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💧Substituto dos smartphones?
Bitcoin nas alturas + Outback sob nova direção
Bom dia Droppers,
Hoje eu aprendi: que Chad Kroeger pediu ao seu padrasto que lhe emprestasse CA$ 4.000 para que o Nickelback pudesse gravar a primeira demo da banda. Metade do dinheiro foi gasto para gravar o EP, enquanto Kroeger gastou a outra metade em cogumelos mágicos para revender.
No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
Smart Glasses: substituto dos smartphones?
Outback: chopp gelado com a Vinci Partners
Dados + IA: criando jornadas hiperpersonalizadas
DocuSign: precisa mesmo de 7000 funcionários?
Bitcoin: tomou Redbull e ganhou asas
O substituto dos smartphones
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Eles não precisam das mãos para serem operados, estão integrados com o mundo real, são imersivos, as interações são passivas e em tempo real… o mais novo candidato a substituir o gigantesco mercado de smartphones são:
Os Smart Glasses. Depois da parceria entre Meta e Ray-Ban finalmente conseguir o que o Google falhou, a fila entre as big techs querendo um lugarzinho só aumenta:
Apple: deu start na iniciativa de codinome Atlas, que envolve a coleta de feedback de funcionários da Apple sobre óculos inteligentes e futuros grupos focais, utilizando produtos já disponíveis no mercado.
Baidu: a versão chinesa do Google, quer aproveitar que a Meta não pode colocar seus tentáculos de IA para operar na China devido à regulação local, e deve anunciar seu próprio óculos inteligente na semana que vem.
Even Realities: já está vendendo seu óculos inteligente chamado G1, principalmente na Europa, que começa pela bagatela de U$599.
Com os novos super-poderes de IA, os óculos já são capazes de executar todas as funcionalidades básicas de um smartphone: fazer ligações, tirar fotos e vídeos, tocar músicas, tradução simultânea, dar direções, medir atividades físicas, rodar aplicativos, interagir com assistentes virtuais… sem precisar usar as mãos.
Mark Zuckerberg está tão convencido que esta é a nova plataforma computacional que acha que irá ultrapassar os smartphones já em 2030.
Tim Cook concorda com o potencial e complementa dizendo que a experiência é mais intuitiva e imersiva.
Já os institutos de pesquisa, esses discordam - dizendo que até 2030 o mercado de smartphones ainda será 69x maior que o de smart glasses:
→ Smart Glasses: ~U$5,5bi em 2023, com a taxa de crescimento anual composta de 10,69%
→ Smart Phones: ~U$600bi em 2023, com a taxa de crescimento anual composta de 7,2%
O que rolou mundo afora
Max: o app de streaming ultrapassou a Netflix em número de novos assinantes, com 7,2mi no terceiro trimestre, totalizando 110,5mi.
Tesla: voltou para o clube do trilhão depois que suas ações subiram ~40% no último mês, puxada pelos bons resultados e pela eleição de Trump.
Youtube e Roblox: podem ter o uso banido na Austrália para crianças abaixo dos 16 anos, segundo nova lei de proteção.
OpenAI estima que o ChatGPT rejeitou +250k pedidos para gerar imagens dos candidatos presidenciais dos EUA antes do dia da eleição.
Apple: começou a vender peças de reparo para telefones iPhone 16 e 16 Pro em sua loja de autoatendimento.
TRENDING | 𝕏 voltou a ser o app número 1 no Brasil! O aplicativo atingiu a 1° no ranking da AppStore do Brasil na categoria de notícias, tanto como app gratuito quanto app pago. |
Outback está sob nova direção
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Na última quarta-feira, em Nova York, os chefes da private equity Vinci partners e da Bloomin’ Brands levantaram suas canecas geladas de chope do Outback para selar e brindar o acordo de R$2 bilhões recém assinado.
Pelo acordo, a Vinci Partners - que já tem R$69bi sob gestão, além dos investimentos no Burger King e Domino's - é a nova proprietária de 67% da operação, enquanto os 33% restantes continuam com a americana Bloomin’ Brands, que totalizam quaaase 200 restaurantes no Brasil:
Outback: 174 unidades
Abbraccio: 17 unidades
Aussie: 2 unidades
Ao contrário de outras marcas icônicas de restaurantes americanos que não performaram como esperado no Brasil (Starbucks cof cof…), a operação dos restaurantes australianos vai de vento em popa e o plano é continuar crescendo.
Afinal, se o mercado americano serve de qualquer exemplo, ainda há muito espaço para crescer: 70% das refeições são feitas fora de casa nos EUA, contra 33% no Brasil.
Drop by MATH GROUP
Durante a última apresentação de resultados, a terceira marca mais valiosa e o banco mais lucrativo do Brasil, o Itaú deu os créditos de seu crescimento ao seu mais novo Super App.
O Super App reúne 6 apps em 1, traz novas funcionalidades e, principalmente, oferece uma experiência bancária completa e personalizada, aproveitando dados e IA para criar jornadas hiperpersonalizadas para os clientes. Fomos conversar com os especialistas para entender qualé:
🎤 Drop: Como a curadoria de dados e o uso de IA generativa podem otimizar a tomada de decisões no setor bancário?
