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💧 Unicórnios Zoombies
+ Airbnb quer ser a Amazon das Viagens
Bom dia Droppers,
Hoje eu aprendi: que, cada vez mais, os produtores de Hollywood têm escolhido o elenco dos filmes e séries com base na quantidade de seguidores que os atores e atrizes possuem nas redes sociais.
No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
Walking Dead: a era dos unicórnios zumbis
Gringo é comprado por uma gringa
Intel: uma presa fácil para os rivais
Airbnb quer ser a Amazon das Viagens

Walking Dead: a era dos unicórnios zumbis
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Atingir o status de unicórnio — que avalia uma startup em US$ 1 bilhão — é o sonho de muitos empreendedores. Esse status, porém, não é garantia de sucesso e o sonho pode virar pesadelo bem rápido. A leva dos unicórnios de 2021 que o diga:
Das 354 startups que se tornaram unicórnio em 2021, apenas 1% delas (4 startups) foi até a linha de chegada do IPO e outros 3% (10 startups) foram adquiridas — algumas por menos que $1bi.
Do recorde de 1.200 unicórnios, apenas 30% levantaram capital nos últimos três anos, e metade com um valuation inferior a última rodada (downround).
Depois da bonanza de 2021, a realidade começou a mudar: os juros subiram, o acesso a crédito ficou mais caro, breakeven (gerar lucro) virou uma exigência, o crescimento a qualquer custo ficou no passado e, como se não fossem obstáculos suficientes, a inteligência artificial mudou as regras do jogo.
A disciplina fiscal de 2025 transformou os unicórnios-promessas em zumbis: não conseguem abrir IPO, não conseguem captar com o mesmo valuation, não encontram compradores ao mesmo preço.
Para Greg Martin, founder da Archer Venture Capital, a única – embora improvável – esperança é que o mercado enlouqueça novamente: “A menos que tenhamos outro ambiente de valuations irracionais, muitos destes unicórnios zumbis vão acabar no cemitério”.
O que rolou mundo afora
Meta: quer ler seus pensamentos com seu novo sistema de IA capaz de converter sua voz interior em texto digitado com até 80% de precisão.
Dell: está fechando um acordo de U$5bi para fornecer servidores de IA com GPUs da Nvidia para a xAi de Elon Musk.
xAi: para pagar as contas como a de cima, está em conversas para captar uma nova rodada que avaliaria a startup em U$75 bilhões.
OpenAi: recusou a oferta de U$97bi de Elon Musk, alegando que é apenas mais uma tentativa de perturbar sua concorrência.
Uber está processando a DoorDash, alegando a cobrança de taxas mais altas dos restaurantes se eles trabalharem com ambos os apps.
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O Gringo foi comprado por uma gringa
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Um dos conselhos mais conhecidos de Paul Graham para founders é o “Encontre um problema e resolva-o melhor do que ninguém”. O aplicativo Gringo não precisou ir tão longe para resolver um problemaço que todo dono de carro concorda:
Não precisar ir ao Detran! A proposta de valor é tão chamativa que o app acaba de ser comprado pela Corpay. A estratégia da empresa norte-americana para se consolidar como o maior player do mundo no ecossistema de mobilidade tem o Brasil, com seus +60 milhões de veículos, como ponto fundamental:
→ 2016: adquiriu o Sem Parar por U$1.3 bilhões;
→ 2024: adquiriu 70% da Zapay por U$56 milhões;
→ 2025: adquiriu a Gringo por valor não declarado;
Antes da aquisição, a Gringo chegou nos 2.5 milhões de usuários ativos mensais, transacionando +R$20bi através dos seus serviços de documentação, pagamentos de débitos veiculares e corretagem de seguro automotivo.
Não faltaram motivos para a gringa adquirir o Gringo. Segundo eles, o segmento de dívidas de automóveis é ~3x maior que o de pedágio e significativamente menos penetrado, o que ajudará a aumentar a taxa de crescimento orgânico da receita no Brasil, além de cross-sell e consolidação de carteira com o SemParar.
“Diversificando investimentos no seu bolso”
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O que rolou Brasil adentro
BRITech, o SaaS para gestão de investimentos, adquiriu as startups IT4 Finance e Sisfinance, que oferecem sistemas para o mercado financeiro.
Casas Bahia inicia operação do seu fundo de FIDC com capital inicial de R$300mi e meta de chegar até R$500mi.
iFood Pago, o banco digital do app de entregas, atingiu seu primeiro bilhão de faturamento e se prepara para lançar cartão de crédito para PJs.
Um ícone da tecnologia pode ser dividido
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Sem um CEO para chamar de seu desde Dezembro e acumulando baixa de -50% nas suas ações, a Intel está cheirando a presa fácil e duas de suas maiores concorrentes se preparam para um acordo que pode dividir o ícone americano:

Broadcom: está de olho na metade responsável pelo design de chips e departamentos de marketing.
TSMC: está de olho na metade que fica com as fábricas de chips da Intel nos EUA.
Nenhuma proposta formal foi apresentada e o presidente provisório, Frank Yeary, está intermediando as discussões com ambas predadoras empresas junto a equipe do presidente Trump — já que a Casa Branca dificilmente apoiará uma entidade estrangeira assumindo as fábricas de uma americana, dentro do próprio jardim.
Enquanto não decide seu futuro, a Intel vai tirando peso do barco: redução de custos e venda de negócios como sua unidade de chips programáveis, a Altera, que havia sido comprada em 2015 por U$16.7bi.
O Airbnb quer se tornar a Amazon das viagens
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A Amazon nasceu como uma livraria online, depois expandiu para CDs e DVDs, até eventualmente se tornou a loja de tudo. O Airbnb nasceu como uma plataforma de estadias, depois expandiu para experiências e, se depender do founder e CEO Brian Chesky, em breve se tornará:
"O lugar onde você vai para todas as suas necessidades de viagem e moradia”
O plano para se tornar a Amazon dos viajantes, que não foi descrito em detalhes pela empresa, deve incluir:
Mais personalização, análise preditivas e precificação dinâmica;
Expansão para além de experiências, como serviços de viagens;
Abrir a plataforma para integração com terceiros;
Gestão de propriedades compartilhada (imobiliárias de airbnb)
Segundo o CEO, o app foi acessado por +1.5 bilhões de aparelhos ao longo do ano, porém, com uma frequência baixa de 1-2x no ano. Ao expandir para além dos aluguéis de curto prazo, a expectativa é que o uso seja de 1-2x na semana.
O Airbnb registrou ~U$11 bilhões de receita no ano e a previsão é investir $250 milhões na criação de um novo Airbnb.
Contra dados não há argumentos


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