Shopify: ninguém solta mão de ninguém

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Ter a como o seu principal concorrente não é uma missão fácil, mas também não é impossível - pelo menos para a , que está usando o que tem de melhor para lutar: seus lojistas.

Amazon: permite que lojistas vendam seus produtos diretamente no seu marketplace, cobra uma taxa sobre cada transação e, em alguns casos, cria a própria versão in-house de um produto para concorrer diretamente com lojistas.

Shopify: permite que lojistas criem suas próprias lojas, customizem as experiências e cobra uma taxa fixa mensal por isso. Por não ter produtos próprios, também não representa nenhum perigo direto a sua clientela.

O risco eminente da Amazon despriorizar o seu produto nas páginas de busca, ou lançar uma versão concorrente do seu produto, ou simplesmente listar uma versão chinesa 10x mais barato em um anúncio do lado do seu… fazem com que ela seja vista como o bad cop por seus lojistas.

O Shopify, por outro lado, se pinta como o bom moço da história e tenta aproveitar seus fiéis lojistas para lutar. Os últimos dois avanços foram nessa direção:

• Shop: um app que une todo ecossistema de lojas e produtos do shopify de baixo de um mesmo guarda-chuva, marketplace-style. Lojistas podem listar seus produtos no app e usuários têm acesso a todos produtos de todas lojas em uma mesma interface.Quase que uma Shein, só que com produtos de diversas lojas Shopifiers

• Collective: uma funcionalidade que permite lojistas venderem produtos de outras lojas do shopify em suas próprias lojas. Com isso, lojistas se unem para aumentar o inventário e o LTV enquanto monetizam ainda mais suas audiências.Quase que um Dropshipping, só que com produtos de diversas lojas Shopifiers

Um dos principais motivos da Amazon ser um dos destinos favoritos dos compradores é pelo seu extenso portfólio de produtos e pela experiência entregue ao usuário final, que encontra tudo em um mesmo lugar. Agora, o Shop e o Collective são as duas armas secretas do Shopify para revidar. #FightIsOn!

O que rolou mundo afora

• EUA: vendeu 9861 Bitcoins por $215mi e está colocando mais ~41,500 a venda em 4 lotes ao longo do ano. Os BTC foram retidos na operação Silk Road.

• Google: anunciou um novo recurso de monitoramento dos preços de passagens aéreas. No caso de os preços caírem entre a sua reserva e a partida, a empresa pagará a diferença.

• Musk: que tem um processo de US$ 258 bilhões movido por investidores do Dogecoin contra ele, mudou a logo do Twitter pela da Dogecoin e viu o preço da moeda subir 30% no dia.

• UFC e WWE: a liga de luta livre se junta a liga do wrestling, criando um conglomerado da pancadaria de $21.4 bilhões.

• Walmart: lançou o redesign do seu app e website centrado em seu portfólio de produto para bater de frente com a Amazon - por sinal, ficou bem parecido (risos)

Poll do dia

Resposta ao final da news!

Se a vida te dá limões, faça uma Lemon8!

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Entre lutar contra Mark Zuckerberg tentando tiktokzar seus apps e argumentar contra os congressistas newbies querendo banir o tiktok, a ByteDance encontrou tempo para criar um novo app, Lemon8 - um mix entre os reels do Instagram, as imagens do Pinterest e o algoritmo de recomendação do TikTok.

A estratégia de promoção do app é usar o alcance dos criadores do TikTok para gerar buzz - e tem funcionado: inicialmente lançado no Japão, depois Reino Unido, seguido por Indonésia antes de chegar nos EUA, chegou no top 10 em downloads nas app stores na categoria lifestyle. Um rollout global deve acontecer no mês que vem.

As diferenças parecem mínimas, mas são significativas:

• TikTok: criadores produzindo vídeos sobre atualidades, fofocas, tendências e fazendo transmissões ao vivo;

• Lemon8: influencers produzindo fotos e textos sobre conteúdos evergreen, reviews, estilo de vida, etc;

Enquanto a incerteza de um BAN ou IPO paira sobre as salas da diretoria do TikTok, a Bytedance não tira o pé do acelerador: #TikTokBan tem 2bi de views, a #Lemon8 já chegou em 2.4bi e o seu outro app de edição de fotos/vídeos, #CapCut tem 2633.2bi!

O que rolou Brasil adentro

• Families, a fintech de pagamento e financiamento conectada a uma rede de clínicas e médicos de reprodução humana, capta R$20mi da SRM Ventures.

• Kaszek Ventures, levantou dois fundos que somados chegam a U$975 milhões para investir em startups da América Latina (um early e outro late stage).

• BioAps, a healthtech disponibilizando atendimento médicos rápidos 24horas, capta R$2mi em nova rodada de investimentos.

• Aesop, a marca de produtos de luxo da Natura, é adquirida pela L’Oréal por U$2.525 bilhões - sua maior aquisição da história.

• Edevo, edtech corporativa com foco em desenvolvimento de soft skills, acaba de se fundir com a Weird Garage, edtech de cultura corporativa.

• Assis, o assistente virtual para autônomos integrado ao ChatGPT, capta R$27.4mi em rodada com participação da costanova e MAYA Capital.

Os top 0.0001% do Brasil e Mundo

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A listinha dos top 000000.1% anual da Forbes de 2023 saiu e o Brasil “emplacou” 51 bilionários entre às 2.640 fortunas de pelo menos dez dígitos - 10 a menos do que no ano passado (pobrezinhos):

1. Vicky Safra (Banco Safra), R$ 84.3 bi

2. Jorge Paulo Lemann (AB-Inbev e 3G), R$ 80.26 bi

3. Marcel Telles (AB-Inbev e 3G), R$ 53.85 bi

4. Eduardo Saverin (Facebook e B Capital), R$ 51.82 bi

5. Carlos Sicupira (AB-Inbev e 3G), R$ 43.69 bilhões

6. Alexandre Behring (3G), R$ 26.42 bi

7. André Esteves (BTG Pactual), R$ 23.88 bi

8. João Moreira Salles (Unibanco e Itaú) e Walter Salles (Unibanco e Itaú), R$ 20.83 bi cada.

9. Jorge Moll Filho (Rede D'Or) e Fernando Salles (Unibanco e Itaú), R$ 19.81 bi cada

10. Maurizio Billi (Eurofarma), R$ 17.78 bilhões

Seguidos por… Walter Faria do Grupo Petrópolis, Luciano Hang da Havan, Miguel Krisner do Grupo Boticário, João Abdalla do Banco Clássico, Joesley Batista e Wesley Batista da JBS, Alceu Elias Feldmann da Fertipar, Abílio dos Santos Diniz do Grupo Pão de Açúcar, Lirio Parisotto da Videolar - aqui a lista completa.

A fortuna da maioria dos bilionários brasileiros ainda vem, majoritariamente, da indústria bancária. Por outro lado, entre os maiores bilionários do mundo, 5 entre os 10 primeiros, fizeram suas fortunas com tech (Elon Musk, Jeff Bezos, Larry Ellison, Bill Gates e Steve Ballmer).

Já entre os países com mais bilionários, os EUA mantém a primeira posição isolada com 735 deles, seguido pela China com 562 e Índia em terceiro com 169.

Contra dados não há argumentos

Status do dia

Ao todo, os bilionários do planeta agora valem US$ 12,2 trilhões, uma queda de US$ 500 bilhões, ou 3,9%, em relação aos US$ 12,7 trilhões de março de 2022. - via Forbes

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