Sérgio Larentis, COO da MATH: Para cada área, seja no mercado financeiro ou em um e-commerce, por exemplo, o uso dos dados são relevantes à sua maneira. No caso dos super apps e até IA generativa, precisamos garantir que apenas os dados relevantes para o treino são selecionados, que dados repetidos não sejam enviados ao modelo, que a estrutura seja compatível com o modelo que estamos treinando e assim por diante.
🎤 Drop: Como a combinação de IA e curadoria de dados pode acelerar a inovação e ao mesmo tempo proporcionar um ROI mais eficiente?
Marcel Ghiraldini, CGO da MATH: Não existe IA Generativa confiável sem uma boa curadoria de dados. No momento da maturidade de tecnologia que estamos agora, o caminho mais curto para o ROI está em projetos de incremento relevante de produtividade ou conversão, ou seja, para conversão podemos ter modelos que criem experiências 1 pra 1 na jornada do cliente, seja por recomendação personalizada ou uma oferta online durante a interação digital.
Quer saber mais o que esses especialistas têm para falar? Assista aqui a palestra completa "Convergência Tecnológica e o Superciclo de Inovação: O Big Bang da Inteligência Artificial" e descubra como sua empresa pode estar à frente nesse cenário em transformação.
Porque a DocuSign precisa de +7000 funcionários?
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Um dos passatempo favoritos da bolha tech é criar memes sobre o tamanho do quadro de funcionários da startup de assinatura digital DocuSign. A mente humana simplesmente não consegue entender nem justificar a necessidade da empresa ter 7.000 funcionários. Isso é, até um usuário do reddit explicar que:
Imagine que a plataforma registra ~35 bilhões de assinaturas por ano. Ou 95 milhões de assinatura por dia, 4 milhões por hora, 1000 assinaturas por segundo.
Para tanto, o sistema precisa funcionar em todas as regiões do mundo, respeitando as normas legais de +100 países.
A infraestrutura exige um sistema híbrido na nuvem e local em todos os países, que mantém os registros e backups constantes caso fiquem offline.
Como contratos podem ser sensíveis ao tempo, uma estrutura de atendimento ao consumidor 24/7 também é necessária em todas as regiões que atuam.
Sem contar com os custos de marketing e vendas, principalmente para médias e grandes empresas.
Os 7000 funcionários se dividem:
5.000 em marketing, vendas e customer service.
2.000 para engenharia, produto e infraestrutura
No total, a DocuSign tem +1 milhão de clientes pagantes em 180 países, incluindo 3k agências governamentais e a maioria das empresas da Fortune 1000.
O que rolou Brasil adentro
Semente Negócios cria uma joint venture com a Innoway para prestar consultorias em inteligência de dados e inovação.
Yapuana, a startup com um dispositivo inteligente de aromas em cápsulas controladas por aplicativo, capta R$500k no programa Shark Tank.
Bitcoin nas alturas
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Enquanto as bolsas de valores do mundo aproveitaram o final de semana de portas fechadas, o Bitcoin aproveitou para cruzar a linha dos U$81k pela primeira vez, renovando sua máxima histórica.
Seguindo a eleição do candidato Trump, a senadora Cynthia Lummis fez uma proposta para criação de uma reserva estratégica de Bitcoin para colocar os EUA na frente da economia digital. O plano consiste em comprar 1 milhão de Bitcoins ao longo dos próximos 5 anos, em uma taxa de 200k BTCs por ano. Cada moeda virtual ficaria armazenada em uma rede descentralizada de facilidades americanas.
Como existirão apenas 21 milhões de Bitcoins em circulação, a reserva americana seria de 5% de todas as moedas existentes. Para a lei entrar em vigor, precisa passar pelo congresso e receber uma assinatura do presidente, que já endossou o plano.
Nas primeiras 48hrs, mais de 2200 cartas de suporte foram enviadas a senadores, e alguns dos chefões da indústria também reagiram:
Richard Teng, CEO da Binance, disse que estamos no "início de uma era de ouro”.
Brian Armstrong, CEO Coinbase, disse: "A América vai seguir um caminho em direção à liberdade econômica."
Alex Thorn da Galaxy Digital, disse: "Os ventos contrários opressivos que impediram o progresso da indústria e aumentaram as contas legais nos últimos quatro anos diminuíram"
Já do lado B2B da força…
A BlackRock continuou comprando Bitcoin há níveis sem precedentes e viu seu ETF da moeda virtual ultrapassar o ETF do ouro, pela primeira vez, totalizando U$33.2bi em ativos nos primeiros 10 meses de vida.
A MicroStrategy que resolveu há 4 anos tornar o Bitcoin sua principal reserva de ativos, usando todo lucro e empréstimos obtidos para comprar a criptomoeda, acumulou uma reserva de U$10bi que já rendeu outros U$10bi em lucro. Desde então, a $MSTR performou melhor que 499 das 500 empresas da S&P 500. O plano é continuar comprando +$42bi nos próximos 4 anos.
Contra dados não há argumentos
Drop like it's hot
100% dos donos de Bitcoin estão agora no lucro.
$90 milhões de posições short em BTC foram liquidadas nas últimas 24h.
40% foi quanto a criptomoeda $DOGE valorizou
$42 bilhões é o valor de mercado da $DOGE
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