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💧 VCs, IPOs e M&As LATAM!

+ O que rolou mundo afora e Brasil adentro!

Bom dia, droppers!

A ferramenta favorita dos users quando o WhatsApp fica fora do ar está ameaçada. O TSE quer suspender a operação do app Telegram pois não consegue intimá-los devido a falta de uma sede no país.

E se você não aguenta mais falar de BBB, mesmo na primeira semana do reality - segue esse guia de como bloquear as principais palavras-chaves da sua rede.

Enquanto isso, na edição de hoje:

venture capital, fusões e aquisições, IPO, startups, M&A

“Nunca desperdice uma boa crise” - Winston Churchill. Apesar da America Latina ter sido o continente mais afetado em número de mortes por covid entre qualquer outra região do mundo (segundo o The Economist), ela também foi a que chamou mais atenção dos venture capitalists ao redor do mundo.

  • U$20bi em venture capital foram distribuídos

  • 952 deals durante o ano de 2021.

  • Um valor médio por deal de R$21mi por deal

  • 3.2% de todo venture capital do mundo ($621bi)

Se comparado ao ano anterior, o volume de capital aumentou em 400%, um crescimento maior que o registrado nos EUA, Ásia e Europa.O resultado é claro… em 2018, existiam apenas 4 unicórnios (empresas privadas avaliadas >$1bi), quatro anos depois e a manada chega a 27 - sendo que o valor do mercado de tecnologia como um todo saiu de 7bi em 2010 para 221bi em 2020 (31x).

Dinheiro entrando:

De acordo com um levantamento feito pela Distrito, os segmentos mais promissores dos próximos anos são:

Fintech (Nubank, Picpay, Creditas, Mobilis, Toro) Insurtech (Justos, Sami, PIER, Azos, 180 Seguros, IZA, Darwin);Healthtech (Dr. Consulta, iClinic, Alice, Doctoralia, Memed, Vittude);Edtech (Conquer, Tera, Descomplica, DNC Group, mLearn);Infratech (CleanCloud, SkyOne, RocketChat, Aidax, Neurologic, Dataholics);

Apesar das tendências futuras apontarem para nichos que ainda não receberam tanta atenção, outros segmentos brilharam os olhos dos coletinhos da Faria Lima em 2021:

Fintech: 153 investimentos na casa dos U$3.5biRetailtech: 69 investimentos na casa dos U$1.03biProptech: 56 investimentos na casa dos U$1.01biEdtech: 50 investimentos na casa dos U$553miMobilidade: 41 investimentos na casa dos U$390mi

Dinheiro saindo:

Não só as entradas de capital bateram recorde no ano passado, como também as saidas. Diferente dos investimentos tradicionais, que têm um risco menor e uma liquidez maior. Empresas de VC aportam capital na esperança de que, um dia, as startups tenham algum Exit - em um múltiplo maior do que o registrado no momento do aporte. Existem dois principais formatos de saída:

M&A: no bom português, fusões e aquisições. Acontece quando uma startup é comprada ou fundida a operação de uma outra. Seja em forma de troca de ações, em pagamento em dinheiro ou um mix de ambos.Foram 278 M&A no ano, quase uma por dia útil e 70% a mais do que no ano anterior. Os compradores da vez foram:

Magazine Luiza: 12 operações.Locaweb: 8 operações.nuvini: 6 operaçõesAfya e Modalmais: 5 operações

IPO: em outras palavras, quando uma startup abre capital na bolsa de valores, no Brasil ou fora, trazendo liquidez para os acionistas que agora podem transacionar suas ações.Já na frente dos IPOs, foram 15 - o terceiro maior da história, atrás apenas de 2007 com 64 e 2020 com 28). Entre os principais estão:

VTex: que atingiu o valuation de U$3.7biNubank: que bateu U$50biGetNinjas: R$550miGetNet: $1.3biInfracommerce: R$870miDotz: R$390mi

O ano de 2022 não deve ser diferente. A representatividade do setor de tecnologia no PIB nacional ainda é de 4%, bem inferior ao de outros países como os 14% da Índia e 30% da China. Dentre os principais desafios que devem ser encontrados pela frente, estão a mão de obra qualificada (40k novos devs graduados por ano, mas o mercado precisa de 100k), acesso e provisão de internet é desigual e cara e, claro, a frequente instabilidade política.

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O que rolou mundo afora

  • Cripto.com, é a última corretora cripto a sofrer um ataque hacker, que comprometeu ~4.6k ETH - que no valor atual chega a ~U$15mi.

  • Netflix, está aumentado o preço da assinatura nos EUA e Canada em $1.50/mês, o que pode gerar uma receita adicional de $1.5bi/ano - visto que ambos mercados representam +30% da sua base.

  • 5G: Verizon e AT&T decidiram atrasar o lançamento das redes 5G depois que os aeroportos avisaram sobre os riscos e impactos nos voos.

  • Europa: a venda de carros na União Européia caíram pelo sexto mês seguido em dezembro devido a falta de chips e produção limitada.

  • Semana de 4 dias: está ganhando tração e 30 empresas da Europa devem aderir a ideia do final de semana de 3 dias.

  • Airbnb: o CEO Brian Chesky anunciou que irá viver de AirBnb em AirBnb daqui para frente.

  • SEMRush: um dos maiores softwares para SEO, adquire a startup Backlinko e adiciona novas soluções no portfólio, além de 500k em tráfego.

O que rolou Brasil adentro

  • Partyou, a plataforma cuidando da vida financeira dos universitários, capta seed round de U$3mi em rodada liderada pelo Bradesco PE&VC.

  • Tabas, a proptech especializada em aluguel de longo prazo de imóveis mobiliados e de design exclusivo, capta U$14mi em rodada série A.

  • Sinqia, (SQIA3) que oferecendo softwares para o segmento financeiro, adquire a startup Lote45, especializada na gestão de portfólio e controle de riscos.

  • Agrolend, a fintech que oferece crédito ao pequeno e médio produtor rural, capta R$120mi em rodada liderada pela Valor Capital

Contra dados não há argumentos

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