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  • 💧 O valuation de $100bi com Hall da Fama do Vale

💧 O valuation de $100bi com Hall da Fama do Vale

+ Capex, a palavra de ordem das big techs + DEI, o fim de uma era.

Bom dia Droppers,

Hoje eu aprendi: que embora os homens sejam ~18% mais rápidos do que as mulheres em corridas de 5km, eles são apenas 11% mais rápidos em maratonas, 3,7% por cento mais rápidos em 50 e 100 milhas. Já em corridas de 195 milhas ou mais, as mulheres rotineiramente ultrapassam os homens.

No drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

  • DEI: será o fim de uma era?

  • OpenAI: está valendo U$100 bilhões

  • Airbnb: uma traveltech ou uma fintech?

  • Capex: a palavra de ordem das big techs

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O fim da era DEI?

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Há poucos anos o cargo de Diretor de Diversidade era uma das posições mais quentes do mercado, com a média salarial ultrapassando os R$100k/mês. Uma pandemia, algumas guerras e uma eleição depois..

A lista de empresas abandonando ou diminuindo orçamento das suas iniciativas (Diversidade, Equidade e Inclusão) só aumenta:

  • Harley-Davidson

  • John Deere

  • Microsoft

  • Google

  • Meta

  • Snap

  • Zoom

  • Jack Daniel’s

via Axios

E se por um lado a decisão possa parecer um top-down da mais alta hierarquia das big corps, o clima lá em baixo também não está lá aquelas coisas:

Uma pesquisa da FEI mostrou que ~75% dos entrevistados definiram a política DEI de suas empresas como ‘causadora de divisão’.
Uma decisão da Suprema Corte Americana no ano passado encerrou a ação afirmativa nas admissões em faculdades.
Mais de 30 estados americanos introduziram leis que proíbem ou limitam iniciativas de DEI.

A discussão é complexa, ainda mais após a McKinsey afirmar que seu estudo que correlacionava diversidade e lucro era falho. Agora, será que o "Vamos fazer porque é o certo a fazer” vai se sustentar ou a falta de retorno $$ e o buzz marketing esfriando levarão ao fim a era DEI?

A nova rodada de investimento da OpenAI

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Desde que a OpenAi recebeu os $10bilhões de investimento da Microsoft em janeiro do ano passado que os cofrinhos da startup não são abertos para investimentos externos. Mas isso está prestes a mudar.

Segundo o WSJ, a startup vai levantar uma nova rodada a um valuation de +$100 bilhões. Entre os possíveis investidores, o hall da fama do Vale:

  • Microsoft: que até colocou a OAI na lista de competidores, mas está mantendo os amigos próximos e os inimigos mais ainda.

  • Thrive Capital: a firma liderada de Nova York por Joshua Kushner que tem um fundo de $1bi para early-stage e $4bi para late-stage

  • Apple: que recentemente fechou uma parceria estratégica para integrar o ChatGPT nos novos modelos de iPhone, mas que não tem um histórico de investimento em startups.

  • Nvidia: que além de fornecedora e maior fabricantes de chip do mundo, poderia se tornar sócio de um de seus maiores clientes. Uma fidelização quase forçada.

Seguindo um de seus próprios mandamentos (“Mantenha sempre o ímpeto, é esta diretriz principal para gerenciar uma startup”), Sam Altman manteve a comunidade de IA de olhos abertos com dois lançamentos próximos:

→ Strawberry: um novo modelo de raciocínio capaz de resolver problemas complexos na primeira tentativa, sem alucinações. Porém, é mais caro e devagar que os demais modelos. Seu principal propósito seria gerar dados sintéticos para o seu próximo modelo…
→ Orion: o novo LLM carro-chefe da empresa, o GPT-5, que seria capaz de iniciar sua própria inteligência, e, em teoria, transcender a inteligência de nível humano.

O que rolou mundo afora

  • Binance: a corretora cripto apreendeu parte dos ativos palestinos guardados em sua plataforma a pedido de Israel.

  • Apple: mandou um recado para que os fornecedores se preparem, pois espera vender 10% mais iPhones que no ano passado.

  • Telegram: o CEO foi acusado de vários crimes e está proibido de sair da França mas, por enquanto, livre da cadeia após pagar fiança de €5mi.

Não gaste mais um segundo (humano) procurando informação

Apresentado por Village Labs

Um dos matadores da produtividade é a necessidade de navegar entre dezenas de ferramentas para conseguir uma única informação. Para ter uma ideia, uma empresa usa em média de 60 a 90 ferramentas dependendo do seu tamanho. Achou um absurdo? 

