💧 Terras Virtuais

Dinheiro real em terreno virtual (o eReal Estate), p que rolou mundo afora (SumUp e Apple), B3N: Brasil, Bolsa, Balcão e Neoway, O que rolou Brasil adentro: iti, bionexo, Warren & Vitra, DigitalHouse.

Bom dia, Dropers!

Para quem ainda não viu, ontem começou a terceira temporada de Succession, a série que conta os ins-and-outs da família Roy, controladora do maior conglomerado de mídia e entretenimento do mundo.

Dinheiro real em terreno virtual!

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Imagine se o Sim City evoluísse de um simples jogo virtual para uma sociedade virtual!Um lugar online onde você pode ser e ter o que bem entender - sua própria casa, seu próprio avatar, sua altura, a cor dos olhos, pode ir ao cinema, pode trabalhar, visitar parques, dirigir carros e, na sua própria anonimidade, construir e usufruir seu Eu virtual!

Por mais utópico que isso possa parecer, esses universos já existem…

  • Decentraland criou a Genesis City, uma cidade virtual com área do tamanho de Washington D.C. que já tem terrenos virtuais de 100m2 chamados LAND, que podem ser comprados usando MANAs e, dependendo do lugar, já estão sendo vendido por $500k - a startup já viu +$50milhões em transações de terrenos, itens, avatars, nomes, etc.

  • Second Life, um mundo 3D virtual criado pela Liden Lab onde dezenas de milhares de usuários podem criar parques, cinemas, lojas, roupas e qualquer outro item ou experiência virtual. E como em qualquer mundo físico, o online também tem o seu próprio mercado imobiliário. Na Second Life, terrenos de 256x256 metros são vendidos por $600.

  • Outros players incluem: Cryptovoxels, Somnium Space e The Sandbox

Terrenos virtuais são apenas um dos componentes desse novo universo digital baseado em blockchain. Avatars (roupas digitais), prédios, galerias de artes e até nomes virtuais podem ser comprados na nova economia - que já deve bater $162bilhões ainda este ano.

Conforme mais usuários - que não gostam de ser chamado de jogadores, pois diferente de um jogo com objetivos, fases, chefões e disputas, essas plataformas são mais parecidas com a vida real, onde você pode ser e fazer o que bem entender - entram nesse metaverso, mais escassos se tornam as terras disponíveis, mais valorizadas se tornam as moedas e mais “similar” ao mundo offline ele se torna.

O rapper Travis Scott já fez o lançamento do seu novo álbum e 5 concertos no ambiente do Fortnite - e usuários precisavam comprar tickets, selecionar assentos, etc. A Adidas criou uma exibição virtual de moda em parceria com a Decentraland, com desfiles, interações, shows, etc. Outros usuários já se preparam para construir cassinos, parques temáticos, estádios para esportes…

O divisor de águas, que definirá se todo esse buzz é somente um hype ou o nosso futuro, será principalmente a capacidade das tecnologias de Realidade Virtual e Aumentada em realmente oferecerem uma experiência pro usuário digna de preferir um terreno virtual a um terreno na praia.

O que rolou mundo afora

  • SumUp, a fintech européia com presença no Brasil e competidora do PayPal e Square, faz aquisição da startup de marketing FiveStars por U$317mi

  • Apple: o CEO Tim Cook deve subir nos palcos para o evento anual novamente hoje e pode ser assistido diretamente neste link.

B3N: Brasil, Bolsa, Balcão e Neoway

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Desde que foi citada nos relatórios do Lava Jato e teve seu nome vinculado ao procurador Dallagnol, a Neoway se viu obrigada a adiar os planos de IPO e reestruturar sua equipe operacional, desde o CEO e fundador Jaime de Paula até demais contratações.

E como o IPO não era mais uma opção de curto prazo, alguns tubarões apareceram com interesse de compra. Tudo indicava que a Experian (a dona do Serasa no Brasil) seria a nova proprietária com uma proposta de R$1.5bi - o que faria sentido pois ambas competem no segmento de fraudes e análise de risco - porém, tudo indica que a B3 irá desbancar com uma nova proposta que pode chegar a R$2bi.

Neoway 

A startup de Florianópolis foi fundada em 2002 e hoje conta com 450 colaboradores e um faturamento anual de R$200mi.As suas ofertas giram em torno de análise de grandes quantidades de dados com inteligência artificial aplicado a segmentos como: mídia, autos, financeiro, fraudes, etc.Apesar de nos últimos anos ter colocado produtos mais acessíveis às PMEs, o carro chefe da empresa sempre foi atuar com grandes corporações.

B3

Uma das principais empresas de infra de mercado financeiro do mundo, é responsável por operar o ambiente de negociações de ações na Bolsa de Valores brazuca - em outras palavras, sempre que alguém compra ou vende ações na bolsa, a B3 faz um dinheirinho - e está avaliada em ~R$78biDiferentemente dos vizinhos do norte, que possuem concorrência entre a Nasdaq e a NYSE, nós temos a soberania de uma só empresa operando todo tipo de títulos, ações, etfs, debêntures, etc. Mas apesar dessa posição “confortável” e do crescimento de investidores na bolsa, a B3 ainda sim está buscando diversificar suas fontes de receita com novos produtos em energia, seguros, veículos, tech para o mercado financeiro e, agora, potencialmente big data analytics.

O que rolou Brasil adentro

  • iti, o bando digital que o Itaú criou para bater de frente com Nubank, C6 e outros, triplica a base somente este ano e atinge 10 milhões de clientes.

  • Bionexo, a healthtech que entrega um SaaS para gestão hospitalar e um marketplace de dados, recebe aporte de R$440mi da Bain Capital.

  • Warren, a fintech que oferece o app de investimentos, se junta a Vitra Capital, que já possui U$12bi de ativos sob gestão, e entra no mercado de gestão patrimonial.

  • DigitalHouse, a edtech argentina focada em desenvolvedores, anuncia fusão com a catarinense Rocketseat, também focada na capacitação de devs.

Contra dados não há argumentos

Volume mensal de terrenos vendidos em dólares somente na Decentraland:

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