💧 StartSe

StartSe: a ponte para o vale via pátria, o que rolou mundo afora (Portugal, Tim Cook, Robinhood, Zimbábue, Lime), o que rolou Brasil adentro (Doji, H20.ai, Picsel, isaac)

Bom dia, Dropers!

Curiosidade do dia: você sabia que 15% de todas as buscas do google são “first-time-queries” (perguntas que nunca foram feitas anteriormente)?

Na edição de hoje:

StartSe como Edtech, GrowthSe como…

xmba, educação executiva, cursos online, pátria investimento

A distância entre o que acontece no vale do silício e o que acontece no Brasil fica cada vez menor devido, principalmente, à um player: a StartSê.

Formada por 4 ex-XP (Pedro Englert, Marcelo Maisonnave, Eduardo Glitz e Maurício Bevenutti) a empresa foi a ponte entre a nova economia digital e a atualização nos negócios que o Brasil precisava desde 2015.

StartSe 1.0

Missões internacionais, cursos de capacitação empresarial, bootcamps de gestão lecionados por empreendedores americanos, dentre outros produtos, sempre voltados para educação, foram o foco da startup até o início da pandemia.

Com fronteiras fechadas, lockdown decretado e sem previsões de voltar ao normal, a startup fez o que ensina e rapidamente atualizou seu modelo de negócio, dessa vez com foco no online, saindo de 5% da receita vindo do online para 70%, em cima de estimados R$75mi/ano.

StartSe 2.0

No melhor estilo “comendo sua própria comida do cachorro”, a empresa acaba de anunciar um investimento de R$75mi, liderada por um dos maiores fundos de private equity da américa latina, Pátria Investimentos.

O plano é usar o investimento para expandir para além da educação - frente que já tem presença em São Paulo, Vale do Silício, China, Portugal e Israel - através de uma estratégia de investimento comprando participações em demais empresas:

  • CapTable: a platorma de investimento via crowdfunding, onde a StartSe já é sócia de 40%.

  • Corporate Venture Capital as a Service: quando a própria StartSe auxilia grandes corporações a montarem seus fundos de investimento em startups.

Que o mercado de edtechs e cursos online e presenciais no Brasil está aquecido, já era visível pelos investimentos e consolidação que foram anunciadas nos últimos tempos:

  • Trybe: captou R$145mi

  • Gama Academy: é comprada pela Ânima por R$ 33,8 mi

  • Eduqo: é comprada pela Arco por R$30mi

  • XP: comprou a startup Resilia, a faculdade IGTI

  • Edtech UOL: recebeu investimento da Softbank, comprou Passei Direto, Skore

O time da StartSe já nasceu com provas de competência (ex-XPs), também mostrou habilidade de se reinventar (offline > online), e agora está bem capitalizado para também expandir nas áreas de atuação para além de educação - startaê!

O que rolou mundo afora

  • Portugal: é o primeiro país a proibir judicialmente os chefes de enviarem mensagem aos funcionários após o horário de trabalho.

  • Tim Cook: o CEO da Apple revelou durante um evento que pessoalmente ele investe em cripto mas que a sua empresa não tem planos para fazê-lo.

  • Robinhood: o app de investimentos favorito dos meme-stock, admitiu através de um blog post que 7 milhões de seus clientes tiveram os dados hackeados.

  • Zimbábue: está prestes a se tornar o segundo país do mundo, após El Salvador, a assumir Bitcoin como uma moeda legal.

  • Lime: a startup dos patinetes elétricos recebeu um aporte de U$523 milhões liderada pela Abu Dhabi Growth Fund (ADG), Fidelity Management & Research Company LLC, Uber.

O que rolou Brasil adentro

  • Doji, a startup buscando revolucionar o mercado de usados, capta U$3mi e mira expansão global.

  • H20.ai, a startup de serviços de Inteligência Artificial na nuvem anunciou sua nova rodada de investimentos série E de US$ 100 milhões liderada pelo seu cliente e investidor Commonwealth Bank of Australia.

  • Picsel, a insurtech oferecendo seguros para o mercado Agro brasileiro, capta R$384mi da Poli Angels.

  • isaac, startup que oferece uma plataforma de gestão e finanças para escolas, capta US$125mi da General Atlantic, SoftBank e Kaszek

Contra dados não há argumentos

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