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💧 Segue o boleto do seu influenciador…

+ Google Analytics é ilegal na Europa + O que rolou Brasil adentro e mundo afora.

Bom dia, droppers.

Precisando de inspiração para escrever aquela copy de uma landing page ou de um novo ad do seu produto? Dá um check nesse site: Swipe - um arquivo inesgotável de copies filtráveis para te inspirar!

Enquanto isso, na edição de hoje:

Bora lá?

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No melhor estilo OnlyFans-não-pornô, duas das maiores redes sociais de fotos e vídeos, Instagram e TikTok (sorry, Snap), anunciaram que estão lançando uma funcionalidade para que criadores e influencers possam cobrar uma assinatura de seus seguidores em troca de conteúdos exclusivos.

O TikTok não deu muitas informações, mas o Insta convidou 10 criadores para seus testes iniciais. Estes, poderão cobrar de $1-$100 e Mark não vai ficar com nenhum pedacinho do bolo (por enquanto).

Onde o criador vai, seus seguidores vão atrás…

TikTok, Insta e Snap possuem entre 38 e 45 milhões de usuários cada - diferença que deve diminuir progressivamente, até chegar em 1mi em 2025. A corrida que um dia foi por usuários, agora é por criadores e a palavra-chave da vez é: engajamento - que, no bom português, significa “Ads”!

A economia dos criadores já é estimada em $100bilhões e, até agora, as redes sociais estavam pagando criadores com dinheiro do próprio bolso com da criação de fundos exclusivos para reter seus principais talentos. A nova funcionalidade é, não apenas um novo jeito de influenciar os influenciadores, mas também de dividir a conta.

Abrindo a carteira, ou não…

14 horas e 40 minutos é o tempo médio diário de consumo de mídia na américa latina, o maior do mundo, de acordo com a GWI. Um a cada 3 usuários de internet no Brasil segue um influenciador e pelo menos 40% já compraram um produto pela recomendação de influencer.

Apesar do Brasil ser um dos terrenos mais férteis do mundo para a categoria, a distribuição dessa grana ainda é concentrada em poucos. Uma pesquisa nacional mostrou que, entre os 5k influenciadores entrevistados, 50% gerava menos de $100/mês, e ~25% destes não conseguiam gerar nada. A economia de assinatura é mais uma alternativa de monetização.

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O que rolou mundo afora

  • Google: não ficaria de fora da corrida dos óculos de realidade virtual. Enquanto a Meta tem o Project Cambria, a Microsoft o HoloLen, o Google agora tem o Project Iris.

  • NFT: Neymar é o último a entrar no hall dos colecionadores de artes digitais e adquire 2 Bored Apes por R$6.2mi.

  • Peloton: as vendas das ‘bicicletas ergonômicas e conectadas’ caíram tanto que a empresa decidiu pausar a produção temporariamente enquanto assiste suas ações perderem 70% do valor desde novembro.

  • Amazon: está lançando sua primeira loja de moda, a Amazon Fashion. No melhor estilo 'online goes offline’, a loja vem com QRCodes, touch screen, check out automatizado.

  • Neuralink: a startup de Elon Musk que vai implantar um chip no seu cérebro, marca data para iniciar os testes em humanos.

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Dos mesmos c̶r̶i̶a̶d̶o̶r̶e̶s̶ advogados que processaram (e ganharam) o Facebook por de violação de privacidade, vem aí… o google analytics agora é ilegal na União Européia.

Uma timeline dos dados e tretas entre US-EU

1990: uma onda de empresas tech americanas invadia a europa, sem necessariamente ter escritórios ou presença local, deixando as entidades jurídicas de mão atadas para intimá-las ou ter qualquer controle/segurança para os cidadãos europeus.

1998: depois de alguns escândalos, vazamentos de dados e reclamações de consumidores europeus, o parlamento e o conselho aprovaram o Data Protection Act

2016: como o acordo existente já não cobria todas as necessidades de segurança, uma nova diretriz, muito mais rígida, era novamente aprovada pelo conselho e parlamento europeu, a GPDR - General Data Protection Regulation.

2018: com a lei em vigor, as gigantes (FAAMG) começam a ter dificuldades de atuar no país - não é qualquer um que tem um data center no UE - então foi aprovado o Privacy Shield - um acordo entre os EUA e a União Européia que visava dar acesso facilitado para empresas americanas em solos europeus.

2020: advogado, ativista de privacidade e fundador da NOYB (None of Your Business), Max Schrems, ganhou uma ação no tribunal de justiça europeu que declarava as práticas de transferência de dados do Facebook ilegais - argumentando que as leis americanas só protegiam cidadãos americanos, invalidando a Privacy Shield.

2022: D̶a̶v̶i̶ Max volta em cena, dessa vez contra G̶o̶l̶i̶a̶s̶ Google e, em uma decisão judicial histórica, a autoridade de proteção de dados da Austria considerou ilegal o uso do Google Analytics em sites europeus, pois viola o GDPR

E agora?

Max tem +101 outras ações similares a essa em todos os países-estados da união européia, e é provável que decisões similares à Austríaca começam a aparecer por aí.

Dentro desse cenário, Google - ,e eventualmente as/os demais empresas e países que querem ganhar em €uro -, possuem duas opções:(1): os EUA mudam suas leis de vigilância para fortalecer seus negócios de tecnologia(2): os provedores dos EUA terão que hospedar dados de usuários europeus na Europa.

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O que rolou Brasil adentro

  • SkillCore, plataforma de gerenciamento de programas de fidelidade, capta angel round de R$600mi do fundo Think Bigger Capital.

  • Pravaler, a fintech que ajuda estudantes universitários a pagar mensalidades menores com financiamento, levanta R$195 milhões via FIDC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios).

  • Illios, a startup promovendo a utilização da rede Helium (o primeiro wifi peer to peer), capta U$800k em rodada anjo liderada pela Fuse Capital

  • Galax Pay, a fintech mineira que oferece uma solução para cobranças recorrentes, se torna a primeira aquisição da Celcoin pós aporte.

Contra dados não há argumentos

Valor de monetização do criador com base em uma pesquisa com cerca de 5.200 influenciadores brasileiros:

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