💧 TikTok: ninguém pode nos parar

No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

• AppLovin: a maior adtech pura do mundo

• Chegg: a mais nova vítima do ChatGPT

• Amazon: quer fabricar e alugar os próprios chips

• TikTok: ninguém pode nos parar

AppLovin, a maior adtech do mundo

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Você pode nunca ter ouvido falar dessa startup, nem saber ao certo o que ela faz ou como ganha dinheiro. Mesmo assim, ela acaba de se tornar a maior pura adtech do mundo, com um valor de mercado >U$80 bilhões.

A AppLovin criou seu império no mercado de performance de anúncios mobile, surfando a onda dos games. Sua máquina funciona mais ou menos assim:

• Do lado da oferta (SSP, Seller Side Plataform): a AppLovin constrói seu inventário lançando os próprios games ou fazendo parceria com outros, o que aumenta os espaços disponíveis para exposição de anúncios.

• Do lado da demanda (DSP, Demand Side Platform): a McLovin (ops!) fecha parceria com anunciantes que estão visando exposição aos seus produtos, principalmente outros gaming apps, e roda campanhas baseada em performance.

• No meio: o app faz a intermediação entre os lados, usando inteligência artificial para aumentar a precisão das campanhas e ficando com uma taxa de serviço e de resultado.

Enquanto o mercado tenta descobrir o segredo por trás do crescimento, @Eric_Seufert e @BenThompson oferecem uma perspectiva diferente:

Segundo a FactSet, entre as empresas techs avaliadas em pelo menos $5bi, a AppLovin foi a que mais cresceu esse ano, com suas ações valorizando 519%.

A dominância de um, é a dependência do outro

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Quando uma empresa domina +90% de um mercado que é considerado o futuro da indústria e tem na sua fila de clientes as maiores empresas do mundo brigando para conseguir acessar seus produtos, só um resultado é possível:

Seus clientes se tornarão concorrentes. Em outras palavras, os maiores clientes da Nvidia estão mexendo os pauzinhos para fabricar os próprios chips de IA.

A primeira a lançar o seu é a Amazon - mas não só ela, OpenAI, Apple, Microsoft, Google e Meta também tem seus projetos de chips.

A lógica por trás do desenvolvimento dos próprios chips é: menor custo de produção > margens mais altas > maior disponibilidade > mais controle.

Mas para chegar lá, a Amazon tem investido pesado em pesquisa, desenvolvimento e infraestrutura:

2023: $48bi investidos
2024: $75bi investidos
2025: ainda mais.

A suruba teia de aranha tech não para por aí. Além de clientes e concorrentes, a Amazon pode também ser considerada uma parceira, visto que ela acaba de fechar um contrato de 5 anos e $475mi com a IBM para alugar seus GPUs da Nvidia através da AWS. É mole?

O que rolou mundo afora

• Ualá: o neobank argentino, concorrente do Nubank, capta rodada série E de U$300mi a um valuation de U$2,75bi.

• 23andMe: anunciou mais uma rodada de demissões, dessa vez afetando 40% da sua força de trabalho (200 funcionários).

• Salesforce: está contratando 1.000 pessoas para vender o Agentforce, uma inteligência artificial de vendas.

• Amazon: está desenvolvendo seus próprios smart glasses para auxiliar motoristas a realizarem entregas de forma mais segura e rápida.

• Bitcoin: continuou subindo, batendo o recorde de 1 BTC = R$500k e alcançando o marketcap de U$3,1 trilhões.

• Coinbase: lançou a sua própria versão da S&P500, só que para a indústria cripto e chamada de COIN50.

• Apple: Apple: está desenvolvendo um tablet de IA para concorrer com o Google Home e Alexa.

Melhor momento para investir no seu futuro

Drop by Trybe

Em média, cada ano adicional de educação produz um aumento de aproximadamente 10% nos rendimentos anuais (segundo o World Bank), superando os retornos típicos do mercado de ações, até mesmo em momentos críticos da economia.

Pois bem, se você tem matemática básica no seu currículo, me acompanha aqui:

1. A média de investimento nos cursos e formações da Trybe, seja em Product Management, Inteligência Artificial ou Programação era de R$2.000.

2. Durante a Black Month, eles estão com descontos de até 50%, abaixando o valor médio para R$1.000.

3. Logo, se você tiver um salário de pelo menos R$1.000 por mês, e garantir um curso da Trybe pela Black Friday, o ROI com o aumento de salário será positivo em menos de 1 ano após a conclusão.

