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💧 Zuck (de novo) no banco dos réus

+ Netflix quer o Trilhão + a rede social da OpenAI

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Bom dia Droppers, ready for the holidays? Na sexta e segunda a equipe do Drop descansa e nossa news não chegará até você — recomendamos o mesmo!

Hoje eu aprendi: que no ano 2000, os fundadores da Netflix ofereceram a empresa à Blockbuster por US$ 50 milhões. A Blockbuster recusou, acreditando que o streaming era uma tendência passageira. Em 2025, a Netflix vale ~US$ 400 bilhões, e a Blockbuster tem apenas uma loja restante.

No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

Netflix rumo ao exclusivo grupo do trilhão
 META vs. FTC: Zuck vira réu novamente
 OpenAi: um bilhão de usuários e uma rede social

🎧️ Drop-to-listen: detalhes e bastidores de como a startup brasileira StopClub captou grana e cresceu em silêncio para desafiar o status quo da Uber na relação motorista-app. Toda a história você vê no novo ep. do Off The Grid

BIG TECH

META vs. FTC: Zuck vira réu novamente

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O visual está diferente, mas a cadeira que Zuckerberg sentou esta semana é a mesma: a dos réus. Dessa vez, para depor sobre as acusações do FTC (Comissão Federal de Comércio) sobre práticas antitruste. Em jogo, estão dois dos seus maiores ativos: o Instagram e o WhatsApp.

Lado do acusador:

Entre as testemunhas dos acusadores espera-se até uma suposta parceria da Meta com o partido comunista chinês para desenvolver uma versão censurada de suas ferramentas – pelo menos é o que o senador Hawley já fez fora da corte. Mas o cerne da acusação é esse:

  • Buy or Bury: prática anticoncorrencial de adquirir rivais ou copiar funções delas para impedir o crescimento.

  • Redução de concorrência: comprando IG e WhatsApp, a Meta teria sufocado a inovação.

Lado do Acusado:

Os advogados da Meta foram bem preparados para o tribunal com uma apresentação com 88 slides para provar a inocência. Os argumentos são divididos em 3 frentes:

  1. Meta não é um monopólio: já que não cobra pelos seus produtos, não restringe produção e não reduz a qualidade abaixo do nível competitivo. Além disso, enfrentam forte concorrência, inclusive estrangeira.

  2. As aquisições do Insta foram pró-competição e inovação: o app cresceu de 3,9 milhões de usuários nos EUA em 2012 para mais de 230 milhões hoje, lançou dezenas de novos recursos, implantou sistema de anúncios e transitou para uma infra de classe mundial.

  3. Os resultados da aquisição foram extraordinários para o consumidor: em números, a Meta afirma que os consumidores saíram de uma economia de US$ 38,5 bilhões para US$ 110 bilhões por ano usando seus apps.

Enquanto fazemos pipoca para assistir a treta federal, vale lembrar que a Meta comprou o Instagram por US$ 1 bi em 2012, com a autorização do próprio FTC. Treze anos o app sozinho vale entre US$$ 200 e US$ 400 bi.

P.S.1 Nota para os ansiosos: o julgamento está previsto para durar oito semanas.
P.S.2: O Google também é réu em processo antitruste que pode levar a se desfazer do Google Chrome. A próxima etapa do julgamento deve ocorrer ainda este mês.
P.S.3: Apple também está na corte, mas do velho continente. Nesse caso, por sua política de dados e privacidade.

MÍDIA

Netflix rumo ao exclusivo grupo do trilhão

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Enquanto a maioria das big techs desviam das balas perdidas da guerra tarifária, processos antitruste e de privacidade, a Netflix aproveitou a ~aparente~ imunidade para traçar um plano para entrar no clube do trilhão da tecnologia.

  • A tudum já vem colhendo os resultados positivos das suas últimas decisões, que incluíram planos com anúncios, aumento dos preços e até a polêmica restrição do compartilhamento de senhas.

O resultado foi suas ações subindo +50% nos últimos 12 meses. Mas, para se juntar ao seleto clube do trilhão – composto por Microsoft, Apple, Google, Nvidia, Tesla, Amazon e Meta – a líder do streaming vai precisar mais que triplicar seu valor de mercado.

Para chegar lá, a estratégia precisa ser agressiva e conta com:

  • Expansão além das fronteiras da América do Norte: em especial Brasil, onde ainda há espaço para conteúdo local, e Índia, onde Disney+ e Amazon lideram com folga.

  • Tecnologia própria de anúncios: hoje a Netflix depende da Microsoft e outros integradores para rodar sua vertical que iniciou em 2022 e já gera ~U$2bi de receita. A criação de uma ad-tech in house dará mais controle sobre os dados e comportamento de consumo.

