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💧 Do Vale-refeição para o Vale-tudo!
+ O evento da apple + O que rolou mundo afora e Brasil adentro...
Bom dia, Droppers!
A revolta das Alexas já começou. Não, não o Smart Speaker da Amazon. E sim os seres humanos com nome Alexa no RG, que estão tão bravos com a Amazon que montaram um movimento para “tomar o nome de volta”. Se você chama-se Alexa, pode se juntar a eles no site Human Alexa.
Na edição de hoje:
rhtech, hrtech, flash, benefícios corporativo
Já pensou se você não precisasse vender o seu vale-transporte para o colega para depois pagar sua gasolina? Ou se ao invés de passar as compras do mercado da esposa no vale-alimentação você pudesse utilizá-lo para comprar um livro na Amazon?
Benefícios corporativos sempre foram estáticos e engessados. Mas a Flash acaba de levantar U$100mi (ou meio bilhão de reais!), para transformá-los em benefícios flexíveis!
A velocidade da Flash
Lançada em 2019 por 3 empreendedores brasileiros, essa RHtech fornece um app para que funcionários das empresas contratantes possam mover o seu saldo entre as diferentes categorias disponíveis: alimentação, refeição, mobilidade, saúde, educação, cultura e entretenimento - e escolher onde querem gastar através de um cartão de bandeira Mastercard aceito em +2milhões de estabelecimento parceiros.
A startup monetiza a operação de duas formas:(1) Assinatura: valor pago pela empresa contratante que varia de acordo com a quantidade de funcionários;(2) Transação: uma comissão cada vez que o cartão é utilizado para uma compra.
Na carteira de cliente com milhares de empresas e centenas de milhares de funcionário, encontramos nomes conhecidos como MadeiraMadeira, a VTex, Loggi, LivUp, CNA, Dotz, Cimed, dentre outros.
Os demais super-heróis
Há algumas semanas falamos aqui sobre o quão quente está o mercado de RHtech com as rodadas levantadas pela Revelo, Gupy e Sólides - startups voltadas para gestão dos processos internos de RH.
A vertical de RHtech voltada para benefícios corporativos flexíveis não está menos concorrida - e nem menos capitalizada. Cheques de investimento com valores astronômicos, normalmente, tem 1 desses dois players presentes: SoftBank ou TigerGlobal.
Do lado do Softbank: a startup francesa Swile, que atua no mesmo segmento, captou U$200 milhões em sua última rodada e já tem presença forte no Brasil.
No lado da Tiger Global: a versão tropical, Flash, que com menos de 3 anos de existência e crescendo +1000% ao ano, já atingiu o status de unicórnio.
Ambas vão atrás do maior mercado de benefícios corporativos do mundo, o brasileiro, estimado em R$150bilhões - sendo que apenas 2% desse já adora o modelo flexível, e o restante ainda usa as soluções dos “big fours”: Sodexo, Ticket, Alelo e VR Benefícios.
O que rolou mundo afora
Better.com: a startup mais conhecida pelo seu CEO ter demitido 900 funcionários via zoom do que pelo seu produto, demitiu mais 3k, dessa vez, por telefone!
Tinder: quer saber se o seu match tem antecedentes criminais antes de ir em um encontro? O app está testando uma nova funcionalidade para isso.
Lego: o maior fabricante de brinquedos do mundo, viu sua receita crescer 27% em 2021 chegando a $8bilhões - e agora, além de lançar seu próprio eCommerce, está construindo uma fábrica na Ásia de $1bi.
Pokemon: um americano que usou o dinheiro do pacote de estímulo (covid) para comprar um card raro do Charizard agora vai para a cadeia por 36meses.
Google: depois de fazer 4 aquisições, se prepara para lançar o seu próprio fone de ouvido wireless. Não sabe o pq? Bem, a Apple vendeu 27 milhões de AirPods durante o último quarter, trazendo $12bi de receita.
Grammarly: o app de correção ortográfica/gramatical criado por um founder Ucraniano, está doando TODA a receita gerada por empresas russas desde 2004.
Amazon: anunciou que estará dividindo suas ações em uma proporção de 20:1 e um programa de recompra de U$10 bilhões.
Twitter: depois de ser banido da Russia, lançou uma versão protegida do app, livre de bloqueios e censura, na dark-web.
Os eventos da Apple voltaram…
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… e junto com eles, um cabo de recarregar com 1.8m de comprimento de R$700. Apesar de não ter feito nenhum anúncio daqueles que fazem os fãs acampar de noite em frente as Apple Stores, algumas novidades foram anunciadas:
Caro: O Novo Iphone SE, depois de dois anos digitando a senha pois seu FaceID não abria por causa da máscara, a Apple está voltando com o TouchID. A versão menor virá com 1 câmera e sairá nos EUA por $430 e no BR por R$4.199.
Caríssimo: Mac Studio, desenvolvido com foco em especialistas (engenheiros de som, edição de vídeos, desenvolvimento de apps), esse desktop vem com 2 componentes e um chip (M1 Ultra) que promete ser 3x mais rápido do que os anteriores. Tudo isso pela bagatela R$97k (na versão mais top).
O iPad também recebeu um upgrade na tela e no chip, e o iPhone 13 uma cor nova (verde). Além disso, a Apple TV+ está indo além do streaming de filmes e séries e entrando na transmissão ao vivo de esportes. A primeira parceria é com a MLB (liga de beisebol) que irá cobrir partidas em 8 países, incluindo a gente!
A estratégia…
O seleto clube de fanáticos da Apple era composto, até então, majoritariamente por americanos de bolsos fundos (~50% de marketshare nos EUA). Ao lançar uma versão “mais barata” do iPhone, a maçã, que possui 20% de marketshare global em smartphones, pode ir atrás dos demais 80% do mercado que atualmente passa raiva com o Android.
O que rolou Brasil adentro
Grão Direto, o marketplace de comercialização de grãos, capta rodada de R$40milhões liderada pela Amaggi, ADM, Cargill e LDC.
MedWay, a edtech com healthtech que visa melhorar a qualidade da assistência médica do país, capta R$45milhões liderada pela SoftBank Latin America Fund.
Contabilizei, a startup que oferece serviços e software de contabilidade online, capta rodada de R$320 milhões liderada pela SoftBank Latin America Fund.
Desko, a plataforma de gestão de escritórios e workplaces, capta R$2.5mi liderada pela Mercosul Ventures.
Gabriel, a startup tentando tornar as cidades mais inteligentes (smartcity), adquire a startup Retina Vision, que oferece uma plataforma para leitura de placas.
Grão, a fintech focando em micro investimentos é a mais nova aquisição do Grupo Rico do Tiago Nigro, por valor não revelado.
Contra dados não há argumentos
Status do dia
As 4 maiores empresas de tech dos Estados Unidos - Apple, Alphabet, Microsoft, Amazon - possuem quase tanto dinheiro em banco, $589 bilhões, quanto o país inteiro da Rússia, $630 bilhões.
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