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No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

• Apple: não desistiu e vai dobrar a aposta em notícias

• Sonos: e o redesign que custou o emprego do CEO

• Tic Tac: a bomba relógio do TikTok e seus refugiados.

• Trademark: a batalha dos JavaScripters

Apple: vai ter notícias para tudo e todos

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Na direção contrária da Meta - que minimizou a cobertura de notícias - bem como das mudanças do Google - que diminuiu o tráfego de pesquisa e adicionou resumos de notícias com inteligência artificial - a Apple decidiu dobrar sua aposta no seu aplicativo de notícias: Apple News.

• O app tem duas versões: Apple News (gratuito) e Apple News+ (pago)

• Foi lançado a meros 5 anos atrás

• Tem 125 milhões de usuários ativos mensais

• Tem 450 publishers entre seus clientes globais

No mesmo modelo do LinkedIn, a Apple emprega cerca de 100 editores, que filtram e escolhem as matérias de maior relevância no momento.

Como os publishers monetizam? No plano gratuito, a Apple faz a grana através de publicidade. No plano pago, a receita da mensalidade é compartilhada com publishers e os valores variam de acordo com o tempo de engajamento de seus artigos.

Porque isso importa? A confiança na mídia tradicional chegou nos seus menores níveis em 2024, com apenas 31% declarando confiar "totalmente" (8%) ou "razoavelmente" (23%). Os publishers, por sua vez, continuam lutando para encontrar seu lugar ao sol. Talvez, este lugar se pareça mais com uma maçã.

O que rolou mundo afora

• Neuralink: fez o implante cerebral em seu terceiro paciente humano e já planeja outros 30 para ainda este ano.

• Clearwater Analytics, o SaaS de contabilidade dos investidores profissionais adquire a Enfusion por $1.5bi para entrar em hedge funds.

• Mastodon: a rede social descentralizada está indo na direção contrária da OpenAI e quer se tornar uma instituição sem fins lucrativos.

• Toyota: é a mais nova valente contra o movimento remote work e pedir que os funcionários voltem aos escritórios 4x por semana.

• SEC: está processando Elon Musk por ter retardado o relatório que demonstrava sua participação de 5% no Twitter. A alegação diz que o objetivo foi adquirir posição maior à um preço menor.

O Redesign que custou o emprego do CEO

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A Sonos é uma empresa de sistemas de som domésticos. Ela está para a JBL assim como a Ferrari está para um Uno Mille. Até aí, nenhum problema, ambos agradam seus respectivos públicos...

O problema começou quando a Sonos decidiu reconstruir seu app que controla as caixinhas de som wireless. O plano era modernizar o design e oferecer melhor suporte para uma nova gama de produtos. O resultado foi:

• Bugs impedindo o alarme de tocar e a música de pausar

• Milhares de clientes frustrados reclamando nas redes sociais

• Uma queda de 13% nas ações desde o lançamento

• Demissão de 100 funcionários

• Troca de CEO

De saída: o atual CEO, Patrick Spence, que entrou na empresa em 2012 depois de uma carreira como executivo da BlackBerry. Além de um salário de conselheiro até Junho, Spence sai com $1.9 milhões de indenização e as ações da empresa.

De entrada: Tom Conrad, o CEO temporário, que além de ter uma tattoo do fone de ouvido da Sonos, foi um dos criadores do streaming Pandora e VP no Snap. Para a missão foi mal tava doidão, ele receberá $175k/mês e U$2.6mi em ações.

Apesar da receita de $1.52 bilhões durante o ano fiscal de 2024, a Sonos admite que o vacilo custou pelo menos $100mi aos caixas da empresa e o preço para refazê-lo não será menos que algumas dezenas de milhões.

Ps1: a CPO (Chief-product-officer), Maxime Bouvat-Merlin também está de saída.

Resoluções de Ano Novo do Product Manager

Dropped by Trybe

Primeira resolução do ano, check. O ano de 2025 mal começou, e a Trybe já está dando uma ajudinha para os Product Managers que não querem ficar para trás logo no começo.

