💧 Project Handshake: o aperto de mão da Amazon

Dia Droppers,

Hoje eu aprendi: que o economista Michael Housman usou dados de 30k funcionários para encontrar correlações entre os navegadores usados e o desempenho no trabalho. Os funcionários que usaram o Firefox/Chrome permaneceram 15% mais tempo e tiveram 19% menos probabilidade de faltar ao trabalho do que os funcionários que usaram o IE ou o Safari.

O aperto de mão entre Amazon e Social Media

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A Amazon foi uma das únicas big techs que se manteve fora da arena das redes sociais. A decisão, portanto, não quer dizer que o potencial foi totalmente ignorado. Ao contrário, deu vida ao Projeto Handshake:

Lógico, não? Nem tanto. Há anos que a Amazon promove a ideia de tornar sua homepage o one-stop-shop do comércio eletrônico, logo, a ideia de vender fora do seu site é uma mudança radical de posicionamento - e que tem gerado discórdias internas:

• Bear Case: a estratégia incentiva clientes a migrarem seus hábitos de compra para as redes sociais. Se os clientes migram, parte do orçamento de anúncios dos lojistas (Amazon Ads) provavelmente vai junto e a soberania da Amazon como a principal página de busca (de compra) da internet fica ameaçada.

• Bull Case: permitir que clientes comprem produtos fora da Amazon estimula o crescimento do setor de ecommerce como um toda. Uma que estes apps já permitem a venda de produtos diretamente, não estar presente é uma oportunidade perdida.

A Amazon atualmente controla:
→ 40% de todas as compras online dos EUA;
→ 56% das buscas por produtos acontecem no site da Amazon;
→ $50 bilhões de dólares/ano são destinados aos anúncios na Amazon;
→ $604 bilhões é a receita da gigante do ecomm nos últimos 12 meses.

O que rolou mundo afora

• Intel: se prepara para apresentar um plano de corte de custos e venda de ativos que podem chegar a $32bi.

• Amazon: está construindo uma nova versão (inteligente) da Alexa, dessa vez usando a tecnologia da Anthropic.

• NASA: os astronautas presos no espaço ouviram um ruído pulsante estranho vindo de um alto-falante, quase como um sinal de sonar.

• TikTok: tem ganhado popularidade com os mais velhos. A faixa de usuários entre 50-64 anos cresceu 6x entre 2020-2023

O primeiro final de semana sem X no Brasil…

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O clima de velório nos posts do X na sexta-feira foi substituído pelo silêncio dos brasileiros no sábado, quando as operadoras de internet do país foram obrigadas a bloquear o acesso à rede social a mando do juiz do STF Alexandre de Moraes. No primeiro final de semana brasileiro sem o X, não faltou enTRETAnimento:

• Silêncio não-absoluto, já que algumas contas continuaram seus posts normalmente. Parte delas alegando usarem correspondentes de fora.

  …

• No contra-ataque, o X criou um perfil dedicado a compartilhar as ordens (e segundo eles, abusos) do juiz, nomeada @AlexandreFiles.
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• O STF bloqueou as contas bancárias de outra empresa de Musk, Starlink - que prometeu manter acesso ao X e operar sem cobranças.
  …

• O app Bluesky bateu recorde de uso com 500k novos usuários entrando no app nos últimos 2 dias, seguido pelo Threads da Meta.
  …

• O interesse por VPNs aumentou em 1.600% e as buscas pela palavra VPN no Google atingiram máximas históricas.
  …

• Os gringos, em apoio aos brasileiros, criaram um movimento para alterarem seus VPNs para servidores no Brasil.
  …

• Investidores gringos como Bill Ackman expressaram que decisões como esta tornam o Brasil um mercado impossível de investir.
  …

• A 1ª turma do STF começou a analisar a decisão sobre o X. Apenas 1 voto de 5 já foi computado. O do próprio ministro Alexandre, a favor.
  …

Apesar do destaque do caso Brasil, esse não é nem de longe o único e último embate da X contra governos. Uma investigação da União Europeia, nas suas conclusões preliminares, observou que a empresa violou as regras em vigor. Já a Turquia, também solicitou o bloqueio de ao menos 69 contas de políticos, jornalistas e outros - que foi parcialmente cumprida pela rede. E a Tanzânia também bloqueou acesso à rede durante o final de semana.

O que rolou Brasil adentro

• Blumaps e Strelo, são as duas startups ganhadoras do Brazilian Welcome Challenge que irão receber R$100k da Embratur e LinkLab.

• Ume, a fintech de crédito e pagamentos via Pix, levantou U$15mi em rodada série A com a PayPal Ventures e um FIDC de U$20mi.

• Tivit, anunciou um investimento próprio de R$25mi para criar seu braço financeiro, a Tivit Techfin, uma evolução da TBankS.

• Petrobras fechou a compra de 5 supercomputadores da chinesa Lenovo por R$500 milhões.

• Gringo, a fintech amiga dos motoristas de aplicativo, capta extensão da série C de R$70 milhões em rodada liderada pela Moore Capital.

Quando todos procuram ouro IA…

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… venda pás chips. É o que tem feito a designer de microchips Nvidia desde que o tsunami de IA pegou o mercado tech de surpresa. O curioso é que..

Em 2024, dos $30 bilhões de receita registrados pela empresa de Jensen Huang:

• Quase metade desta receita ($13.5bi ou 46%) vêm de 4 clientes;

• Cada um deles foi responsável por mais de um décimo da receita total;

• Chips para Data Centers lideraram os pedidos de compras;

• O quarteto contribuiu mais em um trimestre do que o ano 2023 todo;

• Uma delas contribuiu mais do que a 2ª maior divisão do grupo (gaming)

Apesar do quarteto fantástico não ter os nomes revelados, eles provavelmente estão entre as gigantes correndo para construir data centers para treinar seus LLMs de IA, como: Amazon, Meta, Microsoft, Alphabet, OpenAI, ou Tesla.

Mas, enquanto isso, a Nvidia segue embolsando U$5,60 de cada U$10 de receita obtida durante todo o primeiro semestre como lucro líquido – margens com as quais a maioria das empresas só pode sonhar.

Ps: quer dar uma espiada em como esses data centers se parecem depois de montados? Olha só o Cortex da Tesla.

Contra dados não há argumentos

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