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💧 TikTok vai para o tudo ou nada

+ Jeff Bezos: quer ser o rei dos ads + até, The Body Shop!

Bom dia Droppers,

Hoje eu aprendi: que 99% das startups que captaram investimentos seed com a Sequoia na última década ainda estão operando ou foram adquiridas.

No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

  • TikTok: vai para o tudo ou nada nos EUA

  • DROPS: A família cresceu!

  • The Body Shop: mais uma gringa despedindo do Brasil.

  • Amazon: venda seus ads você também

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TikTok: vai para o tudo ou nada!

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img via The New Yorker

Os executivos do TikTok tem encontro marcado hoje, na suprema corte americana, para decidir seu futuro. Um dos casos judiciais mais importantes da era das redes sociais - com possíveis impactos na segurança nacional, na economia, no geopolítica, na estrutura social e mais - que define o banimento ou fechamento do app.

→ Banimento: é o que supostamente acontecerá, caso o TikTok não siga as demandas do governo americano, que basicamente consiste na empresa controladora, ByteDance, vender por completo sua operação nos EUA.

→ Fechamento: é o que o TikTok ameaça fazer, caso a suprema corte não volte atrás da sua decisão de forçar a venda do app a uma outra empresa. O app ficará indisponível para quase metade da população americana (170mi usuários americanos ativos mensais).

Tem grupo de whatsapp para a vaquinha..

E se de um lado existe o presidente Trump voltando atrás da sua decisão inicial e fazendo um apelo para que os juízes desistam ou atrasem a decisão, de outro tem os consórcios de bilionários fazendo fila para comprar o ativo, entre eles:

  • Frank McCourt, o bilionário do setor imobiliário e dono do time de beisebol LA Dodgers, criou um consórcio chamado Project Liberty e fez uma oferta de valor não revelado pelo app.

  • Steve Mnuchin, o ex-secretário do tesouro americano que hoje gere a Liberty Strategic Capital também criou um grupo de whatsapp entre brothers ricos para fazerem uma oferta.

  • Eric Schmidt, o ex-CEO do Google, que tem uma fortuna pessoal avaliada em +U$26 bilhões, também considera enviar sua oferta pelo app.

  • Bobby Kotick, o ex-CEO da Activision Blizzard, adquirida pela Microsoft por $69bi e Sam Altman, atual CEO da OpenAI, também demonstraram interesse em unir forças.

  • Kevin O’Leary, o famoso investidor do Shark Tank americano, disse que está formando um sindicato para tentar comprar o app. Em último caso, propôs a criação de um grupo bipartidário para colocar o app sob controle dos EUA.

$268 bilhões

A Bytedance, empresa controladora do app, ainda tem o capital fechado e está avaliada no mercado privado em $268 bilhões (uma das 3 empresas mais valiosas do mundo).

Porém, esse valor inclui todos os demais ativos da empresa, que incluem: Toutiao, Douyin, CapCup e vários outros. Uma possível venda da operação americana, que o app insiste não ser uma opção, estaria estimada em torno dos U$50 bilhões.

O que rolou mundo afora

  • Microsoft: é a última big tech a doar $1mi para inauguração de Trump, se juntando a Google, Meta, Amazon, OpenAI e Apple.

  • Ebay: viu suas ações saltarem ~9% quando a Meta disse que permitirá que algumas das suas listagens apareçam no Facebook Marketplace

  • Bluesky: a alternativa ao X de Elon e ao Threads de Zuck, está próximo de fechar uma rodada de investimento a um valuation de $700mi.

  • Tesla: os diretores terão que pagar até US$ 919 milhões para resolver reivindicações que pagaram a mais

  • Deel, a HRtech de crescimento mais rápido na história, é acusada de lavagem de dinheiro e falhas em processo de esquema de pirâmide.

  • Databricks vs Snowflake: as arqui-inimigas concorrentes da área de big data, estão interessadas em comprar a mesma startup de IA.

A família do DROPS cresceu.

BY DROPS TEAM

Depois de juntar dois maracanãs lotados nas nossas newsletters, estamos dando um grande passo na missão de deixar as conversas mais inteligentes na web brazuca: a integração de um programa focado em Marketing ao nosso ecossistema.

O que é o #M15? O ‘Marketing 15 Minutos’ é uma newscast semanal, curada por Thiago la Torre, que te atualiza das notícias que realmente importam para o mundo do Marketing.

Após uma primeira temporada de sucesso, com +5mi de views dos cortes, +4k inscritos e encontros com +40 líderes, o M15 se junta ao DROPS para reforçar a nossa comunidade de marketeiros.

Agora, é mais do que informar: é sobre dar voz, sobre engajar, sobre pertencer.

Em 2025, vamos reforçar este ecossistema com Análises, Peer Groups e CMO Surveys dando voz e espaços seguros para quem constrói o marketing.

Para te mostrar O PORQUÊ você deve fazer parte e a qualidade do ecossistema, preparamos um report - direto ao ponto - com os principais dados e notícias de 2024 que vão moldar 2025.

