The Coffee, a starbucks japonesa brasileira

franquia, café, the coffee, curitiba, japão, brasil

Existem 3 ondas que marcam a história da bebida mais consumida no mundo (após a água), até hoje:

A primeira onda. Nos anos 30-60, onde o foco era na produção em massa e no preço baixo, surfado por empresas como Nescafé, Folgers, Mr. Coffee, Maxwell House.

A segunda onda. Anos 60-90, com foco no sabor e nas variações como cappuccino e o espresso, surfado por empresas como Starbucks, Peet’s Coffee & Tea. E por fim…

A terceira onda. Dos anos 90 até hoje, onde o café passou a ser apreciado por seus sabores, aromas e qualidade, pelo controle sustentável de produtores, pela preocupação com a sua origem, as certificações, etc…

E o brazilian storm dropando a terceira onda dos cafés é a rede The Coffee - criada em Curitiba, inspirada no Japão, com leves toques americanos da Starbucks - que está popularizando o conceito to-go e o design japonês minimalista em terras nacionais através das suas ~200 unidades (sendo 189 delas dentro do brasil e 11 fora - Colômbia, Espanha, França e Portugal).

Criada pelos irmãos Luis, Carlos e Alexandre Fertonani, a rede, que cuida do processo de seleção de grãos juntos aos produtores e só vende produtos classificados pela SCAA (Specialty Coffee Association), acaba de adicionar mais uma rodada de investimentos, dessa vez liderada pela CapSur e Monashees:

• 2019, rodada seed de R$2.5mi

• 2020, rodada série A de R$25mi

• 2022, rodada série B de ~R$37.5mi

O plano agora é fechar 2023 com +350 lojas, dentro e fora do Brasil, além de aprimorar o lado tech do negócio, que já conta com apps para o cliente (atendimento self-service e pagamento) e para o franqueado/lojista/atendedor (gestão de pedidos, etc).

O que rolou mundo afora

• Google, ligou a sirene e declarou código-vermelho para o rival ChatGPT. Segundo o NYT, a gigante identificou este como uma das maiores ameaças à sua soberania das buscas e o novo desafio é criar um chat ainda melhor!

• Twitter, está a semanas sem pagar o aluguel do seu principal escritório em San Francisco, além de outros ao redor do mundo.

• Meta, continua apostando alto no metaverso. Mesmo aguardando aprovação da compra da startup Within, a startup de Mark confirmou a aquisição da Luxexcel, que usa impressão 3D para fazer lentes de prescrição para óculos.

A Inteligência Artificial Chinesa

ia, ai, china, inteligencia artificial

Existem duas internets na China: (a) para os chineses e (b) para o resto do mundo. Se do lado (a) da força a evolução da inteligência artificial saiu do laboratório para deixar o mundo de queixo caído com seu potencial - ChatGPT, DALL-E 2, Stable Diffusion, Stability AI e várias aplicações surgindo exponencialmente. O que rolou do lado (b)? 

Ernie-ViLG, criado pela versão chinesa do Google, a gigante das buscas Baidu, o modelo de 10 bilhões de parâmetros foi treinado em um conjunto de dados de 145 milhões de pares de imagens e textos chineses.

Different Dimension Me, criado pela versão chinesa do Facebook, a gigante de social media, o algoritmo pode transformar fotos de pessoas em personagens de anime e invadiu as redes sociais ocidentais.

Taiyi, criado pelo laboratório de pesquisas IDEA, o modelo de IA de código aberto é treinado em 20 milhões de pares de imagem e texto chineses filtrados e possui um bilhão de parâmetros.

A China não esconde seu desejo de se tornar a maior potencial mundial (também) no universo da inteligência artificial. Em contrapartida, os EUA já impuseram sansões visando diminuir a velocidade dos avanços chineses em direção ao topo do pódio.

Além disso, cada algoritmo tem seu próprio viés. Os modelos treinados para o cidadão chines não seria diferente, respeitando e priorizando elementos culturais locais além das curtas rédeas do governo, que aplica limite em relação a palavras de cunho político, proibi a geração e disseminação de fake news e obriga o uso de marcas d’agua em imagens e vídeos gerados artificialmente.

O que rolou Brasil adentro

• Eve, a startup de carros elétricos voadores da EmbraerX, captou R$490 milhões em financiamento pelo BNDES.

• Open Co, a fintech de crédito pessoal sem garantias, anunciou a aquisição da BoletoFlex, fintech que permite o parcelamento de pix e boletos.

• Cromai, a agtech que usa inteligencia artificial para detectar ervas daninhas no campo, capta série A de R$15mi liderado pela Baraúna Venture Capital.

• Kultua, a peopletech de diagnóstico personalizado de colaboradores, capta R$745k em rodada pré-seed.

Contra dados não há argumentos

Status do dia

A venda de discos de vinil bateu recorde histórico (após 1991) de vendas esta semana nos EUA com 2.23 milhões de cópias vendidas, ultrapassando CDs pela primeira vez e acumulando uma alta de 150% desde 2018.- via Variety