ricas do mundo (10k BTC = R$3.3bilhões), ele se tornou o Pizza Guy - e 22 de maio uma tradição do universo cripto, o Pizza Day!
Bateu fome e quer motivos para comemorar? O MB está com cashback recheio bitcoin. Até o dia 07 junho, quem negociar* R$200 reais ou mais de qualquer ativo digital, recebe R$50 em BTC direto na conta. É só clicar e seguir os passos: Quero pizza cashback!
O que rolou Brasil adentro
“Abandonando o complexo de vira-lata”
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Foi com essas palavras que o baiano Fabricio Bloisi, CEO do iFood, anunciou que está de malas prontas para assumir a presidência global da Prosus e da Naspers. Mas o convite não veio por acaso e, Fabrício não chegou no topo da hierarquia da internet global da noite para o dia:
→ Fabrício criou a Movile em 1998.
→ A Prosus/Naspers investiu na Movile em 2007.
→ A Movile fez seu primeiro aporte no iFood em 2013.
→ A Prosus/Naspers entrou no round série G do iFood em 2018.
→ Fabrício assumiu o iFood em 2019.
→ Prosus se tornou controladora tanto da Movile, quanto do iFood.
→ Fabricio agora assume a liderança da Prosus e Naspers.
Atualmente, a Prosus/Naspers é a maior controladora do iFood, seguida pela Movile em segundo. Mas seus tentáculos chegam muito além da entrega de comida no Brasil. A gigante global possui +100 outras empresas investidas em segmentos como:
Marketplaces: como a OLX, Autotrader, etc..
Fintech: como a Creditas, PayU, PaySense, etc..
Edtechs: como a Udemy, StackOverflow, EduMe, Platzi e outras..
Entrega de comida: iFood, Delivery Hero, Foodics, etc..
Hoje a Prosus e a Naspers possuem +100 investidas, com empresas nos EUA, Brasil, China, África, Índia e +2 bilhões de clientes em todo o mundo com uma receita +R$100bi. E enquanto Fabrício se prepara, aqui na liderança do iFood assume Diego Barreto, ex-CFO e vice-presidente de estratégia do app.
Contra dados não há argumentos
via Conversion
Stats do dia
80%, é o market share do iFood no Brasil.
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