Caso queira receber o material, clique aqui.
Se você já tá na vibe notícias de 2025, pula pro Spotify aqui.
Lidera uma marca e faz sentido se conectar? Fala com o time do Drop aqui.

 

REACTS. sobre decisão da Meta de acabar com os fact-checkers.

Meta. disse que os fact-checkers eram o problema, os fact-checkers consideraram isso falso.

Já internamente, segundo a 404, o caos está instaurado com colaboradores protestando as mudanças, furiosos com os impactos na comunidade LGBTQ+.

Além deles, alguns governantes também demonstraram preocupação com a medida (Brasil, Canadá, Austrália), enquanto outro apoiou a decisão (EUA).

Buscas. por como cancelar a conta do Facebook ou do Instagram atingiram máximas históricas no Google Trends - bem como buscas por alternativas ao Facebook.

 

Despedida da The Body Shop no Brasil

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Depois do Walmart, Forever 21 e Fnac desistirem do Brasil, chegou a vez de mais um varejista gringa fazer as malas fechar as lojas por aqui: a britânica The Body Shop.

Não foi do dia para a noite. A ascensão e declínio da TBS tem uma longa história no Brasil, e a despedida é só a última peça de um dominó que começou a cair tem tempo.

1976: a TBS foi criada por Anitta Roddick em Brighton.
1984: abriu IPO e foi listada na bolsa de valores de Londres.
2006: a empresa fechou capital ao ser adquirida pela L’Oreal.
2017: foi a vez da brasileira Natura comprar o ativo por cerca de R$5.5bi.
2023: a Natura vendeu a empresa por meros R$1.6bi para a private equity Aurelius.

Mesmo com 2.5k lojas espalhadas em +70 países, a empresa já acumulava perdas anuais de ~R$500mi.

No ano passado, ao abrirem pedido de recuperação judicial na terra da rainha, fecharam 82 lojas no seu país natal e no mesmo ano abandonaram o mercado norte americano (50 lojas), o canadense (30 lojas) e abriram mais um pedido de RJ na Alemanha.

Apesar do mercado de beleza faturar U$500 bilhões e crescer 10% ao ano, a TBS não conseguiu encontrar um dono que soubesse gerir as dívidas e surfar as boas ondas do setor.

A boa notícia? As lojas da TBS estão em liquidação de estoque de até 70%.

 

O que rolou Brasil adentro

  • Archo Medical, a healthtech de doenças vasculares e tratamentos para aneurismas, captou R$5.7 milhões para o primeiro implante humano.

  • Uber acaba de lançar no Brasil a modalidade Shuttle, de ônibus fretados, com seu primeiro trajeto entre Guarulhos e São Paulo por R$30 ida-volta.

  • Yank Solutions, a startup de automação de processos via RPA, é a mais nova aquisição da Lecom, líder em gestão de processos BPM.

  • Meta: tem 30 dias para responder ao juiz Alexandre de Moraes, explicando sua decisão de terminar o programa de checagem de fatos.

 

Amazon: venda seus ads você também

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A abordagem da Amazon para desenvolvimentos de produtos gira em torno de construir soluções e resolver suas próprias necessidades para, somente depois, produtizá-las para que clientes externos possam comprar.

Dessa vez, não seria diferente. Foi assim com a Cloud Computing (AWS), com o Fulfillment by Amazon (FBA), com o SageMaker (ML/AI) e por fim, vem aí… o Retail Ad Service (RAS).

Poucos anos depois de adentrar o ringue dos anúncios online, a Amazon já subiu no pódio:

1o Lugar: Google com 0,27 centavos de cada dólar gasto
2o Lugar: Meta com 0,25 centavos de cada dólar gasto
3o Lugar: Amazon com 0,18 centavos de cada dólar gasto

Agora, a tecnologia que a gigante dos ecomms construiu para veicular os próprios ads está sendo disponibilizada para que outros varejistas possam fazer o mesmo. A Amazon passa então a competir com adtechs como a Criteo, uma das que mais surfaram a onda de Retail Media.

“Anúncios contextualmente relevantes no lugar certo e na hora certa”, é o que promete a Amazon.

Funciona? Bem, no último trimestre, a Amazon gerou $14,3 bilhões em receita publicitária, sendo que a maior parte veio de anúncios de produtos patrocinados.

Vale a pena? Do ponto de vista de receita, mesmo que extremamente bem sucedido, dificilmente faria alguma diferença significativa para a gigante. Por outro laaaado… o serviço está armazenado na AWS e pode fornecer dados valiosos para reforçar sua previsão de anúncios e tecnologia de recomendação.

Tem risco? Antitruste está de olho - o Google que o diga - mas, com o presidente Trump no poder e o FTC sob nova direção, a tendência é que o órgão regulador adote uma política mais flexível para os próximos anos.

Contra dados não há argumentos

via Quartr

Stats relevante

Durante o terceiro trimestre de 2024, a Amazon gerou:

Lojas online: $61.4 bilhões no trimestre
Cloud (AWS): $27.4 bilhões no trimestre
Ads: $14.3 bilhões no trimestre

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