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💧 Vagas de Emprego Fantasmas

+ Updates do Espaço + Diversidade vs. Lucratividade

Bom dia Droppers,

Hoje eu aprendi: que Stephen Hawking completou sua teoria final do multiverso, explicando como a humanidade poderia detectar universos paralelos, apenas 10 dias antes de morrer.

No TechDrop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

  • 3 em cada 10 empresas admitem postar vagas de emprego fantasmas

  • Do espaço e além: os updates do que tá rolando fora da Terra

  • O fim de uma Americanas era

  • Diversidade vs. Lucratividade: a McKinsey se pronunciou

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As vagas de emprego fantasmas

vagas de emprego, fake, contratação

Aplicou para aquela vaga de emprego na empresa dos seus sonhos e está no vácuo há meses, sem nenhum retorno? Fique calmo. O problema pode não ser você.

O problema pode ser que a vaga nunca existiu em primeiro lugar. É o que mostra uma pesquisa com +650 gestores de contratações do site Resume Builder:

  • 3 em cada 10 empresas admitem postar vagas de empregos falsas;

  • 70% dos gerentes acreditam que a publicação de vagas falsas aumentaram a receita;

  • 65% dos gestores acreditam que os anúncios de vagas tiveram um impacto positivo no moral;

  • 77% dos gestores relataram um aumento na produtividade entre os trabalhadores.

Entre os principais motivos que levam empresas a publicar vagas falsas estão (1) fazer com que os funcionários atuais pensem que o negócio está crescendo, (2) passar a sensação de que estão fazendo um esforço para contratar mais trabalhadores e aliviar suas cargas de trabalho existentes e (3) sinalizar aos funcionários atuais que eles são substituíveis.

E se você ainda não está put* chocado, espera só descobrir que 7 a cada 10 destes gerentes de contratação consideram que a prática é moralmente aceitável e benéfica para os negócios.

O que rolou mundo afora

  • Spotify: agora tem mais de 250.000 podcasts de vídeo e mais de 170 milhões de usuários assistiram a um podcast de vídeo no app.

  • Meta: foi acusada pela UE de violar a lei (DMA) com seu modelo "pague ou aceite" - onde usuários podem pagar uma assinatura para não ver ads ou usar o app gratuitamente com ads.

  • Netflix e Amazon foram responsáveis ​​por 53% de todos os pedidos de conteúdo de streaming original no 1° trimestre - 340 filmes/séries.

  • Salesforce: votou contra o bônus salarial de ~U$40 milhões para o CEO Marc Benioff e outros executivos.

  • Youtube: está mostrando anúncios NSFW (not safe for work) novamente, apesar da promessa do Google em acabar com eles.

TRENDING
Tesla: viu suas ações subirem 10% após superar expectativas de Wall Street e entregar 443.956 carros no segundo tri de 2024. Apesar disso, o volume é 14% menor que no mesmo período do ano passado.

Chegou o report essencial para quem trabalha com marketing

Apresentado por Zoho Marketing Plus

Seja para o marketeiro, o mercadológico ou o “digital marketer”, uma coisa é unânime: o marketing já é dominado por tecnologia. E a falta de integração é um grande desafio.

É dados pra lá. Atribuição pra cá. IA acolá. Para não ficar no achismo, a Zoho e a Conversion se juntaram e perguntaram para +230 profissionais que estão na arena, qual a realidade do uso de martechs no Brasil? Alguns insights:

  • Empresas investem em média 31,3% do orçamento de marketing em martechs;

  • 37,1% das empresas acreditam não aproveitar todo o potencial das ferramentas de martech, enquanto 34% não concordam nem discordam sobre o assunto;

  • 60,5% avaliam a integração entre diferentes ferramentas de Martechs como regular, ruim ou péssima;

  • Criação de conteúdo, análise de dados e SEO são os principais alvos do uso de inteligência artificial - com 60% dos entrevistados utilizando no dia-a-dia.

Quer ver mais insights sobre Martechs? Baixe o Report “Martechs e a transformação do marketing digital no Brasil" clicando aqui.

Updates diretamente do espaço

boeing, spacex, blue origin, china, elon musk, jeff bezos

Tudo indica que se a indústria de exploração espacial continuar no ritmo que está, em breve o Drop terá que abrir, além do Brasil adentro e Mundo afora, a sessão “Do Espaço e além". Somente nos últimos 5 dias, olha só o que aconteceu para além dos limites terrestres:

  • Boeing: enviou dois astronautas da NASA para a estação espacial internacional (ISS) com o plano de ficar 1 semana. Já se passaram 3 e eles continuam lá depois de 3 tentativas de retorno canceladas por problemas no sistema de propulsão da cápsula. A empresa afirma que eles não estão encalhados no espaço mas, tudo indica o contrário.

