💧 Guerra das Cidades vs. Airbnbs

Bom dia Droppers.

Hoje eu aprendi: sobre um trabalhador funcionário espanhol que faltou no trabalho por 6 anos seguidos e continou recebendo salário. Sua falta só foi sentida quando ele não apareceu para receber um prêmio de 20 anos pelo trabalho duro.

Neuralink Update: vem aí os ciborgues

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Um time de neurocientistas, vestidos de preto, em uma live no Twitter/X em plena quarta-feira, anunciando os próximos passos para uma healthtech que implanta chips no cérebro humano para curar paralisia e cegueira. Essa foi a quarta-feira do time da Neuralink.

Como se a abordagem pouco ortodoxa não fosse suficiente, espera só para ouvir os planos para a próxima geração de BCI (interface computador-cérebro) da startup:

• Integração de estilo de vida
  O dispositivo da Neuralink foi projetado para ser ao mesmo tempo sem fio, auto-recarregável, conectado externamente e quase invisível. O plano é se tornar tão imperceptível que não daria para perceber se um careca possui o implante.

• Integração futura de robôs humanóides
  Controlar um robô através do pensamento - sem digitação, sem palavras, apenas comunicação hipereficiente entre um humano com uma interface de IA e uma interface de IA que se parece com um humano. #blackmirror

• Próteses robôs em humanos aka ciborgues

  Afinal, se um humano já consegue controlar um robô, por que não remover, por exemplo, a mão de um robô e anexá-la diretamente no humano - um avanço que poderia exceder substancialmente as capacidades humanas biológicas.

Musk acredita que ter 1000 chips implantados até 2026 é uma meta possível mas, por enquanto, a licença dos órgãos reguladores permitem algo próximo a 3 novos pacientes até o final do ano.

O que temos até agora? Um paciente implantado que teve 85% dos fios desconectados e o brasileiro Miguel Nicolelis, precursor neste tipo de pesquisa, indo a público novamente criticar a startup.

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O que rolou mundo afora

• Donald Trump: vai ser um palestrante da conferência anual da Bitcoin.

• Intuit: uma das maiores fintechs do mundo, está demitindo 1800 funcionários e focando em IA.

• HubSpot 💔 Google: a princípio, não irão mais casar. O Google deu um passo atrás por medo dos pais da noiva reguladores começarem uma longo processo de antitrust.

• X: teve +1000 contas com bots russos desativados por uma operação do FBI.

• Tesla: fica abaixo dos 50% de marketshare de carros elétricos nos EUA

O dilema das Martechs

Apresentado por Zoho Marketing Plus

“Corte custos!” 
O marketing é desafiado todos os dias a mostrar valor nos seus investimentos. O report “Martechs Trends 2024” mostra que, em média, 31,3% do budget do marketing vão para ferramentas,

• Mas 71,1% acredita não aproveitar todo o potencial destas. O dado serviu como um alerta para CMOs, CIOs e CFOs consolidarem ou eliminarem gastos desnecessários de suas pilhas.

“Precisamos inovar!”
Mas, enquanto há forças da consolidação (aka cortar custos), há também uma força contrária pressionando na direção oposta: a IA.
As +3k novas ferramentas criadas no último ano colocaram pressão para o marketing inovar — e como reação rápida, mais ferramentas.

• 42,6% dos marketeiros planejam aumentar os investimentos em ferramentas de tecnologia, sendo que 60% mencionou a adoção de inteligência artificial.

Este e outros dilemas de Martechs será o tema do papo entre Diego Ivo, CEO da Conversion, Raphael Leite, Marketing Manager da Zoho e Luiz Zaka, nosso chefinho aqui no DROPS.

Dia 16/07, às 09h00, direto no Linkedin. Bora ouvir e aprender sobre operações eficientes e inovadoras com quem tem skin in the game.
Confirme sua participação →

O que rolou Brasil adentro

• Nubank ultrapassou o PayPal em valor de mercado ao atingir U$63 bilhões.

• Hypnobox, o CRM das construtoras e incorporadoras, é adquirido pela Senior Sistemas em uma transação de R$29mi.

• Avra, a startup brasileira de IA para pequenas e médias empresas, capta rodada de R$10mi liderada pela MAYA Capital.

• Bits, a legaltech usando tecnologia para simplificar o juridiquês, capta rodada de R$1,8mi.

• Juridico.ai, a startup criando um agente para assistência jurídica, , capta rodada anjo de R$800k.

• SoftExpert, a brazuca especializada em softwares de gestão, adquire participação majoritária na portuguesa EXEQ.

A guerra das cidades contra os Airbnbs

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Ao mesmo tempo que as plataformas de aluguel de curto prazo (short time renting/STR) se tornaram uma das opções favoritas dos viajantes, também se tornaram uma das piores dores de cabeça das prefeituras. 

• Agora, reguladores dessas cidades resolveram agir e estão usando a lei para suprimir os avanços de startups como Airbnb e Vrbo.

Oxente, mas por que? Quando boa parte das habitações locais é destinada aos turistas, há menos inventário para os residentes de longo-prazo locarem. As poucas opções que sobram, têm seus valores elevados.

Oras bolas, e agora? Cada cidade tem buscado uma maneira diferente de lidar com o problema:

• Nova Iorque, EUA: exige que os proprietários ocupem a propriedade ao lado de seus hóspedes.

• Santa Monica, EUA: permite apenas o compartilhamento de casas e proíbe o app de listar apartamentos inteiros.

• Seattle, EUA: permite ao proprietário duas listagens: a casa em que mora e uma outra unidade em uma propriedade de investimento.

• Londres, Viena, São Francisco e Washington, D.C: impuseram um limite de 90 noites por ano por propriedade.

• Parí, en Frânnce: impôs um limite de 120 noites por ano.

• Japão, Lá na Ásia: impõe um limite nacional de 180 noites por ano.

• Honolulu, que não é o streaming: exige que os locatários permaneçam por pelo menos 90 dias consecutivos.

• Singapura, que tem 63 ilhas: a reserva mínima é de meio ano para propriedades governamentais e 3 meses para propriedades privadas.

• Porto, bons vinhos: adotou uma estratégia de dispersão territorial que direciona os hóspedes para zonas da cidade que têm menos atrações.

• Berlim, am Arsch der Welt: tentou banir por completo, não conseguiu, e agora proprietários apodem alugar sua residência principal e uma segunda casa por até 90 dias anuais.

Eita, e tem funcionado? Depende. A efetividade das medidas dependem da capacidade governamental de se fazer seguir a lei. A forma mais efetiva, até agora, foram acordos de compartilhamento de dados entre governo e plataformas.

Quem comemora são os hotéis: em NYC, a tarifa por noite de um quarto de hotel atingiu o máximo histórico de U$339, à medida que a ocupação disparava.

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Contra dados não há argumentos

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