Lidar com tecnologia na criação de produtos digitais pode ser estressante, principalmente quando banco de dados, arquitetura, APIs, JSONs e todas as siglas possíveis parecem de outro mundo. Tá na hora de falar a mesma língua.

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Trademark: Batalha dos JavaScripters

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Logo depois que a Netscape criou o JavaScript em 1995, a Sun Microsystem correu para registrar a marca. Alguns anos depois, em 2009, a Oracle comprou a Sun e levou também os direitos sobre o nome da linguagem de programação.

Agora, essa novela ganha um capítulo nas páginas judiciais com uma empresa chamada Deno Land criando uma petição para a Oracle largar o osso.

O argumento é o seguinte:

• O termo é genérico e se refere a uma linguagem de programação, não um produto controlado pela Oracle.

• A petição alega que a Oracle cometeu fraude ao reivindicar falsamente controle sobre JavaScript e ao renovar a marca registrada em 2019.

• Alega que a Oracle não utilizou ativamente a marca registrada JavaScript no comércio, o que é um requisito para manter o direito da marca registrada.

Além das +100k assinaturas já coletadas na petição, a Deno ainda ganhou suporte de peso do próprio criador Brendan Eich e do criador do Node.js, Ryan Dahl.

A Oracle tem até mês que vem para retirar voluntariamente sua reivindicação à marca registrada JavaScript. Caso não o faça, como já indicou, o caso segue para corte, potencialmente resultando no cancelamento da marca registrada e em uma festa de comemoração online de milhares de desenvolvedores da comunidade Java.

O que rolou Brasil adentro

• Meta: respondeu o governo brasileiro dizendo que não irá terminar com a checagem de fatos humana fora dos EUA até que tudo tenha sido testado.

• Nubank: quer dissuadir clientes a fazerem pix para bets/apostas. Ao tentarem fazer um pix, aparece a mensagem “que tal guardar esse dinheiro”

• Zenvia: está cortando 15% da folha para focar no segmento de Customer Cloud, e ainda considera a venda de outros ativos, como o CPaaS.

Se você tem um amigo que acha que o 5G é só o Wi-Fi que "anda mais rápido", ele precisa do TechDrop. O resumo tech mais afiado da internet, direto para virar assunto no happy hour ou no escritório.

Indique para aquele amigo que curte startups, entende seus memes do Zuck ou que só quer parecer mais inteligente no grupo da família mesmo - e o melhor, ganhe prêmios por isso.  

Os Refugiados do TikTok… Tic Tac, Tic Tac

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Domingo (19) é a data limite que o TikTok tem para encontrar um americano para chamar de dono e não ser banido do território nacional. Para garantir que não vão ficar sem a overdose dose diária de dopamina, mais de meio milhão de americanos correram para buscar abrigo em app menos conhecido, mas também chinês…

RedNote. O app saltou para o topo do ranking de downloads aplicativos gratuitos com o influxo de refugiados digitais, porém, seus números ainda não fazem cócegas aos demais gigantes:

• Instagram: 2.9 bilhões (sendo 170mi nos EUA)

• TikTok: 1.5 bilhões (sendo 170mi nos EUA)

• RedNote: 300 milhões de usuários (700k dos EUA nos últimos 2 dias)

Enquanto os americanos tentam se adaptar às diferenças culturais e as regras de censura do novo app, o clima continua tenso nos EUA, já que no Sábado (18) também acontece a festa de inauguração oficial do novo presidente Trump - que virou casaca e agora é contra o ban.

O encontro terá a participação dos CEOs tech mais importantes do país: Elon Musk, Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Sam Altman, Dara Khosrowshahi, Brian Armstrong - imagina o climão?

Ps1: Rolaram boatos de que o novo comprador do TikTok poderia ser Elon Musk, o que foi classificado como pura ficção pelos próprios chineses.

Ps2: Em paralelo a festa de inauguração, o Czar de Cripto e IA, David Sacks, está co-organizando o evento Crypto Ball Inaugural, para discutir políticas públicas de criptomoedas.

Contra dados não há argumentos

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