Pare de buscar ações para comprar na Black Friday. Chega de se auto-enganar e encher o carrinho de brusinhas da Shein na Cyber Monday. Está na hora de você investir em você, algo que trará ROI positivo para sua vida, carreira e carteira.

ChatGPT faz mais uma vítima

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A edtech Chegg nasceu como um mural de mensagens para universitários mas, foi por volta de 2010 que encontrou seu lugar ao sol, oferecendo guias de estudo online criados por humanos.

O sucesso foi tamanho que abriram IPO com um valuation >$1bi. O que a Chegg não contava era como um concorrente indireto martelando seus sonhos.

A edtech, que passou anos produzindo conteúdos sobre tarefas de casa, estudos e materiais educacionais com milhares de terceirizados na Índia para disponibilizá-los através de uma mensalidade na plataforma, de repente, viu todo seu conteúdo disponível gratuitamente através do ChatGPT. Desde então…

• Meio milhão de usuários cancelaram a assinatura de ~$20/mês.

• As ações da empresa despencaram ~99%

• A edtech perdeu ~$14,5 bilhões em valor de mercado desde 2021.

• O valor das ações saiu de $113 para $1,80.

Na luta pela sobrevivência, a startup trocou de CEO, demitiu 441 funcionários (um quarto do total), mirou na expansão internacional e… dormiu com o inimigo ao lançar uma funcionalidade de IA alimentada pelo próprio ChatGPT.

Apesar de 91% dos usuários darem feedbacks positivos, a startup decidiu mudar de fornecedor e de estratégia. Agora, ao invés de 1 assistente virtual para todo conteúdo do site, terá vários assistentes especializados em diferentes matérias em parceria com a startup ScaleAI.

Moral da história: se o seu modelo de negócios se baseia em mão de obra barata no exterior, há uma boa chance de que um modelo de IA faça de forma mais barata e rápida.

O que rolou Brasil adentro

• Pravaler, a plataforma de financiamento estudantil para calouros e veteranos, anuncia a conclusão da emissão de R$432mi em FIDCs.

• Tako, a fintech+rhtech organizando a rotina de pagamentos, sai do modo stealth com uma rodada de U$13.2 liderada pela a16z e Ribbit e ONEVC.

• EducBank, a edtech+fintech garantindo que escolas recebam 100% da mensalidade, capta R$84mi através da emissão de debêntures.

RD Summit: os principais insights desenhados pela Faster

Drop by Faster

Depois de 3 dias de RD Summit, +20 mil pessoas e muito conteúdo, a Faster não só anotou, como também ilustrou os insights das palestras mais esperadas do evento.

“Branding nos tempos do algoritmo. Não parece, mas essa é uma história de amor". Esse foi o tema da palestra da Guta Tolmasquim, assinada pelo Drop, que além de falar do casal branding e performance, conta a chegada de um terceiro elemento: as métricas de curto prazo.

Essa história conquistou o coração dos apaixonados por marketing que estiveram no evento, e também por conquistar o seu. Confere os principais insights, direto ao ponto e ilustrados, baixando aqui.

Tiktok: ninguém pode nos parar

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O TikTok mostrou mais uma vez que é imune a pressão. Enquanto sofria ameaças e proibições governamentais ao redor do mundo, a rede social chinesa das dancinhas coreografadas continuou crescendo, com sua receita internacional chegando nos U$17 bilhões no primeiro semestre deste ano (+60%).

A China continua sendo o maior mercado da empresa-mãe ByteDance, que tem outros apps como Douyin e Toutiao, com a receita total durante o primeiro semestre chegando a U$73 bilhões (+35%). O app ganha dinheiro das seguintes maneiras:

• Anúncios e propagandas (principal fonte)

• Taxa sobre vendas do e-commerce de produtos comprados pelo app

• Taxa sobre presentes virtuais (gifts) durante as lives

Os resultados colocam a ByteDance na cola da Meta em termos de receita: $73 vs $75bi, porém, ainda anos-luz de distância quando o assunto é valor de mercado, com a Meta valendo ~$1.4 trilhões no mercado de ações, enquanto o ByteDance está avaliada em ~$230 bilhões no mercado privado (já que ainda não fez IPO).

Os motivos são claros: incertezas no ambiente regulatório global (que podem banir o app a qualquer momento) e incerteza no ambiente regulatório local (já que o governo pode ou não ser sócio da empresa).

PS: Donald Trump prometeu impedir a proibição do app nos EUA caso fosse eleito.

Contra dados não há argumentos

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