Plantando nuvens, colhendo chuva!

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Essa semana começou o ano novo chines e, na sexta-feira, está programada a abertura oficial dos jogos de inverno chines… um país que não é, digamos, reconhecido nem pelas condições de neve propícias nessa época do ano e nem pelo belo céu azul aberto. Mas quem disse que isso precisa ser uma restrição?

Tecnologia para controlar o clima…

O Departamento Modificação do Clima de Pequim está entrando em campo no melhor estilo São Pedro e promete criar chuva, dispersar tempestades e até tornar o céu azul!

O processo consiste, basicamente, em disparar foguetes e projéteis cheios de iodeto de prata nas nuvens. O princípio é que o iodeto atrai gotículas de água, que por consequência remodela as nuvens, aumentando a probabilidade de chuva.

A CCP (partido comunista chines) não é a única nem a primeira a testar a tecnologia:

• Rússia: já aplica a tecnologia em feriados nacionais que envolvem celebrações públicas e ‘necessitam’ de um céu limpo e aberto.

• EUA: colocou em ação a Operação Popeye durante a guerra do Vietnã para criar condições lamacentas em trilhas e atrapalhar o deslocamento do inimigo.

• Índia: está implementando a tecnologia com objetivo de recuperar os níveis de agricultura perdidos por causa da seca.

• Canadá: tenta mitigar os impactos causados pelas tempestades de granizo, incentivando as nuvens a descarregarem antes de chegar nas cidades.

Mas essa é a primeira vez que a tecnologia está sendo implantada em larga escala. Além de toda a neve utilizada para os jogos ser artificial - criada a partir de ~200 milhões de litros de água - o objetivo do programa é fazer chover em uma área de mais de 5milhões de km², maior que 187 países ao redor do mundo.

Nuvens não costumam respeitar os limites geográficos de cada país, não sabem ao certo o que é fronteira ou até onde podem ir… por isso, os impactos causados pelos plantadores de nuvem ainda está para ser entendido - mas já tem especialista avisando que vai dar ruim.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, são mais de 52 países com iniciativas voltadas para “cloud-seeding”. O que também abre espaço para o mercado privado: 34 outras startups já prometem controlar o tempo e tem empresa cobrando U$150k para garantir que não chova no seu evento (festivais, casamentos, etc).

O grande desafio, dos países e das startups, até então, é provar que a chuva realmente aconteceu por influência dos foguetes.

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O que rolou mundo afora

• Cripto.com: já tem seu mais novo garoto propaganda. Depois de Matt Damon e Tom Brady, a astro da vez é LeBron James.

• iOS: o novo update, 15.4, virá com novos emojis, incluindo: carinha derretendo, mordendo os lábios, coração com a mão, batendo continência e outros 33.

• Meta: mudou o nome do Oculus Quest para Meta Quest e anunciou o lançamento dos avatares 3D para o stories do Insta.

• Grindr: o tinder para homossexuais, desapareceu da AppStore chinesa enquanto as autoridades locais se preparam para Olimpíadas de Inverno.

• NYT: adquiriu o jogo de palavras viral Wordle por uma quantia não revelada de sete dígitos.

• Sony: comprou a desenvolvedora de jogos Bungie, criadora do jogo Destiny, entre outros, por U$3.6bilhões.

• Apple: embaçou a imagem da casa de Tim Cook em Palo Alto no seu aplicativo Apple Maps.

O que rolou Brasil adentro

• Gupy: a RHtech que oferece software para áreas de recursos humanos, capta rodada de R$500mi, liderada pelo SoftBank e Riverwood.

• Moos.earth: a climatech aplicando tecnologia blockchain na compensação de carbono via crédito para empresas, fecha rodada de U$10mi liderada pela SP Ventures e Acre Venture Partners.

• Betterfly, a insurtech que oferece uma plataforma de benefícios orientada ao propósito social, é o mais novo unicórnio Latam depois de levantar U$125mi à um valuation >1bi.

• Woof Pet, uma das maiores redes de pet shops afiliados do Brasil, acaba de receber um aporte de R$ 6,2 milhões em rodada liderada pelo BR Angels Smart Network.

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