  • SpaceX: fechou com a NASA a destruição da estação espacial internacional pelo valor de U$843 milhões. A empresa de Musk irá projetar um veículo especialmente para finalidade de arrastar a ISS (que tem o tamanho de um campo de futebol) de volta à Terra, após o fim de sua vida operacional em 2030.

  • Blue Origin: a startup espacial de Jeff Bezos pediu à FAA que limitasse os lançamentos de foguetes da SpaceX, citando várias preocupações, especialmente para o meio ambiente local. Musk respondeu “você não pode processar seu caminho para o espaço".

  • China: lançou um foguete por engano. A empresa privada chinesa estava testando um de seus foguetes quando, sem querer, o disparou. O foguete ficou menos de 2 minutos no ar até explodir e cair de volta. O episódio gerou vários vídeos dos chineses moradores da província correndo para se salvar.

O que rolou Brasil adentro

  • Casa do Pão de Queijo: é a mais nova franquia brasileira com dívidas de até R$57mi a pedir recuperação judicial.

  • Guarda Aqui, um dos maiores self-storages do Brasil, é adquirido pela concorrente GoodStorage.

  • Eve, a startup da Embraer fabricante de veículos eVTOLs (Veículos Elétricos de Decolagem e Pouso Vertical), capta rodada de U$94mi.

  • GestãoDS, o saas para gestão de clínicas e consultórios médicos, adquire a concorrente Metacem.

  • Tivita, a startup de emissão automática de NFs para clínicas e consultórios, capta rodada de U$6mi com Fintech Collective.

O fim de uma Americanas era

submarino, shoptime, americanas, ecommerce

Enquanto tenta desembaraçar os fios que estão os enforcando - escândalos contábeis, rombo de R$25bi, diretores presos, recuperação judicial, boleto das dívidas batendo na porta - a Americanas também tenta organizar a casa.

Para tanto, anunciou o “fim” de duas marcas icônicas da internet brasileira:

  • Submarino: o site que nasceu em 1999 e se juntou ao grupo em 2006, especializado em produtos eletrônicos e com uma vertente de passagens e hospedagem tinha cerca de ~5mi visitas mensais;

  • Shoptime: a marca criada em 1995 e adquirida em 2005 foi a responsável por trazer o conceito de homeshopping (compras de produtos pelo telefone enquanto assiste tv) e tinha ~6,2mi visitas mensais.

Os produtos dos sites não deixarão de existir, mas serão encontrados apenas no site/marketplace da Americanas, que conta com ~73mi visitas mensais.

Diversidade vs. Lucratividade

McKinsey, diversidade, DEI, consultoria

Desde 2015, quando a McKinsey publicou sua pesquisa mostrando a conexão positiva entre o lucro das empresas e a diversidade, que investidores e executivos correram para tornar o conselho das empresas mais heterogêneos - incluindo mais mulheres, mais minorias. Só tem um detalhe:

O estudo era falho e o resultado não existente. O estudo influenciou políticas e decisões de investimento dos últimos 9 anos:

 a BlackRock, por exemplo, apoia uma meta de diversidade de 30% nos conselhos através de suas diretrizes de votação;
 a SEC usou o estudo em 2020 para explicar por que apoiou a divulgação corporativa de métricas de diversidade;
 a Nasdaq citou a pesquisa como prova quando solicitou a criação de uma regra que exige que as empresas listadas tenham diversidade mínima nos conselhos.

Mas depois de inúmeros consultores e acadêmicos tentarem replicar os resultados alcançados sem sucesso, a McKinsey decidiu se pronunciar, admitindo que correlacionou os lucros ao longo de vários anos à diversidade no final do período - o que significa que o máximo que pôde provar é que a rentabilidade conduziu a mais diversidade, e não o contrário.

Isso não significa dizer que a falta de diversidade é boa para o lucro. Significa, simplesmente, que não existe relação de causa-efeito comprovada entre essas variáveis. E também não esconde nem resolve o fato de que apenas 1.6% dos CEOs das empresas da S&P500 são negros, por exemplo.

Agora, as empresas continuarão a promover diversidade porque é o certo a fazer, ou o tema deixará de ser estratégico na agenda, pois não é o caminho das pedras para ter mais lucro?

Contra dados não há argumentos

Stats do dia

Foi criado um ETF especificamente para rastrear empresas com alto índice de diversidade.
Desde o seu lançamento em 2016, o retorno do fundo ficou mais de 70 pontos percentuais atrás do das 1.000 maiores empresas e encolheu de um pico de US$ 400 milhões para US$ 245 milhões.

via WSJ

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