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💧 Super Chips e Botox 2.0

MedBeauty: a welltech do botox 2.0, o que rolou mundo afora (Grammarly, Starbucks, Paytm, Barbados, Apple, Nike),NVIDIA: o desconhecida por trás de tudo digital, o que rolou Brasil adentro

Morning, Dropers!

Semana começando e seu inbox já está com trocentos e-mails inúteis e não lidos de promoções da black friday de marcas que você nem lembra de ter se inscrito? Pois bem, a dica para higienização do inbox pré-black friday é o app Unroll.me. O app faz uma varredura de todas as suas assinaturas e permite você se descadastrar das newsletters indesejadas com pouco cliques.

Ps: lembre-se de pular o descadastro do TechDrop

Na edição de hoje:

MedBeauty: a welltech do botox 2.0

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Fundada em 2010 por Pedro Miguel, a MedBeauty é uma startup de beleza e estética visando revolucionar a forma como homens e mulheres combatem os efeitos do envelhecimento, e acaba de levantar R$100mi para acabar com as rugas sem usar o botox.

O hoje

O foco da startup é no país com maior número de cirurgias plásticas do mundo, o Brasil: com 1.5 milhões de operações no ano, o país fica à frente dos EUA e México, segundo e terceiro lugar. Entre os procedimentos não cirúrgicos, o mais utilizado é a aplicação de Botox, que basicamente combate as rugas e linhas de expressão.

O carro chefe da MedBeauty é uma alternativa ao botox, porém, menos invasiva, o i-Thread: basicamente um fio de PDO inserido por debaixo da pele que dá sustentação à pele. O modelo de negócios da startup é B2B2C, vende e treina clínicas de estética, dermatologistas, cirurgiões e dentistas para que estes façam a aplicação final. A startup hoje possui soma R$300mi em receita anual e uma base de 10k clientes ativos.

O amanha

Além do crescimento do time de 150 para 200 pessoas, os R$100mi captados via emissão de debêntures com a Galápagos Capital devem ser aplicados nas seguintes frentes, segundo o plano apresentado pelo CEO:

  • Expansão internacional: com parceiros locais na Argentina, México e Peru já fechados, e outros 17 países no pipeline, além da entrada no maior mercado do mundo, os EUA.

  • Linhas de produto: a startup conta com um squad que viaja o mundo em busca das inovações na área de beleza e saúde que possam ser produzidas e aplicadas por aqui. Segundo o CEO, já existem cerca de 200 produtos na esteira esperando para serem lançados;

  • Frentes de atuação: além dos produtos de beleza, a startup visa lançar softwares e serviços aos seus clientes, que podem incluir desde gestão, relacionamento com cliente, treinamentos internos e mais.

Além do primeiro lugar em cirurgias plásticas, o Brasil também é dono da quarta posição em tamanho de mercado de beleza e cuidados pessoais (atrás dos EUA, China e Japão). Além disso, quase 50% do mercado está concentrado nas mãos de apenas 5 empresas (Natura, Boticário, Unilever, L'oréal e Colgate-Palmolive), que possuem uma velocidade e capacidade de inovação menor que uma startup como a MedBeauty, let's see!

O que rolou mundo afora

  • Grammarly: o app de correção gramatical que até os nativos utilizam, entra para o hall das 10 startups mais valiosas do US depois de captar $20mi a um valuation de U$13bi.

  • Starbucks: está abrindo a sua primeira loja sem caixa de pagamento, utilizando a tecnologia terceirizada pela Amazon, em Manhattan.

  • Paytm: o super-app de pagamentos indiano estreia na bolsa de Mumbai e se torna o maior IPO da história levantando U$2.5bi.

  • Barbados: quer se tornar a capital do metaverso. O país está lançando a primeira embaixada virtual em parceria com a Decentraland.

  • Apple: está pisando no acelerador da sua divisão de carros elétricos - nomeada Projeto Titan. A expectativa é que os primeiros modelos cheguem no mercado já em 2025.

  • Nike: está fechando uma parceria com a Roblox para criar um ambiente virtual no metaverso chamado Nikeland onde usuários poderão interagir e se vestir com os produtos Nike.

Do Metaverso para o Omniverso: NVIDIA!

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Tudo o que usamos dentro do meio digital só é possível devido a um componente que era, até então, pouco mencionado, mas muito utilizado: os chips - dos controles de videogame, computadores, data centers, celulares, óculos de realidade virtual, casas inteligentes, até aquela sua cafeteira programável, todos usam o tal chip.

Se as máquinas vão ser capazes de fazer tudo o que um ser humano faz, o cérebro humano seria o chip e suas células seriam os transistores. Quanto mais transistores, mais rápido a capacidade de processamento. Com o avanço da inteligência artificial e, considerando que 90% dos dados do mundo foram criados nos últimos 2 anos, os chips precisaram de uma turbinada para acompanhar as necessidades das aplicações.

Nasce os GPU

Graphics Processing Units: com processamento paralelo, ao invés de cálculos um à um, são esses chips que permitem que os video games de hoje pareçam mais um filme real que o com o seu Mario Bros 98. A empresa responsável pela invenção dos GPUs hoje tem 90% de marketshare dos chips que processam machine learning e inteligência artificial. Você pode não saber, mas muito provavelmente está usando um chip deles, bem como os data centers da Amazon, os Oculus do Facebook, os serviços de AI do Google, os carros da Tesla…

Cresce a NVIDIA

É relativamente fácil crescer uma receita de U$1mi para U$10mi, mas crescer 50%, em um ano, quando você já tem U$4.6bi de receita não é para qualquer um, é para a NVIDIA, que apresentou uma receita de U$7.1bi na semana passada.As ações mais que dobraram no último ano, chegando a um marketcap de U$800bi - 3x maior que a Intel, que possui uma receita 3x maior que a NVIDIA, mas que cresce 4% ao ano, enquanto a outra cresce 57% - colocando a fabricante entre as 10 empresas mais valiosa dos EUA. Na última apresentação de resultados, a vertical de GPU para games cresceu 42%, e a vertical de data center cresceu 55%.

Entra o Omniverso

Quando 4 entre as top 10 empresas dos EUA já possuem iniciativas no metaverso, você pode apostar que a coisa é séria. Seguindo os outros titãs da tecnologia, a NVIDIA lançou seu próprio ambiente virtual 3D, o Omniverso.

O foco é no enterprise: uma assinatura que permite criadores, designers, pesquisadores e engenheiros colaborarem em projetos dentro de um espaço virtual colaborativo.

Por exemplo, a BMW está usando o espaço para simular a construção de suas fábricas onde designers podem construir modelos virtuais 3D e realmente vivenciar como estas seriam na vida real, antes de colocar o primeiro tijolo.

O que rolou Brasil adentro

  • Vista Capital: uma gestora com R$4.5bi de ativos sob gestão, vendeu uma participação minoritária para sua nova sócia, XP Inc.

  • Poatek, uma boutique de desenvolvimento gaucha (também conhecida como fábrica de softwares), é adquirida pela americana Willowtree por valor não revelado.

Contra dados não há argumentos

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