WTF is Interoperabilidade?

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Quando você se cansar da TIM, ao invés de ligar para Judite implorando para cancelar sua linha e perder de uma vez por todas seu número de celular, você pode ir até a concorrente (Vivo/Oi/Claro) e pedir para transferir seu número da outra operadora.

Isso só é possível graças à chamada interoperabilidade. Um conceito, até hoje, ignorado pelas big techs. Mas isso está prestes a mudar. Um novo padrão para redes sociais está surgindo. Mais aberto, mais descentralizado, dando mais autonomia e controle ao usuário final. À frente de tudo isso, o protocolo ActivityPub.

Os últimos 15 anos foram ditados pela construção de grandes muros ao redor do reino de poucos (Facebook, Instagram, LinkedIn, Reddit). Um mundo descentralizado significaria a queda desses muros - ou melhor, a instalação de portas. Descentralizar as redes sociais é separar completamente a interface do usuário dos dados delas.

• Quer migrar do Instagram para o TikTok sem perder seus conteúdos e seguidores? Ok.

• Quer usar o Tumblr para interagir com os posts do Instagram? Sem problemas.

• Quer visualizar os posts do Medium pelo Flipboard? Vai lá, jovem padawan.

Tumblr, Medium, Mozilla, Mastodon, Flipboard são algumas das redes que já se juntaram ao movimento. Por fim, os players capazes de trazer mais que metade da internet, Meta e WordPress também já estão dando os primeiros passos.

O que rolou mundo afora

• Evernote: demite os últimos 98 funcionários que trabalhavam na startup antes da aquisição pela Bending Spoons.

• Threads: chega aos 70 milhões de usuários. Para o app alcançar o mesmo tamanho do Twitter, basta que 1 a cada 4 usuários do IG baixem o app.

• WhatsApp: vai, finalmente, permitir que usuários criem abas para separar chats pessoais e de trabalho.

• Amazon: um gerente que roubou quase $10mi com faturas falsas e usou o dinheiro para comprar uma casa, um Tesla e um Lamborghini foi condenado a 16 anos de prisão.

A Esfera gigante!

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Esqueça as pirâmides do Egito, esqueça a Torre Eiffel de Paris, esqueça o Big Ben de Londres… o prédio que roubou toda a atenção este final de semana foi A Esfera de Las Vegas.

A Esfera foi construída utilizando 16.000 painéis de LED e pode ser vista há vários kms de distância por boa parte da cidade. O lugar tem capacidade para 18600 pessoas e custou U$2.3 bilhões para ser construído (mais de U$100k por assento).

O idealizador (e financiador) do projeto é o bilionário James Dolan - que além de cantor de blues, é herdeiro do criador da HBO e Cablevision, dono do time de basquete NY Knicks, do time de hockey NY Rangers e da MSG (que é dona da Madison Square Garden em Nova York).

Dolan sonha com a esfera gigante há anos, mas tirá-la do papel não tem sido fácil: suspensões de obra, pandemia, cadeia de suprimentos global interrompida, escassez de equipamentos de áudio e vídeo. Até que em 2021, ele decide "spinoffar" o projeto da MSG e criar a Sphere Entertainment Co. - que já acumula alta de ~50% no ano.

O plano é monetizar a esfera tanto dentro quanto fora.

Por fora: este final de semana, a esfera se transformou em uma bola de basquete gigantesca para divulgar a estreia da Summer League. Os planos futuros incluem naming rights, expansão para eSportes, etc.

Por dentro: já tem shows do U2 programado, além de uma experiência imersiva criada por Darren Aranofsky - o gênio por trás Cisnei Negro, A Baleia e outros.

A loucura do bilionário que colocou +$2bi para construir uma bola gigante no meio do deserto já se tornou realidade. Agora é ver se irá, também, se tornar lucrativa.

O que rolou Brasil adentro

• sheerME, startup portuguesa focada em serviços de bem-estar e beleza, capta rodada de R$12mi, liderada pela Lince Capital, e planeja expansão para o Brasil.

• Payface, a fintech de meio de pagamentos com reconhecimento facial, capta R$45mi em rodada série A liderada pelo BTG Pactual.

• Tera, a edtech formando profissionais para a nova economia digital, capta rodada de R$10mi liderada pela X8 Investimentos.

• Exato, a startup realizando background checks de CPFs e CNPJs, capta R$17mi em rodada liderada pelo braço de venture capital do Bradesco

Fake reviews no Brasil

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A indústria dos freelas online invadiu o Brasil e, hoje, é possível contratar praticamente qualquer serviço. É uma inundação de serviços (designers, influencers, reparos, entregadores, professores, etc.), de plataformas (99Frella, VintePila, Vinteconto, etc), e de ofertas (reviews, programas, transcrições, jingles, etc.).

Mas um tipo de serviço, em particular, tem ganhado tração e atraído atenção, incluindo as autoridades: as avaliações falsas de produtos e serviços.

Conforme lojistas online descobrem o peso de um review positivo na página de avaliações de produto, mais investem em criá-las. E, nessas plataformas, é possível contratar o serviço (incluindo um vídeo de 1 minuto seguindo o script pré-estabelecido) por meros R$20.

Os produtos em análise vão do banal ao menos crível: cursos online, pílulas para perda de peso instantânea, remédios para crescer o cabelo, óleos íntimos e soluções para disfunção erétil.

A prática infringe as leis de consumo do Brasil, mas as autoridades ainda não encontraram uma forma efetiva de controlar a nova prática. Apesar disso, alguns casos já viraram headline como a Money Looks, a Gomic Beauty e a Gotas da India.

Contra dados não há argumentos

Status do dia

93% dos usuários dizem que as avaliações online tiveram impacto em suas decisões de compra.Quase metade de todos os usuários da Internet publicam avaliações online todos os meses.- via Podium