Então vamos fazer um teste rápido: para cada tipo de ferramenta respondida com SIM, some 10 pontos:

10. Ferramenta de Colaboração: Slack, Teams ou Discord..
10. Formulário e Surveys: Typeform, Google Forms, SurveyMonkey..
10. Customer Support: Zendesk, Front, Intercom..
10. Cloud: AWS, Google..
10. Project Management: Trello, Monday, Jira, ClickUp, Asana, Notion..
10. Devs: Auth0, Confluence, Firebase, Github, PagerDuty, Wix…
10. CRM: Hubspot, Salesforce, Pipedrive, Freshworks, Gong..

Se você somou +50 pontos, parabéns. Chegou a hora de conectar esse "frankstool" todo sem usar uma linha de código e receber updates diários do que realmente importa.

A VillageLabs faz isso e quer propor outro teste: que você use o poder da IA para não gastar mais um segundo humano procurando informação! Teste gratuitamente aqui ->

Airbnb: traveltech ou fintech?

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Você pode até conhecer o Airbnb como o app que aluga cabines na mata que aparecem no Instagram. Mas o lucro gerado com aluguéis conta apenas parte da história…

Qual a outra parte? Quando você aluga uma hospedagem para as suas próximas férias daqui a 6 meses, o Airbnb coleta o dinheiro, mas não faz o pagamento ao anfitrião até que a data de check-in chegue.

Durante este intervalo, seu dinheiro será investido em vários veículos de investimento (com bons retornos) fazendo com que o seu aluguel, somado às centenas de milhões de outros viajantes, girem ~U$7 bilhões os quais aplicados gerem ao Airbnb:

  • 3º trimestre de 2021: U$3 milhões

  • 3º trimestre de 2022: $58 milhões

  • 2º trimestre de 2023: $191 milhões

  • 2º trimestre de 2024: $226 milhões 😯 

No seu último balanço, cerca de 60% do lucro líquido do Airbnb veio do seu negócio principal (aluguel de curta duração), enquanto os demais 40% vieram dos rendimentos gerados por investimentos!

Para alegria das startups buscando investimentos e infelicidade do Airbnb, o FED já avisou que um corte na taxa de juros está por vir. Até lá, o Airbnb faz miséria com a reserva das suas próximas férias.

O que rolou Brasil adentro

  • X: pode sair do ar a qualquer momento depois de descumprir as ordens de Alexandre de Moraes. Como não reabriu as operações locais, não nomeou representante e nem bloqueou as contas solicitadas, o Juiz decidiu bloquear as contas bancárias da Starlink, outra empresa de Musk.

  • cellva, a biotech desenvolvendo bioingredientes nutracêuticos e alimentares, capta rodada de R$8.5mi.

  • AutoAgroMachines, a startup das máquinas agrícolas autônomas e inteligentes, capta R$8mi pelo PPI4.0 da zona franca de Manaus.

  • Vixting, a HRtech de saúde ocupacional e admissão digital, é a mais nova aquisição da Sankhya.

  • dtLabs, a plataforma no-code de criação de soluções de IA, é a mais nova aquisição parcial do Grupo Elsys por valor não divulgado.

  • Konecta BR, a agêencia especializada em soluções da Salesforce, é adquirida pela Taking, consultoria especializada em cloud e TI.

Capex: a palavra de ordem do momento

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CAPEX é a sigla em inglês para CAPital EXpenditure. No contabilizês, também é conhecido como Despesas de Capital ou Investimentos em Bens de Capitais. Já no bom e velho português, são os investimentos de longo prazo de uma empresa para comprar, melhorar ou manter coisas grandes e duráveis.

No caso tech, leia-se data centers, infraestrutura, fábricas, energia.

Historicamente, o CAPEX costuma ter uma relação inversamente proporcional com a taxa de juros. Se uma sobe, a outra desce. Mas, dessa vez, mesmo com a taxa de juros elevada, as big techs não tiraram o pé do acelerador:

  • CFO da Microsoft: “esperem que o investimento Capex do ano que vem seja ainda maior que deste ano”

  • CFO da Meta: “ esperem um crescimento significativo de CapEx em 2025”.

  • CEO do Google: “o risco de subinvestir é dramaticamente maior do que o risco de sobreinvestir”

  • CFO da Amazon: “investimentos de capital serão maiores no segundo semestre de 24”

E não são somente as big techs e suas grandes apostas em IA que elevaram os investimentos de Capex à máximas históricas. Alguns setores offline também estão em máximas históricas:

  • Capex de energia renováveis e alternativas

  • Capex do setor de segurança da Europa

  • Capex da indústria de extração de minérios

  • Capex dos setores de energia, materiais, indústria e utilidades

  • Capex do setor de construção do Japão

  • Capex das empresas de capital aberto da Índias

Investidores já levantaram dúvidas sobre "Capex demais e receita de menos”, apontando preocupações sobre (1) ROI e (2) sustentabilidade deste superciclo de investimentos.

Contra dados não há argumentos

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