  • Dobrar a aposta em conteúdos esportivos: depois do sucesso de Mike Tyson vs Jake Paul, que chegou a derrubar os servidores da Netflix, e a partida entre Nadal vs Alcaraz, que derrubou o Rafael, é hora de aumentar as odds.

No dia seguinte da revelação do seu plano de dominação global, as ações da $NFLX ( ▲ 4.51% ) subiram +4,8%.

MUNDO AFORA
  • Apple: está decidida a bater a meta na corrida dos óculos de realidade virtual/aumentada e o Vision Pro se tornou a nova obsessão de Tim Cook.

  • Tesla: vendeu 128,1k veículos elétricos nos EUA no primeiro trimestre, mais que as 10 marcas seguintes do ranking combinadas nos EUA.

  • OTAN: adquiriu oficialmente uma plataforma de IA para combate militar, da Palantir, chamada Maven Smart System.

  • 4chan: o fórum do submundo da internet, está fora do ar depois de um ataque hacker que expôs o código do site, email dos moderadores e mais.

  • Zhipu: a startup chinesa que você nunca ouviu falar, desenvolveu um rival do ChatGPT e agora entra na fila dos IPOs chineses.

  • Nvidia: foi proibida pelo governo americano de exportar chips H20 para China indefinitivamente, o que pode gerar um impacto de $5.5bi no caixa.

  • Figma: aplicou para abrir seu IPO confidencialmente, mais de um ano depois que a sua aquisição de $20bi pela Adobe deu errado.

Sonegando com Silicon Six

O grupo de big techs conhecido como "Silicon Six" está sendo acusado de sonegar quase US$ 278 bilhões em impostos corporativos nos EUA.

Amazon, Meta, Alphabet, Netflix, Apple e Microsoft geraram US$ 11 tri em receita nos últimos 10 anos, no entanto, pagaram uma média de 18,8% em impostos – em comparação com uma média de 29,7%, de acordo com a Fair Tax Foundation (FTF).

DROP BY ONFLY

A Felicidade para viajar está On!

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BRASIL ADENTRO
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*Conteúdo de marca parceira

STATS RELEVANTE

30X

A chegada do Pix transformou o A2A (account to account) no principal método de pagamento brasileiro, tanto no e-commerce quanto nos pontos de venda físicos (PDVs). Depois de crescer quase 30 vezes em volume em quatro anos e chegar a US$ 35 bilhões, a previsão é que os pagamentos A2A cheguem a US$ 86 bilhões em 2030.

DROP BY HOSTINGER HORIZONS

“O boom dos Micro-SaaS”

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Sabe o que é Micro-SaaS? É tipo um sistema de bolso: um app web enxuto, focado em resolver uma dor específica, feito por uma (ou poucas) pessoas. Na prática? Receita recorrente e autonomia total.

  • E o boom desse modelo só cresce com o avanço do vibe-coding — o novo normal em que você não precisa ser dev para tirar uma ideia do papel. A inteligência artificial programa pra você. Literalmente.

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IA + SOCIAL

OpenAI: um bilhão de usuários e uma rede social

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Na semana passada, o CEO da OpenAI revelou (sem querer querendo) que a base de usuários do ChatGPT tem dobrado a cada duas semanas, e que 10% da população global (~800 milhões pessoas) já usa alguma solução da OpenAI.

Com o número crescendo e um time de desenvolvimento que não para de lançar novas funcionalidades e modelos, Sam Altman pode mudar seu foco para um novo desafio: a rede social da OpenAI. Afinal…

  • o Gemini abastece no posto do buscador do Google e nos vídeos do Youtube.

  • o Llama bebe da fonte do Facebook e do Instagram (mas garante que não faz isso no WhatsApp).

  • o Grok se juntou à praça pública da web (X) e garantiu combustível para a vida.

Tem motivo, tem exemplo e tem rumores. Os primeiros surgiram no fim de fevereiro e o próprio Sam Altman disse: “ok, tudo bem, talvez façamos uma rede social”. E não demorou para ele realmente jogar a carta Reverse do Uno, construir um aplicativo social e começar a pedir feedback do protótipo.

Por enquanto não há confirmações das funcionalidades, mas as informações internas falam sobre um protótipo de feed social para imagens geradas no ChatGPT. Basicamente: um Instagram de IA.

Também não está claro se um dia esse app verá a luz do dia. Mas, se realmente for lançada, o gráfico abaixo é um ótimo indicativo do que podemos esperar – além de muita foto versão Pixar e Turma da Mônica:

CONTRA DADOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

Temu agora teme o Google

O app chinês Temu cortou 100% dos seus investimentos no Google Shopping e os resultados, em impressões e app ranking, colapsaram da noite para o dia!

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